O Bom Senso: Até Quando? é a Pergunta…

30-06-2011
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O Presidente da Câmara de Penacova veio a público dizer que a ponte da Ribeira de Valbom “pode ruir a qualquer momento”. O perigo é ainda maior se tomarmos em consideração que aquela travessia da EN 110 é feita diariamente por centenas de veículos, sobretudo autocarros.Maurício Marques diz-se indignado com a Estradas de Portugal e com a Direcção de Estradas de Coimbra, devido à impassibilidade com que as suas advertências têm sido encaradas.Lê-se no Jornal de Noticias o autarca dizer: "Já reclamei a reconstrução da travessia em 1998. Em 2001 voltei a reivindicar. Em 2003 mandei fazer uma vistoria e tirei fotografias, que enviei para as Estradas de Portugal e para a Direcção de Estradas de Coimbra. Depois disso foi feito um reforço metálico para estabilizar o tabuleiro. Mas era uma situação provisória, com o intuito de avançar com as obras no prazo de poucas semanas. O que é certo é que estamos a meio de 2005 e está tudo na mesma".É inacreditável como todos os portugueses que pagam os seus impostos são cada vez mais tentados a fugir ao seu pagamento, já que frequentemente, para não dizer diariamente (!), casos como este vêm a público.Como é possível que o Estado, do bolso dos portugueses, pague a uns imbecis, que outro nome não podem ter, para estarem nas Estradas de Portugal, alapados na cadeira de cigarro e café na mão, sem fazerem a ponta dum chavo? (passo a expressão popular)Vai ser preciso cair a ponte para esses tais ‘Engenheiros’ virem dizer que o caso estava em andamento ou que por “lapso” a folha ficou ‘esquecida’ na gaveta… Deviam ser todos presos por negligência durante anos para servir de exemplo aos outros. Se calhar muitos deles estavam já a contar com a reforma e se “com a ajuda de Nossa Senhora a ponte aguentasse mais uns aninhos” não tinham de mexer uma palha.Mas não se pense que este caso é inédito. Por qualquer razão, que agora não faz ao acaso, telefonei no mês passado para a Direcção Geral de Florestas às 8:30 (mas só começavam a ‘trabalhar’) ás nove. Ás nove e vinte voltei a telefonar e o Engenheiro ainda não tinha chegado. Ás dez não podia atender. Mais tarde, ao meio-dia, liguei novamente e já tinha saído para almoçar; foi-me dito para ligar ás 14 horas. Liguei às 14 e não tinha chegado. Quando consegui telefonar novamente, por volta das 17:15 já o tal Engenheiro tinha terminado o seu “dia de trabalho”.Só no dia seguinte, por milagre, o encontrei a horas.Até quando? é a pergunta…


O Presidente da Câmara de Penacova veio a público dizer que a ponte da Ribeira de Valbom “pode ruir a qualquer momento”. O perigo é ainda maior se tomarmos em consideração que aquela travessia da EN 110 é feita diariamente por centenas de veículos, sobretudo autocarros.Maurício Marques diz-se indignado com a Estradas de Portugal e com a Direcção de Estradas de Coimbra, devido à impassibilidade com que as suas advertências têm sido encaradas.Lê-se no Jornal de Noticias o autarca dizer: "Já reclamei a reconstrução da travessia em 1998. Em 2001 voltei a reivindicar. Em 2003 mandei fazer uma vistoria e tirei fotografias, que enviei para as Estradas de Portugal e para a Direcção de Estradas de Coimbra. Depois disso foi feito um reforço metálico para estabilizar o tabuleiro. Mas era uma situação provisória, com o intuito de avançar com as obras no prazo de poucas semanas. O que é certo é que estamos a meio de 2005 e está tudo na mesma".É inacreditável como todos os portugueses que pagam os seus impostos são cada vez mais tentados a fugir ao seu pagamento, já que frequentemente, para não dizer diariamente (!), casos como este vêm a público.Como é possível que o Estado, do bolso dos portugueses, pague a uns imbecis, que outro nome não podem ter, para estarem nas Estradas de Portugal, alapados na cadeira de cigarro e café na mão, sem fazerem a ponta dum chavo? (passo a expressão popular)Vai ser preciso cair a ponte para esses tais ‘Engenheiros’ virem dizer que o caso estava em andamento ou que por “lapso” a folha ficou ‘esquecida’ na gaveta… Deviam ser todos presos por negligência durante anos para servir de exemplo aos outros. Se calhar muitos deles estavam já a contar com a reforma e se “com a ajuda de Nossa Senhora a ponte aguentasse mais uns aninhos” não tinham de mexer uma palha.Mas não se pense que este caso é inédito. Por qualquer razão, que agora não faz ao acaso, telefonei no mês passado para a Direcção Geral de Florestas às 8:30 (mas só começavam a ‘trabalhar’) ás nove. Ás nove e vinte voltei a telefonar e o Engenheiro ainda não tinha chegado. Ás dez não podia atender. Mais tarde, ao meio-dia, liguei novamente e já tinha saído para almoçar; foi-me dito para ligar ás 14 horas. Liguei às 14 e não tinha chegado. Quando consegui telefonar novamente, por volta das 17:15 já o tal Engenheiro tinha terminado o seu “dia de trabalho”.Só no dia seguinte, por milagre, o encontrei a horas.Até quando? é a pergunta…

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