PSD e CDS travam recomendação ao Governo para construção urgente do IC35

27-08-2011
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Segundo Jorge Machado, do PCP, a construção do IC 35 “é uma velha aspiração das populações”.

O IC 35 pretende ligar as auto-estradas A4 e A25 através dos distritos de Aveiro e do Porto, de Penafiel a Sever do Vouga, mas, dos 70 km previstos, apenas quatro estão construídos, em Entre-os-Rios, para substituir os acessos e a ponte que caiu em Março de 2001.

O deputado salientou que há mais de dez anos que há iniciativas políticas para resolver este assunto, que nunca tiveram resultados práticos.

Destacou ainda que já nos anos de 1980 se discutia a sua construção para substituir a EN 106, que considerou “não ser uma verdadeira alternativa adaptada aos dias de hoje”, nomeadamente devido ao facto de apresentar “elevados índices de sinistralidade”.

“A AR, em 2001, depois da queda da ponte Hintze Ribeiro, assumiu um conjunto de compromissos e entre eles há um compromisso assumido por todos os partidos políticos que foi precisamente a construção deste IC. Há mais de 10 anos assumimos o compromisso de construir esta mesma via e, dez anos depois, ela ainda não existe”, sublinhou.

No entanto, Mário Magalhães, pelo PSD, rejeitou a aprovação da pretensão comunista “da forma como está apresentada”, sublinhando que “não está em causa a necessidade desta via”.

“Vamos esperar que seja apresentado um Plano Rodoviário Nacional (PRN) para estudar a pertinência e a coerência global desta via no PNR, sem deixar de ter esta consciência que há ali um troço que é especialmente perigoso em termos de sinistralidade rodoviária”, salientou.

Também o CDS-PP considerou que a obra, “sendo prioritária, terá de ser reequacionada”, devido “à crise que o país atravessa e dada a escassez de recursos que a coligação do Governo tem de enfrentar”.

“O Governo está a fazer o balanço da capacidade financeira do Estado e depois verá o que se pode fazer”, salientou Artur Rêgo, do CDS.

Por seu lado, o PS adiantou ter algumas objeções à proposta comunista, mas decidiu não inviabilizar a sua aprovação.

Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, afirmou não compreender “a necessidade de um Plano Rodoviário Nacional para perceber a necessidade do IC 35”.

“O IC 35 é necessário, já foi prometido, não há ninguém que não reconheça que é necessário e portanto não é necessário um PRN para perceber que é necessário. Às vezes não percebo do que estamos aqui a falar. Andamos a discutir os mesmos assuntos, todos os senhores reconheceram a sua necessidade e era importante que pudéssemos avançar e que o discurso a nível local e nacional fosse sério”, afirmou.

Segundo Jorge Machado, do PCP, a construção do IC 35 “é uma velha aspiração das populações”.

O IC 35 pretende ligar as auto-estradas A4 e A25 através dos distritos de Aveiro e do Porto, de Penafiel a Sever do Vouga, mas, dos 70 km previstos, apenas quatro estão construídos, em Entre-os-Rios, para substituir os acessos e a ponte que caiu em Março de 2001.

O deputado salientou que há mais de dez anos que há iniciativas políticas para resolver este assunto, que nunca tiveram resultados práticos.

Destacou ainda que já nos anos de 1980 se discutia a sua construção para substituir a EN 106, que considerou “não ser uma verdadeira alternativa adaptada aos dias de hoje”, nomeadamente devido ao facto de apresentar “elevados índices de sinistralidade”.

“A AR, em 2001, depois da queda da ponte Hintze Ribeiro, assumiu um conjunto de compromissos e entre eles há um compromisso assumido por todos os partidos políticos que foi precisamente a construção deste IC. Há mais de 10 anos assumimos o compromisso de construir esta mesma via e, dez anos depois, ela ainda não existe”, sublinhou.

No entanto, Mário Magalhães, pelo PSD, rejeitou a aprovação da pretensão comunista “da forma como está apresentada”, sublinhando que “não está em causa a necessidade desta via”.

“Vamos esperar que seja apresentado um Plano Rodoviário Nacional (PRN) para estudar a pertinência e a coerência global desta via no PNR, sem deixar de ter esta consciência que há ali um troço que é especialmente perigoso em termos de sinistralidade rodoviária”, salientou.

Também o CDS-PP considerou que a obra, “sendo prioritária, terá de ser reequacionada”, devido “à crise que o país atravessa e dada a escassez de recursos que a coligação do Governo tem de enfrentar”.

“O Governo está a fazer o balanço da capacidade financeira do Estado e depois verá o que se pode fazer”, salientou Artur Rêgo, do CDS.

Por seu lado, o PS adiantou ter algumas objeções à proposta comunista, mas decidiu não inviabilizar a sua aprovação.

Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, afirmou não compreender “a necessidade de um Plano Rodoviário Nacional para perceber a necessidade do IC 35”.

“O IC 35 é necessário, já foi prometido, não há ninguém que não reconheça que é necessário e portanto não é necessário um PRN para perceber que é necessário. Às vezes não percebo do que estamos aqui a falar. Andamos a discutir os mesmos assuntos, todos os senhores reconheceram a sua necessidade e era importante que pudéssemos avançar e que o discurso a nível local e nacional fosse sério”, afirmou.

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