Compromisso verde permite estabilidade, "independentemente de ciclos eleitorais" - ministro

23-04-2015
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"As empresas sabem hoje, a partir deste contrato, deste compromisso, que independentemente dos ciclos eleitorais, há uma vontade de cidadania, de afirmação do crescimento verde, e sabemos quais os objetivos para 2020 e 2030, de que forma podemos lá chegar, com que iniciativas e quais os indicadores de progresso", afirmou.

Jorge Moreira da Silva falava aos jornalistas após a cerimónia de assinatura do Compromisso para o Crescimento Verde entre o Governo, pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e 82 associações e entidades, como a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Quercus, Deco, Fundação Calouste Gulbenkian, Associação Portuguesa de Bancos, Associação Automóvel de Portugal ou Associação Empresarial de Portugal.

Para o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, "o financiamento, o investimento verde é um elemento importante", mas há outros mais importantes, "aqueles que se traduzem em previsibilidade e estabilidade", já que as empresas "receiam não saber com o que contam" para os próximos anos.

"Se souberem com o que contam, quais as metas na água, na energia, na eficiência energética, na reabilitação urbana, têm condições para alocar investimento e empreendedorismo nesse quadro", explicou o ministro.

O Compromisso identificou "centenas de indicadores de progresso" das medidas que vão ser monitorizadas todos os meses por estas organizações, garantiu o governante.

"A partir do momento em que há um contrato assinado com 80 associações da sociedade civil, está criado um quadro de grande estabilidade que não deixa de pernmitir a flexibilidade necessária a nível dos modelos de gestão", realçou Jorge Moreira da Silva, acrescentando que as iniciativas são "suficientemente detalhadas" para que as pessoas e as empresas percebam qual é o caminho e quais os objetivos a atingir.

No entanto, assegurou, as medidas são "suficientemente abertas" para acomodar diferentes leituras ideológicas, programáticas e partidárias, tratando-se de "um quadro estratégico orientado para a ação e, independentemente das questões eleitorais, é resiliente".

No seu discurso, Jorge Moreira da Silva salientou que "nem todos estão de acordo com tudo, isso é impossível". Mas, "apesar de não estarmos de acordo em tudo, estivemos de acordo no essencial", realçou.

"Mais do que um pacto social, este é um contrato para o desenvolvimento sustentável, é um contrato entre os presentes", resumiu.

A cerimónia incluiu a homenagem a seis personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do Ambiente em Portugal: Gonçalo Ribeiro Teles, José Almeida Fernandes, Mário Ruivo, Tomás Espírito Santo, Humberto Vasconcelos e Correia da Cunha.

O documento, apresentado em setembro do ano passado, tem 83 iniciativas, repartidas por 10 setores, fixa metas para 2020 e 2030 e abrange setores como água, resíduos, reabilitação urbana, eficiência energética e hídrica, emissões de dióxido de carbono, qualidade do ar ou valorização da biodiversidade.

O Governo pretende que os setores "verdes" tenham um impacto na economia de 3.000 milhões de euros em 2020, subindo aos 5.100 milhões em 2030, criem o dobro dos empregos, aumentem as exportações 'verdes' em, pelo menos, 5% por ano, e contribuam para a melhoria da eficiência energética e hídrica.

Nas metas do Governo, as exportações "verdes" podem chegar aos 700 milhões de euros em 2020 e aos 1.200 milhões 10 anos depois, enquanto o número de pessoas ao serviço da economia verde deverá atingir 95.000 em 2020 e 140.000 em 2030.

EA // SO

Lusa/Fim

"As empresas sabem hoje, a partir deste contrato, deste compromisso, que independentemente dos ciclos eleitorais, há uma vontade de cidadania, de afirmação do crescimento verde, e sabemos quais os objetivos para 2020 e 2030, de que forma podemos lá chegar, com que iniciativas e quais os indicadores de progresso", afirmou.

Jorge Moreira da Silva falava aos jornalistas após a cerimónia de assinatura do Compromisso para o Crescimento Verde entre o Governo, pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e 82 associações e entidades, como a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Quercus, Deco, Fundação Calouste Gulbenkian, Associação Portuguesa de Bancos, Associação Automóvel de Portugal ou Associação Empresarial de Portugal.

Para o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, "o financiamento, o investimento verde é um elemento importante", mas há outros mais importantes, "aqueles que se traduzem em previsibilidade e estabilidade", já que as empresas "receiam não saber com o que contam" para os próximos anos.

"Se souberem com o que contam, quais as metas na água, na energia, na eficiência energética, na reabilitação urbana, têm condições para alocar investimento e empreendedorismo nesse quadro", explicou o ministro.

O Compromisso identificou "centenas de indicadores de progresso" das medidas que vão ser monitorizadas todos os meses por estas organizações, garantiu o governante.

"A partir do momento em que há um contrato assinado com 80 associações da sociedade civil, está criado um quadro de grande estabilidade que não deixa de pernmitir a flexibilidade necessária a nível dos modelos de gestão", realçou Jorge Moreira da Silva, acrescentando que as iniciativas são "suficientemente detalhadas" para que as pessoas e as empresas percebam qual é o caminho e quais os objetivos a atingir.

No entanto, assegurou, as medidas são "suficientemente abertas" para acomodar diferentes leituras ideológicas, programáticas e partidárias, tratando-se de "um quadro estratégico orientado para a ação e, independentemente das questões eleitorais, é resiliente".

No seu discurso, Jorge Moreira da Silva salientou que "nem todos estão de acordo com tudo, isso é impossível". Mas, "apesar de não estarmos de acordo em tudo, estivemos de acordo no essencial", realçou.

"Mais do que um pacto social, este é um contrato para o desenvolvimento sustentável, é um contrato entre os presentes", resumiu.

A cerimónia incluiu a homenagem a seis personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do Ambiente em Portugal: Gonçalo Ribeiro Teles, José Almeida Fernandes, Mário Ruivo, Tomás Espírito Santo, Humberto Vasconcelos e Correia da Cunha.

O documento, apresentado em setembro do ano passado, tem 83 iniciativas, repartidas por 10 setores, fixa metas para 2020 e 2030 e abrange setores como água, resíduos, reabilitação urbana, eficiência energética e hídrica, emissões de dióxido de carbono, qualidade do ar ou valorização da biodiversidade.

O Governo pretende que os setores "verdes" tenham um impacto na economia de 3.000 milhões de euros em 2020, subindo aos 5.100 milhões em 2030, criem o dobro dos empregos, aumentem as exportações 'verdes' em, pelo menos, 5% por ano, e contribuam para a melhoria da eficiência energética e hídrica.

Nas metas do Governo, as exportações "verdes" podem chegar aos 700 milhões de euros em 2020 e aos 1.200 milhões 10 anos depois, enquanto o número de pessoas ao serviço da economia verde deverá atingir 95.000 em 2020 e 140.000 em 2030.

EA // SO

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