PONTE DO SOR: ISTO PASSA-SE NO ALENTEJO E EM PORTUGAL NO SÉCULO XXI...

03-07-2011
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Sete horas à espera de um serviço ambulatório. Pode ser fatal. Quarenta minutos sem a linha de emergência 112. Não há registo de eventuais consequências, nem se conhecem os motivos da anomalia. Estamos em Portugal, este ano.O que aconteceu em Odemira e nos distritos de Lisboa, Porto e Viseu deveria ter responsáveis. A começar pelo prolixo ministro da Saúde, a quem não se ouviu qualquer comentário ao sucedido, admitindo-se que esteja a estudar a melhor maneira de sacudir a água do capote. Aconteceu em Odemira como poderia ter sido em outro lugar. Há concelhos do distrito de Beja, de Évora e de Portalegre que não possuem qualquer serviço de socorro e zonas onde vivem milhares de pessoas dependentes de um auxílio a mais de 100 quilómetros de distância.O caso mortal de Odemira tem dez dias – surgiu, entretanto, a promessa do Governo de melhorar as condições no concelho. O 112 falhou na segunda-feira – aguarda-se um relatório de operadoras de telecomunicações e da PSP. Portugal é assim, um sítio onde a culpa morre solteira. Sobretudo quando a responsabilidade é política. R.V.

Sete horas à espera de um serviço ambulatório. Pode ser fatal. Quarenta minutos sem a linha de emergência 112. Não há registo de eventuais consequências, nem se conhecem os motivos da anomalia. Estamos em Portugal, este ano.O que aconteceu em Odemira e nos distritos de Lisboa, Porto e Viseu deveria ter responsáveis. A começar pelo prolixo ministro da Saúde, a quem não se ouviu qualquer comentário ao sucedido, admitindo-se que esteja a estudar a melhor maneira de sacudir a água do capote. Aconteceu em Odemira como poderia ter sido em outro lugar. Há concelhos do distrito de Beja, de Évora e de Portalegre que não possuem qualquer serviço de socorro e zonas onde vivem milhares de pessoas dependentes de um auxílio a mais de 100 quilómetros de distância.O caso mortal de Odemira tem dez dias – surgiu, entretanto, a promessa do Governo de melhorar as condições no concelho. O 112 falhou na segunda-feira – aguarda-se um relatório de operadoras de telecomunicações e da PSP. Portugal é assim, um sítio onde a culpa morre solteira. Sobretudo quando a responsabilidade é política. R.V.

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