Macroscopio: A virulência na política à portuguesa...Meneses não se está a aguentar.

27-01-2012
marcar artigo

Nota prévia do Macro:

Mendes Bota - acha que há uma campanha orquestrada contra Meneses... Lembre-mo-nos do que foi a captura do poder nesta últimas directas no PSD. Lembre-mo-nos da forma como psd sempre tratou as suas lideranças fracas... Meneses foi semeando joio e agora só pode colher joio. Santana não ajuda, só fragmenta, as ideias e as propostas de Meneses são de fugir, o que existe é zigue-zagueante e frágil, o partido está mais dividido do que nunca, a opinião pública e publicada assim como a sociedade - sentem-se cada vez mais arredados da sua direcção... Tudo aponta para um esmagamento de Meneses ainda antes de 2009, como há dias Manuela Ferreira leite afirmava ao Expresso.

Numa palavra: Meneses nunca deveria ter saído de Gaia e a sua prestação política (nacional) foi sempre sofrível. Marques Mendes tinha razão, apesar de ter perdido Lisboa para o PS, e bem.

A vida política em Portugal está cada vez mais desgastante e virulenta. E o ciclo de vida dos políticos, à semelhança dos electrodomésticos, está a encurtar-se drásticamente.

Este é o momento de "futebolização da política". Hoje fazer uma legislatura até ao fim é já um milagre, fazer duas são dois milagres.

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

"A distrital do PSD-Algarve, presidida por Mendes Bota, denunciou ontem “uma gigantesca campanha de assassinato político em curso contra o líder do PSD, Luís Filipe Menezes”, com a cumplicidade de militantes do partido.

De acordo com um comunicado da distrital social-democrata, Luís Filipe Menezes é alvo, desde que foi eleito, de uma “campanha de assassinato político” que “mobiliza todo o complexo político-mediático, onde se faz sentir a influência do poder tentacular do Governo socialista”. Mais: “Tal campanha conta com a vergonhosa cumplicidade e conivência activa de um conjunto de protagonistas, cujo nome ainda figura na listagem de militantes do PSD.”

Pacheco Pereira, Paula Teixeira da Cruz, Nuno Morais Sarmento e Aguiar-Branco, entre outros, são os principais críticos de Menezes.

O PSD-Algarve exortou “todas as estruturas de base do PSD a reagir contra esta tentativa de assalto ao poder legítimo do partido”. E garantiu: “O PSD jamais aceitará ser comandado de fora para dentro.” A distrital incentivou ainda Menezes a “prosseguir o seu caminho de preparação para os desafios eleitorais de 2009”. Contactado pelo CM, Marco António Costa recusou-se a prestar qualquer comentário".
Obs: Até o Marco António não quer falar em abono do seu Chefe... Contudo, convém recordar aqui a Mendes Bota que ele omitiu o principal crítico de Meneses, o prof. Marcelo rebelo de Sousa. E só não o citou por cinismo, traduzido em medo de que essa crítica se traduzisse ainda em mais má opinião nas Escolhas de Marcelo. Mas será que se trata de um "assassinato político"!? Creio que não. Essa expressão - incomoda porque se aplica admiravelmente bem a Sócrates (dirigidas essencialmente pelo jornal Público do ex-maoista José Manuel Fernandes) e mal a Meneses, e é assim porque aquele é um líder forte, Meneses não é forte nem fraco. Pura e simplesmente não é líder. É, até ver, autarca de Gaia... Oxalá que esta fase da política Zero à portuguesa mude, porque isto não aproveita ninguém...

Nota prévia do Macro:

Mendes Bota - acha que há uma campanha orquestrada contra Meneses... Lembre-mo-nos do que foi a captura do poder nesta últimas directas no PSD. Lembre-mo-nos da forma como psd sempre tratou as suas lideranças fracas... Meneses foi semeando joio e agora só pode colher joio. Santana não ajuda, só fragmenta, as ideias e as propostas de Meneses são de fugir, o que existe é zigue-zagueante e frágil, o partido está mais dividido do que nunca, a opinião pública e publicada assim como a sociedade - sentem-se cada vez mais arredados da sua direcção... Tudo aponta para um esmagamento de Meneses ainda antes de 2009, como há dias Manuela Ferreira leite afirmava ao Expresso.

Numa palavra: Meneses nunca deveria ter saído de Gaia e a sua prestação política (nacional) foi sempre sofrível. Marques Mendes tinha razão, apesar de ter perdido Lisboa para o PS, e bem.

A vida política em Portugal está cada vez mais desgastante e virulenta. E o ciclo de vida dos políticos, à semelhança dos electrodomésticos, está a encurtar-se drásticamente.

Este é o momento de "futebolização da política". Hoje fazer uma legislatura até ao fim é já um milagre, fazer duas são dois milagres.

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

"A distrital do PSD-Algarve, presidida por Mendes Bota, denunciou ontem “uma gigantesca campanha de assassinato político em curso contra o líder do PSD, Luís Filipe Menezes”, com a cumplicidade de militantes do partido.

De acordo com um comunicado da distrital social-democrata, Luís Filipe Menezes é alvo, desde que foi eleito, de uma “campanha de assassinato político” que “mobiliza todo o complexo político-mediático, onde se faz sentir a influência do poder tentacular do Governo socialista”. Mais: “Tal campanha conta com a vergonhosa cumplicidade e conivência activa de um conjunto de protagonistas, cujo nome ainda figura na listagem de militantes do PSD.”

Pacheco Pereira, Paula Teixeira da Cruz, Nuno Morais Sarmento e Aguiar-Branco, entre outros, são os principais críticos de Menezes.

O PSD-Algarve exortou “todas as estruturas de base do PSD a reagir contra esta tentativa de assalto ao poder legítimo do partido”. E garantiu: “O PSD jamais aceitará ser comandado de fora para dentro.” A distrital incentivou ainda Menezes a “prosseguir o seu caminho de preparação para os desafios eleitorais de 2009”. Contactado pelo CM, Marco António Costa recusou-se a prestar qualquer comentário".
Obs: Até o Marco António não quer falar em abono do seu Chefe... Contudo, convém recordar aqui a Mendes Bota que ele omitiu o principal crítico de Meneses, o prof. Marcelo rebelo de Sousa. E só não o citou por cinismo, traduzido em medo de que essa crítica se traduzisse ainda em mais má opinião nas Escolhas de Marcelo. Mas será que se trata de um "assassinato político"!? Creio que não. Essa expressão - incomoda porque se aplica admiravelmente bem a Sócrates (dirigidas essencialmente pelo jornal Público do ex-maoista José Manuel Fernandes) e mal a Meneses, e é assim porque aquele é um líder forte, Meneses não é forte nem fraco. Pura e simplesmente não é líder. É, até ver, autarca de Gaia... Oxalá que esta fase da política Zero à portuguesa mude, porque isto não aproveita ninguém...

marcar artigo