M!CporCoimbra: COMUNICADO: PELO TERMO DA VIOLÊNCIA E DO DESASTRE HUMANITÁRIO NO MÉDIO ORIENTE

21-01-2012
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MPPMMOVIMENTO PELOS DIREITOS DO POVO PALESTINO E PELA PAZ NO MÉDIO ORIENTEPORTUGUESE MOVEMENT FOR THE RIGHTS OF THE PALESTINIAN PEOPLE AND FOR PEACE IN THE MIDDLE EASTRUA RODRIGUES SAMPAIO, 138-3º ● 1150-282 LISBOA ● PORTUGALPELO TERMO DA VIOLÊNCIA E DO DESASTRE HUMANITÁRIO NO MÉDIO ORIENTEO crescendo da vasta ofensiva bélica de Israel e bombardeamentos de terror há mais de um mês na Faixa de Gaza (Palestina) e desde 12 de Julho no Líbano, os consequentes horrores da guerra e tragédia humanitária, alarmam todos quantos, mulheres e homens de boa vontade, independentemente de questões políticas, se preocupam com o destino do martirizado Povo palestiniano e com a Paz no Médio Oriente.Em Gaza contavam-se já dezenas de vítimas civis de operações das Forças Armadas de Israel, nas semanas anteriores ao episódio da captura de um seu militar neste território. Desde então, assiste-se da parte de Israel, pretextando o “direito a defender-se”, a uma escalada de violência militar não só “desproporcionada” mas sistemática. Esta acção, em violação aberta e caracterizada do Direito Internacional, foi agora agravada com a agressão contra o Líbano invocando a captura no Sul de dois outros militares israelitas. Os resultados estão a ser a destruição total deliberada das infra-estruturas civis fundamentais e das condições de vida, crises alimentar e sanitária muito sérias, centenas de mortos e feridos inocentes incluindo mulheres e crianças, centenas de milhar de refugiados, o colapso de Gaza, a devastação do Líbano e a punição colectiva dos povos Palestiniano e Libanês. Também no que respeita a Israel se registam nos últimos dias vítimas civis de mísseis lançados a partir do Sul do Líbano.Os objectivos da mais ambiciosa e destruidora ofensiva militar israelita da última vintena de anos, só possível em estreito conluio com os EUA (que vetaram no Conselho de Segurança uma resolução moderada reclamando a retirada de Israel de Gaza), ultrapassam em muito a restituição de três militares presos. Visam, em Gaza e no Líbano, derrubar organizações políticas e dirigentes democraticamente eleitos, instalar uma correlação de forças neo-colonial na região, desestabilizar a Síria e o Irão. As chamas da guerra, que se estenderam da Faixa de Gaza ao Líbano, ameaçam alastrar-se aos Estados vizinhos e confluir com as guerras em curso no Iraque e no Afeganistão, culminando num conflito generalizado a todo o Médio Oriente – que abalaria ainda mais o equilíbrio e a Paz mundial.Perante a tragédia sem fim do Povo palestiniano, ameaçado na sua própria sobrevivência como Povo, e a destruição mais uma vez do Lìbano país soberano, os signatários, promotores do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) - embora com apreciações diferenciadas das responsabilidades dos vários intervenientes na presente crise na região - interpretando os princípios do MPPM contrários a todas as formas de terrorismo, seja ele de Estado ou qualquer outro:- manifestam-se pela cessação imediata das agressões, bombardeamentos de terror, incursões, destruições e bloqueio da Faixa de Gaza e do Líbano por parte de Israel, e pela retirada das suas tropas, de par com a cessação do lançamento de mísseis sobre o território de Israel e a libertação dos três militares israelitas capturados, bem como a libertação dos deputados e ministros palestinianos agora detidos e ainda de outros presos árabes, de entre os 9.000 nos cárceres de Israel, em particular mulheres e crianças;- reiteram o objectivo central do MPPM, o apoio no plano da opinião pública e em conformidade com as resoluções e princípios das Nações Unidas à realização dos direitos inalienáveis do Povo palestino, ao estabelecimento do seu Estado independente e soberano mediante a retirada de Israel dos territórios ocupados, nomeadamente no âmbito das fronteiras de 1967, como o Presidente e o Primeiro Ministro palestinianos tinham acabado de reafirmar em importante documento comum, quando Israel lançou a presente ofensiva;- apelam aos órgãos de soberania de Portugal, para que no âmbito da competência respectiva e no espírito do artigo 7.° da Constituição da República, se façam ouvir enquanto é tempo no plano bilateral e multilateral, nomeadamente ao nível da União Europeia, pela Paz no Médio Oriente e em defesa do Povo palestiniano e do Povo libanês, vítimas da agressão e ocupação estrangeiras;- exortam a opinião pública nacional, as mais diversas associações cívicas e todas as forças democráticas, para que se mobilizem e juntem a sua voz ao clamor crescente dos Povos do mundo, na construção - perante o fracasso da “comunidade internacional” e de um Conselho de Segurança manietado pelo veto dos EUA – de uma autêntica comunidade internacional que assegure os direitos e a independência do Povo palestiniano, a soberania do Líbano e uma Paz justa e duradoura no Médio Oriente.Lisboa, 21 de Julho de 2006Adel Sidaru, investigadorAna Luísa Amaral, poetaAndré Machado Jorge, advogadoAntónio Manuel Hespanha, professor universitárioAntónio Sousa Ribeiro, professor universitárioArmando Silva Carvalho, escritorBento Anastácio, livreiroCamila Frazão Nazaré, licenciada em Segurança SocialCândido Matos Gago, ex-presidente da Câmara Municipal de GrândolaCarlos Almeida, investigadorCarlos Araújo Sequeira, advogadoCarlos Carvalho, dirigente sindicalCarlos Silva, consultor comercialCarlos Sottomayor, médico pneumologistaCasimiro Menezes, médicoD. Januário Torgal, bispo católicoEduardo Lourenço, escritorEduardo Prado Coelho, escritorElsa Rodrigues dos Santos, professora universitáriaEmílio Rui Vilar, gestorFernando Loureiro, médicoFrancisco Fanhais, músicoFrei Bento Domingues, frade dominicanoGastão Cruz, poetaHelena Roseta, arquitectaHélio Alves, professor universitárioIlda Figueiredo, economista e deputada europeiaIsabel Allegro de Magalhães, professora universitáriaIsabel Hub Faria, professor universitáriaJorge Cadima, professor universitárioJosé Casanova, escritor e director de jornalJosé Manuel Pureza, professor universitárioJosé Mattoso, professor universitárioJosé Neves, funcionário público aposentadoJosé Ruivo S. Maia, médico psiquiatraJúlio Magalhães, ex-presidente do Instituto Português de Cultura Árabe e IslâmicaKalidás Barreto, ex-dirigente sindicalLuís Almeida, técnico de turismo aposentadoLuís Miguel Cintra, encenador e actorManuel Gusmão, poetaManuel Machado Sá Marques, médicoManuela Magno, professoraManuela Silva, presidente Comissão Nacional Justiça e PazMargarida Fernandes, presidente da Junta de Freguesia da MalagueiraMaria Helena Cunha Rato, economista e investigadoraMaria Helena Taborda Duarte, juristaMaria João Seixas, programadora culturalMaria Velho da Costa, escritoraMário Moutinho de Pádua, médico patologista clinicoMário Ruivo, professor universitárioMiguel Portas, economista e deputado europeuRogério Gomes Carpentier, membro fundador do Centro de Estudos Luso-ÁrabesRui Mendes, poetaRui Namorado Rosa, professor universitárioSalvina Gonçalves de Sousa, advogadaSilas Cerqueira, investigadorTeresa Mónica Silva, tradutoraTeresa Salema, professora universitáriaVasco Pinto Leite, engenheiroVítor Pinto, engenheiro


MPPMMOVIMENTO PELOS DIREITOS DO POVO PALESTINO E PELA PAZ NO MÉDIO ORIENTEPORTUGUESE MOVEMENT FOR THE RIGHTS OF THE PALESTINIAN PEOPLE AND FOR PEACE IN THE MIDDLE EASTRUA RODRIGUES SAMPAIO, 138-3º ● 1150-282 LISBOA ● PORTUGALPELO TERMO DA VIOLÊNCIA E DO DESASTRE HUMANITÁRIO NO MÉDIO ORIENTEO crescendo da vasta ofensiva bélica de Israel e bombardeamentos de terror há mais de um mês na Faixa de Gaza (Palestina) e desde 12 de Julho no Líbano, os consequentes horrores da guerra e tragédia humanitária, alarmam todos quantos, mulheres e homens de boa vontade, independentemente de questões políticas, se preocupam com o destino do martirizado Povo palestiniano e com a Paz no Médio Oriente.Em Gaza contavam-se já dezenas de vítimas civis de operações das Forças Armadas de Israel, nas semanas anteriores ao episódio da captura de um seu militar neste território. Desde então, assiste-se da parte de Israel, pretextando o “direito a defender-se”, a uma escalada de violência militar não só “desproporcionada” mas sistemática. Esta acção, em violação aberta e caracterizada do Direito Internacional, foi agora agravada com a agressão contra o Líbano invocando a captura no Sul de dois outros militares israelitas. Os resultados estão a ser a destruição total deliberada das infra-estruturas civis fundamentais e das condições de vida, crises alimentar e sanitária muito sérias, centenas de mortos e feridos inocentes incluindo mulheres e crianças, centenas de milhar de refugiados, o colapso de Gaza, a devastação do Líbano e a punição colectiva dos povos Palestiniano e Libanês. Também no que respeita a Israel se registam nos últimos dias vítimas civis de mísseis lançados a partir do Sul do Líbano.Os objectivos da mais ambiciosa e destruidora ofensiva militar israelita da última vintena de anos, só possível em estreito conluio com os EUA (que vetaram no Conselho de Segurança uma resolução moderada reclamando a retirada de Israel de Gaza), ultrapassam em muito a restituição de três militares presos. Visam, em Gaza e no Líbano, derrubar organizações políticas e dirigentes democraticamente eleitos, instalar uma correlação de forças neo-colonial na região, desestabilizar a Síria e o Irão. As chamas da guerra, que se estenderam da Faixa de Gaza ao Líbano, ameaçam alastrar-se aos Estados vizinhos e confluir com as guerras em curso no Iraque e no Afeganistão, culminando num conflito generalizado a todo o Médio Oriente – que abalaria ainda mais o equilíbrio e a Paz mundial.Perante a tragédia sem fim do Povo palestiniano, ameaçado na sua própria sobrevivência como Povo, e a destruição mais uma vez do Lìbano país soberano, os signatários, promotores do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) - embora com apreciações diferenciadas das responsabilidades dos vários intervenientes na presente crise na região - interpretando os princípios do MPPM contrários a todas as formas de terrorismo, seja ele de Estado ou qualquer outro:- manifestam-se pela cessação imediata das agressões, bombardeamentos de terror, incursões, destruições e bloqueio da Faixa de Gaza e do Líbano por parte de Israel, e pela retirada das suas tropas, de par com a cessação do lançamento de mísseis sobre o território de Israel e a libertação dos três militares israelitas capturados, bem como a libertação dos deputados e ministros palestinianos agora detidos e ainda de outros presos árabes, de entre os 9.000 nos cárceres de Israel, em particular mulheres e crianças;- reiteram o objectivo central do MPPM, o apoio no plano da opinião pública e em conformidade com as resoluções e princípios das Nações Unidas à realização dos direitos inalienáveis do Povo palestino, ao estabelecimento do seu Estado independente e soberano mediante a retirada de Israel dos territórios ocupados, nomeadamente no âmbito das fronteiras de 1967, como o Presidente e o Primeiro Ministro palestinianos tinham acabado de reafirmar em importante documento comum, quando Israel lançou a presente ofensiva;- apelam aos órgãos de soberania de Portugal, para que no âmbito da competência respectiva e no espírito do artigo 7.° da Constituição da República, se façam ouvir enquanto é tempo no plano bilateral e multilateral, nomeadamente ao nível da União Europeia, pela Paz no Médio Oriente e em defesa do Povo palestiniano e do Povo libanês, vítimas da agressão e ocupação estrangeiras;- exortam a opinião pública nacional, as mais diversas associações cívicas e todas as forças democráticas, para que se mobilizem e juntem a sua voz ao clamor crescente dos Povos do mundo, na construção - perante o fracasso da “comunidade internacional” e de um Conselho de Segurança manietado pelo veto dos EUA – de uma autêntica comunidade internacional que assegure os direitos e a independência do Povo palestiniano, a soberania do Líbano e uma Paz justa e duradoura no Médio Oriente.Lisboa, 21 de Julho de 2006Adel Sidaru, investigadorAna Luísa Amaral, poetaAndré Machado Jorge, advogadoAntónio Manuel Hespanha, professor universitárioAntónio Sousa Ribeiro, professor universitárioArmando Silva Carvalho, escritorBento Anastácio, livreiroCamila Frazão Nazaré, licenciada em Segurança SocialCândido Matos Gago, ex-presidente da Câmara Municipal de GrândolaCarlos Almeida, investigadorCarlos Araújo Sequeira, advogadoCarlos Carvalho, dirigente sindicalCarlos Silva, consultor comercialCarlos Sottomayor, médico pneumologistaCasimiro Menezes, médicoD. Januário Torgal, bispo católicoEduardo Lourenço, escritorEduardo Prado Coelho, escritorElsa Rodrigues dos Santos, professora universitáriaEmílio Rui Vilar, gestorFernando Loureiro, médicoFrancisco Fanhais, músicoFrei Bento Domingues, frade dominicanoGastão Cruz, poetaHelena Roseta, arquitectaHélio Alves, professor universitárioIlda Figueiredo, economista e deputada europeiaIsabel Allegro de Magalhães, professora universitáriaIsabel Hub Faria, professor universitáriaJorge Cadima, professor universitárioJosé Casanova, escritor e director de jornalJosé Manuel Pureza, professor universitárioJosé Mattoso, professor universitárioJosé Neves, funcionário público aposentadoJosé Ruivo S. Maia, médico psiquiatraJúlio Magalhães, ex-presidente do Instituto Português de Cultura Árabe e IslâmicaKalidás Barreto, ex-dirigente sindicalLuís Almeida, técnico de turismo aposentadoLuís Miguel Cintra, encenador e actorManuel Gusmão, poetaManuel Machado Sá Marques, médicoManuela Magno, professoraManuela Silva, presidente Comissão Nacional Justiça e PazMargarida Fernandes, presidente da Junta de Freguesia da MalagueiraMaria Helena Cunha Rato, economista e investigadoraMaria Helena Taborda Duarte, juristaMaria João Seixas, programadora culturalMaria Velho da Costa, escritoraMário Moutinho de Pádua, médico patologista clinicoMário Ruivo, professor universitárioMiguel Portas, economista e deputado europeuRogério Gomes Carpentier, membro fundador do Centro de Estudos Luso-ÁrabesRui Mendes, poetaRui Namorado Rosa, professor universitárioSalvina Gonçalves de Sousa, advogadaSilas Cerqueira, investigadorTeresa Mónica Silva, tradutoraTeresa Salema, professora universitáriaVasco Pinto Leite, engenheiroVítor Pinto, engenheiro

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