Câmara de Comuns

24-12-2013
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por Rudolfo de Castro Pimenta

O Governo caiu pois estava esgotado e já não oferecia soluções nem tinha um pingo credibilidade. E nem nas presentes circunstâncias apresenta algo de novo. O PS adoptou a sua velha e bem quista táctica da vitimização. E vai usá-la até à exaustão. O passo seguinte será atiçar os cães de fila do costume que farão uma algazarra num misto de acusações ocas e despautérios de forma a desviar as atenções do eleitorado do essencial: o estado calamitoso em que nos encontramos e o contributo de anos e anos de governação socialista para o status quo.

Vão atirar a responsabilidade para a crise internacional, para os especuladores financeiros, para a oposição, para o Presidente da República, para os mercados, para a mudança das regras contabilísticas da UE, para os órgãos de comunicação social e os formadores de opinião, para o Zé Povinho, para as condições meteorológicas e para o Pai Natal.

No final será de tudo e todos a incumbência pela iminência do abismo em que nos encontramos. De todos, menos do nosso bem amado timoneiro demissionário e seus quejandos que contra ventos e marés e resistindo a todas as adversidades tentou levar a nau a bom porto. E só não chegou, não dada a sua incompetência e aldrabice, mas sim graças a uma tripulação relapsa e amotinada, ao mar cavado pela Corrente do Golfo, a uns quantos corsários e sereias e a alguns baixios não assinalados na carta.

E aí está ele, disposto a conduzir mais uma expedição, auto-imune aos sucessivos desaires das anteriores, rogando que a Coroa e os seus súbditos voltem a pagar a empreitada.

por Rudolfo de Castro Pimenta

O Governo caiu pois estava esgotado e já não oferecia soluções nem tinha um pingo credibilidade. E nem nas presentes circunstâncias apresenta algo de novo. O PS adoptou a sua velha e bem quista táctica da vitimização. E vai usá-la até à exaustão. O passo seguinte será atiçar os cães de fila do costume que farão uma algazarra num misto de acusações ocas e despautérios de forma a desviar as atenções do eleitorado do essencial: o estado calamitoso em que nos encontramos e o contributo de anos e anos de governação socialista para o status quo.

Vão atirar a responsabilidade para a crise internacional, para os especuladores financeiros, para a oposição, para o Presidente da República, para os mercados, para a mudança das regras contabilísticas da UE, para os órgãos de comunicação social e os formadores de opinião, para o Zé Povinho, para as condições meteorológicas e para o Pai Natal.

No final será de tudo e todos a incumbência pela iminência do abismo em que nos encontramos. De todos, menos do nosso bem amado timoneiro demissionário e seus quejandos que contra ventos e marés e resistindo a todas as adversidades tentou levar a nau a bom porto. E só não chegou, não dada a sua incompetência e aldrabice, mas sim graças a uma tripulação relapsa e amotinada, ao mar cavado pela Corrente do Golfo, a uns quantos corsários e sereias e a alguns baixios não assinalados na carta.

E aí está ele, disposto a conduzir mais uma expedição, auto-imune aos sucessivos desaires das anteriores, rogando que a Coroa e os seus súbditos voltem a pagar a empreitada.

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