por Paulo Ferreira
Para quem governou com grande parte da comunicação social nacional ainda "controlada" pelo seu Governo, o ex ministro das finanças "pré FMI em Portugal", o ex-primeiro ministro e actual recandidato a Presidente da República , não conspira nada mal, comunica horrivelmente e explica-se ainda pior. Parece um "Professor" que não gosta de ensinar, apenas de dar lições de moral aos pupilos!
O BPN não é "A" razão para não votar no candidato Cavaco Silva. É apenas e tão somente a etiqueta dum baú cheio de mofo, pó e teias de aranha, onde abundam "estórias com ou sem café", "novelas secas e molhadas", "azares e coincidências", "conhecimentos e desconhecimentos" insólitos e inusitados. É muito azar para um Presidente só!
por Rodrigo Saraiva
Até fiquei banzado! Vou guardar este link e quando tiver tempo vou navegar pelos links com mais calma para verificar da veracidade destas afirmações.
por António Prôa
Ainda não há um ano o Governo aprovou um novo código dos contratos públicos dando sequência a uma directiva europeia sobre a matéria e que entrou em vigor apenas há seis meses. Agora prepara-se para aplicar um regime de excepção e passar o limite para a necessidade de utilização da figura do concurso de 150.000 euros para mais de 5 milhões de euros para empreitadas de obras públicas. Até este limite será utilizado o ajuste directo.
Esta intenção do Governo, apresentada como uma medida de combate à crise, é mais uma precipitação de quem não tem uma verdadeira estratégia para enfrentar a grave situação económica do país, parecendo estar apenas a atirar dinheiro para cima dos problemas.
A isenção da utilização da figura do concurso para os organismos públicos não é mais do que a tentativa do Governo de esconder a sua incapacidade de utilizar atempadamente os financiamentos europeus no âmbito do quadro comunitário de apoio. Ainda recentemente o primeiro-ministro foi confrontado com a incapacidade do seu ministro da agricultura para atribuir os financiamentos para a agricultura no âmbito do QREN.
Esta medida do Governo é irresponsável pois faz recair sobre os autarcas a imagem da falta de transparência quando os próprios não a reivindicaram e até defenderam uma figura que melhor salvaguardasse a concorrência. Este é um presente envenenado para os autarcas.
A promoção do ajuste directo em detrimento do concurso é um atentado à concorrência e ao bom uso dos dinheiros públicos. A consulta ao mercado promove a apresentação de condições mais vantajosas para quem contrata e concede a oportunidade de concorrência entre as empresas.
Para já é apenas uma intenção. Veremos se é mais um exemplo da estratégia deste governo de lançar as ideias, esperar pelas reacções e ajustar as medidas…
texto publicado no jornal Meia Hora
Adenda: ontem, durante o debate quinzenal da Assembleia da República, o primeiro-ministro tentou emendar esta questão, anunciando que os ajustes directos serão para algumas áreas e precedidos de consulta. Conformou-se o último parágrafo do texto...
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por Paulo Ferreira
Para quem governou com grande parte da comunicação social nacional ainda "controlada" pelo seu Governo, o ex ministro das finanças "pré FMI em Portugal", o ex-primeiro ministro e actual recandidato a Presidente da República , não conspira nada mal, comunica horrivelmente e explica-se ainda pior. Parece um "Professor" que não gosta de ensinar, apenas de dar lições de moral aos pupilos!
O BPN não é "A" razão para não votar no candidato Cavaco Silva. É apenas e tão somente a etiqueta dum baú cheio de mofo, pó e teias de aranha, onde abundam "estórias com ou sem café", "novelas secas e molhadas", "azares e coincidências", "conhecimentos e desconhecimentos" insólitos e inusitados. É muito azar para um Presidente só!
por Rodrigo Saraiva
Até fiquei banzado! Vou guardar este link e quando tiver tempo vou navegar pelos links com mais calma para verificar da veracidade destas afirmações.
por António Prôa
Ainda não há um ano o Governo aprovou um novo código dos contratos públicos dando sequência a uma directiva europeia sobre a matéria e que entrou em vigor apenas há seis meses. Agora prepara-se para aplicar um regime de excepção e passar o limite para a necessidade de utilização da figura do concurso de 150.000 euros para mais de 5 milhões de euros para empreitadas de obras públicas. Até este limite será utilizado o ajuste directo.
Esta intenção do Governo, apresentada como uma medida de combate à crise, é mais uma precipitação de quem não tem uma verdadeira estratégia para enfrentar a grave situação económica do país, parecendo estar apenas a atirar dinheiro para cima dos problemas.
A isenção da utilização da figura do concurso para os organismos públicos não é mais do que a tentativa do Governo de esconder a sua incapacidade de utilizar atempadamente os financiamentos europeus no âmbito do quadro comunitário de apoio. Ainda recentemente o primeiro-ministro foi confrontado com a incapacidade do seu ministro da agricultura para atribuir os financiamentos para a agricultura no âmbito do QREN.
Esta medida do Governo é irresponsável pois faz recair sobre os autarcas a imagem da falta de transparência quando os próprios não a reivindicaram e até defenderam uma figura que melhor salvaguardasse a concorrência. Este é um presente envenenado para os autarcas.
A promoção do ajuste directo em detrimento do concurso é um atentado à concorrência e ao bom uso dos dinheiros públicos. A consulta ao mercado promove a apresentação de condições mais vantajosas para quem contrata e concede a oportunidade de concorrência entre as empresas.
Para já é apenas uma intenção. Veremos se é mais um exemplo da estratégia deste governo de lançar as ideias, esperar pelas reacções e ajustar as medidas…
texto publicado no jornal Meia Hora
Adenda: ontem, durante o debate quinzenal da Assembleia da República, o primeiro-ministro tentou emendar esta questão, anunciando que os ajustes directos serão para algumas áreas e precedidos de consulta. Conformou-se o último parágrafo do texto...