JAZZ NO PAÍS DO IMPROVISO!

03-07-2011
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JNPDI e Cascais homenageiam hoje Carlos MenezesMúsico celebrou ontem 89 anosCarlos Menezes (anos 60). Fonte: Carlos MenezesJNPDI e a Câmara Municipal de Cascais promovem hoje, no Centro Cultural de Cascais, pelas 21h30, um concerto de homenagem a Carlos Menezes, guitarrista madeirense decano dos músicos de jazz portugueses e que ontem celebrou 89 anos.E como de guitarra se trata, a direcção artística do espectáculo foi confiada a Bruno Santos (também ele guitarrista e madeirense), que dirige um trio composto por Filipe Melo (piano) e Demian Cabaud (contrabaixo). A esta secção rítmica de luxo juntam-se os convidados especiais António José de Barros Veloso (piano), Maria Anadon e Maria Viana (voz), e, obviamente, o próprio Carlos Menezes. A entrada é livre e o tom é de festa.Centro Cultural de Cascais. Fonte: JMS/JNPDICarlos MenezesHá 89 anos, a 29 de Setembro de 1920, nascia na ilha da Madeira Carlos Menezes, o primeiro músico de jazz português reconhecido internacionalmente e o pioneiro na introdução da guitarra eléctrica em Portugal. A estreia deste instrumento – então amplificado de forma improvisada – ocorreu na boite Nina, em Lisboa, por volta de 1944.Ao longo de uma carreira de mais de 70 anos, a guitarra de Menezes fez-se ouvir em vários países e cruzou-se com músicos como Don Byas, Max, Tony Amaral, Jorge Costa Pinto (com cuja orquestra, a primeira big-band criada em Portugal, gravou em 1963 para a RTP), Mário Simões e Shegundo Galarza (com o qual actuou nos Estados Unidos), estando registada em centenas de discos gravados na Emissora Nacional pelo sistema de sobreposição.A sua ligação ao concelho de Cascais data do final dos anos 40, época em que começou a actuar no Casino Estoril. Foi, aliás, neste casino que foi descoberto, nos anos 50, por Steve Race, crítico de música da prestigiada revista Melody Maker, que o colocou no dicionário dos grandes guitarristas mundiais, tornando-o o primeiro jazzman português a internacionalizar-se como tal.Para além de uma longa carreira na Emissora Nacional, como músico da orquestra ligeira, e de inúmeras gravações para a RTP, a sua exímia técnica na guitarra e a ligação ao Hot Clube de Portugal e a Luís Villas-Boas, asseguraram a participação em múltiplas jam-sessions na cave da Praça da Alegria.Em jam-session no HCP, com Max (Junho 1954). Fonte: Augusto MayerO presente concerto insere-se no lançamento do livro Jazz em Cascais – Uma História de 80 Anos, recentemente editado pela Casa Sassetti com o patrocínio da Câmara Municipal de Cascais e o apoio do Casino Estoril, Hot Clube de Portugal e Jazz no País do Improviso.

JNPDI e Cascais homenageiam hoje Carlos MenezesMúsico celebrou ontem 89 anosCarlos Menezes (anos 60). Fonte: Carlos MenezesJNPDI e a Câmara Municipal de Cascais promovem hoje, no Centro Cultural de Cascais, pelas 21h30, um concerto de homenagem a Carlos Menezes, guitarrista madeirense decano dos músicos de jazz portugueses e que ontem celebrou 89 anos.E como de guitarra se trata, a direcção artística do espectáculo foi confiada a Bruno Santos (também ele guitarrista e madeirense), que dirige um trio composto por Filipe Melo (piano) e Demian Cabaud (contrabaixo). A esta secção rítmica de luxo juntam-se os convidados especiais António José de Barros Veloso (piano), Maria Anadon e Maria Viana (voz), e, obviamente, o próprio Carlos Menezes. A entrada é livre e o tom é de festa.Centro Cultural de Cascais. Fonte: JMS/JNPDICarlos MenezesHá 89 anos, a 29 de Setembro de 1920, nascia na ilha da Madeira Carlos Menezes, o primeiro músico de jazz português reconhecido internacionalmente e o pioneiro na introdução da guitarra eléctrica em Portugal. A estreia deste instrumento – então amplificado de forma improvisada – ocorreu na boite Nina, em Lisboa, por volta de 1944.Ao longo de uma carreira de mais de 70 anos, a guitarra de Menezes fez-se ouvir em vários países e cruzou-se com músicos como Don Byas, Max, Tony Amaral, Jorge Costa Pinto (com cuja orquestra, a primeira big-band criada em Portugal, gravou em 1963 para a RTP), Mário Simões e Shegundo Galarza (com o qual actuou nos Estados Unidos), estando registada em centenas de discos gravados na Emissora Nacional pelo sistema de sobreposição.A sua ligação ao concelho de Cascais data do final dos anos 40, época em que começou a actuar no Casino Estoril. Foi, aliás, neste casino que foi descoberto, nos anos 50, por Steve Race, crítico de música da prestigiada revista Melody Maker, que o colocou no dicionário dos grandes guitarristas mundiais, tornando-o o primeiro jazzman português a internacionalizar-se como tal.Para além de uma longa carreira na Emissora Nacional, como músico da orquestra ligeira, e de inúmeras gravações para a RTP, a sua exímia técnica na guitarra e a ligação ao Hot Clube de Portugal e a Luís Villas-Boas, asseguraram a participação em múltiplas jam-sessions na cave da Praça da Alegria.Em jam-session no HCP, com Max (Junho 1954). Fonte: Augusto MayerO presente concerto insere-se no lançamento do livro Jazz em Cascais – Uma História de 80 Anos, recentemente editado pela Casa Sassetti com o patrocínio da Câmara Municipal de Cascais e o apoio do Casino Estoril, Hot Clube de Portugal e Jazz no País do Improviso.

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