ZX Spectrum Lançado em Abril de 1982, no Reino Unido, por Clive Sinclair há precisamente 25 anos, a mágica caixa preta, com algumas riscas coloridas pintadas num canto, indicando a possibilidade de ver as imagens a cores, num televisor, coisa rara naquela altura, pois, os monitores eram monocromáticos e os computadores de grande dimensão. O sucesso comercial do Spectrum foi uma surpresa para toda a gente, inclusive para os fabricantes, das 1.000 unidades mensais, passou-se para 200.000, por mês e a empresa Sinclair viu-se em palpos de aranha, para responder a tanta procura. À época, o Spectrum custava cerca de 40 contos (cerca de 200 Euros), uma fortuna, para muito boa gente. Na altura surgiram também uma infinidade de jogos, tais como: o Pac Man, o Dictator, a Formula 1, o Manic Miner e tantos outros... Os jogos custavam cerca de 1.000$00 (5 Euros), mas já havia piratas naqueles tempos, que recorriam às aparelhagens, para as suas gravações. O Spectrum lia cassetes áudio, onde também podia ser gravada música e as gravações nem sempre eram bem sucedidas, porque dava erro e o computador não conseguia abrir. Os jogos demoravam minutos a fio a carregar. Naquela altura houve ainda quem recorresse a cursos de Basic muito populares então, para saber mais sobre informática e programação. Em Portugal, a sua distribuição começou a ser feita pela Triudus e logo a seguir pela Landry (que foram os primeiros a fornecer manuais em Português). No Brasil, a empresa Microdigital produziu o TK 90X, um clone do modelo inglês, e o TK 95, cuja principal diferença era ser equipado com um teclado semi-profissional (semelhante ao do Spectrum Plus). Baseado num processador Zilog Z80-A a 3,50 MHZ com 16 kb de rom, o Spectrum estava disponível em duas versões, uma com memória de 16 Kbytes de ram e outra com 48 Kbytes. Era possível expandir internamente o Spectrum 16 Kb para 48 Kb através da adição de 8 chips de memória e mais uns chips de controle. Texto de Mário Nunes Mais informações em: http://www.worldofspectrum.org «O ritmo da evolução tecnológica faz com que as novidades sejam postas de parte, não muito tempo depois de chegarem ao público.» in Público, 28.04.2007
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ZX Spectrum Lançado em Abril de 1982, no Reino Unido, por Clive Sinclair há precisamente 25 anos, a mágica caixa preta, com algumas riscas coloridas pintadas num canto, indicando a possibilidade de ver as imagens a cores, num televisor, coisa rara naquela altura, pois, os monitores eram monocromáticos e os computadores de grande dimensão. O sucesso comercial do Spectrum foi uma surpresa para toda a gente, inclusive para os fabricantes, das 1.000 unidades mensais, passou-se para 200.000, por mês e a empresa Sinclair viu-se em palpos de aranha, para responder a tanta procura. À época, o Spectrum custava cerca de 40 contos (cerca de 200 Euros), uma fortuna, para muito boa gente. Na altura surgiram também uma infinidade de jogos, tais como: o Pac Man, o Dictator, a Formula 1, o Manic Miner e tantos outros... Os jogos custavam cerca de 1.000$00 (5 Euros), mas já havia piratas naqueles tempos, que recorriam às aparelhagens, para as suas gravações. O Spectrum lia cassetes áudio, onde também podia ser gravada música e as gravações nem sempre eram bem sucedidas, porque dava erro e o computador não conseguia abrir. Os jogos demoravam minutos a fio a carregar. Naquela altura houve ainda quem recorresse a cursos de Basic muito populares então, para saber mais sobre informática e programação. Em Portugal, a sua distribuição começou a ser feita pela Triudus e logo a seguir pela Landry (que foram os primeiros a fornecer manuais em Português). No Brasil, a empresa Microdigital produziu o TK 90X, um clone do modelo inglês, e o TK 95, cuja principal diferença era ser equipado com um teclado semi-profissional (semelhante ao do Spectrum Plus). Baseado num processador Zilog Z80-A a 3,50 MHZ com 16 kb de rom, o Spectrum estava disponível em duas versões, uma com memória de 16 Kbytes de ram e outra com 48 Kbytes. Era possível expandir internamente o Spectrum 16 Kb para 48 Kb através da adição de 8 chips de memória e mais uns chips de controle. Texto de Mário Nunes Mais informações em: http://www.worldofspectrum.org «O ritmo da evolução tecnológica faz com que as novidades sejam postas de parte, não muito tempo depois de chegarem ao público.» in Público, 28.04.2007