Reeditada discografia de Carlos do Carmo de 1972 a 2012

07-05-2014
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Reeditada discografia de Carlos do Carmo de 1972 a 2012 Carlos do Carmo (Facebook oficial do cantor)

A discografia de Carlos do Carmo, desde 1970 até ao ano passado, é editada segunda-feira em CD, numa coleção celebrativa do seu cinquentenário artístico, cujas comemorações começaram na passada sexta-feira.

O primeiro álbum desta série inclui entre outros, o primeiro grande êxito do fadista, «Bairro Alto», e ainda temas que perduram como «Vim para o fado e fiquei», «Não se morre de saudade»,«Já me deixou» e a recriação de «Gaivota», do repertório de Amália Rodrigues.

Neste álbum, o fadista é acompanhado pela orquestra de Jorge Costa Pinto, que também assina as orquestrações e pelos músicos José Fontes Rocha, José Carvalhinho e António Chaínho, na guitarra portuguesa, José Maria Nóbrega e Raul Silva na viola.

Filho da fadista Lucília do Carmo, Carlos do Carmo, 73 anos, gravou o primeiro disco, um EP, em 1963, com o quarteto de Mário Simões.

Esta série celebrativa reúne 16 CD, que totalizam 177 temas de autores como Frederico de Brito, José Carlos Ary dos Santos, Alexandre O`Neil, Artur Ribeiro, António Botto, Mário de Sá-Carneiro, ou contemporâneos como Mascarenhas Barreto, Nuno Júdice, Alexandre Pomar, João Monge, Maria Manuela Mota ou Maria do Rosário Pedreira, além dos fados do repertório tradicional que interpreta como o Fado Cravo, de Alfredo Marceneiro, Fado Vitória, de Joaquim Pimentel, ou Fado Mayer, de Armandinho.

Entre os compositores, refiram-se os nomes de Paulo de Carvalho, Fernando Guerra, Fernando Tordo, Joaquim Luís Gomes, Martinho D`Assunção, e José Luís Tinoco que compôs um álbum inteiro para o intérprete, «Margens» (1996).

A discografia editada integra o álbum «Uma canção para a Europa», de 1976, quando Carlos do Carmo foi o intérprete escolhido para representar Portugal no concurso da Eurovisão, tendo sujeitado à votação dez canções, das quais saiu vencedora «Uma flor de verde pino», de Manuel Alegre e José Niza. Deste CD fazem também parte «Estrela da tarde», «Os lobos e ninguém», «Maria Criada, Maria Senhora», «No teu poema» e «Lisboa menina e moça».

O álbum com o maior número de temas gravados é «Um homem no país», de 1983, com 13 temas, 12 dos quais de autoria de Ary dos Santos, sendo a exceção «Fado Ultramar», de José Mário Branco e Ivan Lins. Este álbum fez parte de um projeto do fadista com Ary dos Santos, iniciado em 1977 com a edição de «Um homem na cidade», um dos seus álbuns mais aclamados pela crítica e um dos mais vendidos da carreira do fadista.

«Um homem na cidade» integra 12 temas, todos escritos por Ary dos Santos, entre eles, «O cacilheiro» e «O homem das castanhas», ambos com música de Paulo de Carvalho, «Fado varina», com música de Moniz Pereira, que compôs também para a sua mãe, «Fado dos azulejos» e «Balada para uma velhinha», os dois com música de Martinho d`Assunção, e «O amarelo da Carris», musicado por José Luís Tinoco.

A discografia agora reeditada permite revisitar alguns temas da carreira de Carlos Carmo como «Canoas do Tejo» e «Fado dos Sonhos», de 1972, «Por morrer uma andorinha», «Fica-te mesmo a matar», «Aquela Feia», «Há festa na Mouraria», «Dá tempo ao tempo», «Rua do desencanto», todos de 1973, «Duas lágrimas de orvalho», de 1978, o tema de Jacques Brel, «La valse a mille temps», gravado em 1980, «Aprendamos o rito», «Menor-Maior», «À memória de Anarda», «Elegia do amor», de 1986, e «Zé do Bote», «Alfabeto fadista» e «Olhos garotos», de 1990.

LUSA

Reeditada discografia de Carlos do Carmo de 1972 a 2012 Carlos do Carmo (Facebook oficial do cantor)

A discografia de Carlos do Carmo, desde 1970 até ao ano passado, é editada segunda-feira em CD, numa coleção celebrativa do seu cinquentenário artístico, cujas comemorações começaram na passada sexta-feira.

O primeiro álbum desta série inclui entre outros, o primeiro grande êxito do fadista, «Bairro Alto», e ainda temas que perduram como «Vim para o fado e fiquei», «Não se morre de saudade»,«Já me deixou» e a recriação de «Gaivota», do repertório de Amália Rodrigues.

Neste álbum, o fadista é acompanhado pela orquestra de Jorge Costa Pinto, que também assina as orquestrações e pelos músicos José Fontes Rocha, José Carvalhinho e António Chaínho, na guitarra portuguesa, José Maria Nóbrega e Raul Silva na viola.

Filho da fadista Lucília do Carmo, Carlos do Carmo, 73 anos, gravou o primeiro disco, um EP, em 1963, com o quarteto de Mário Simões.

Esta série celebrativa reúne 16 CD, que totalizam 177 temas de autores como Frederico de Brito, José Carlos Ary dos Santos, Alexandre O`Neil, Artur Ribeiro, António Botto, Mário de Sá-Carneiro, ou contemporâneos como Mascarenhas Barreto, Nuno Júdice, Alexandre Pomar, João Monge, Maria Manuela Mota ou Maria do Rosário Pedreira, além dos fados do repertório tradicional que interpreta como o Fado Cravo, de Alfredo Marceneiro, Fado Vitória, de Joaquim Pimentel, ou Fado Mayer, de Armandinho.

Entre os compositores, refiram-se os nomes de Paulo de Carvalho, Fernando Guerra, Fernando Tordo, Joaquim Luís Gomes, Martinho D`Assunção, e José Luís Tinoco que compôs um álbum inteiro para o intérprete, «Margens» (1996).

A discografia editada integra o álbum «Uma canção para a Europa», de 1976, quando Carlos do Carmo foi o intérprete escolhido para representar Portugal no concurso da Eurovisão, tendo sujeitado à votação dez canções, das quais saiu vencedora «Uma flor de verde pino», de Manuel Alegre e José Niza. Deste CD fazem também parte «Estrela da tarde», «Os lobos e ninguém», «Maria Criada, Maria Senhora», «No teu poema» e «Lisboa menina e moça».

O álbum com o maior número de temas gravados é «Um homem no país», de 1983, com 13 temas, 12 dos quais de autoria de Ary dos Santos, sendo a exceção «Fado Ultramar», de José Mário Branco e Ivan Lins. Este álbum fez parte de um projeto do fadista com Ary dos Santos, iniciado em 1977 com a edição de «Um homem na cidade», um dos seus álbuns mais aclamados pela crítica e um dos mais vendidos da carreira do fadista.

«Um homem na cidade» integra 12 temas, todos escritos por Ary dos Santos, entre eles, «O cacilheiro» e «O homem das castanhas», ambos com música de Paulo de Carvalho, «Fado varina», com música de Moniz Pereira, que compôs também para a sua mãe, «Fado dos azulejos» e «Balada para uma velhinha», os dois com música de Martinho d`Assunção, e «O amarelo da Carris», musicado por José Luís Tinoco.

A discografia agora reeditada permite revisitar alguns temas da carreira de Carlos Carmo como «Canoas do Tejo» e «Fado dos Sonhos», de 1972, «Por morrer uma andorinha», «Fica-te mesmo a matar», «Aquela Feia», «Há festa na Mouraria», «Dá tempo ao tempo», «Rua do desencanto», todos de 1973, «Duas lágrimas de orvalho», de 1978, o tema de Jacques Brel, «La valse a mille temps», gravado em 1980, «Aprendamos o rito», «Menor-Maior», «À memória de Anarda», «Elegia do amor», de 1986, e «Zé do Bote», «Alfabeto fadista» e «Olhos garotos», de 1990.

LUSA

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