Os Comediantes

12-01-2014
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A vontade do eleitorado Mr. Brown

Mr. Brown 08.10.15 As movimentações teatrais à esquerda começariam a preocupar-me no dia em que tivesse de ler isto: Costa reúne-se com Jerónimo e Orçamento é prioridade absoluta. Enfim, as encenações socialistas para ganharem poder negocial nas negociações, essas sim coisa muito mais séria, do orçamento para 2016 têm graça, mas a dada altura o país será confrontado com a realidade espelhada no discurso de Cavaco Silva (que, precisamente por tocar na ferida, irritou alguma malta): o país tem compromissos internacionais assumidos e das eleições legislativas resultou um inegável alinhamento do povo português com os partidos que tradicionalmente honram esses compromissos. Tal como em 2011, onde o arco da troika (PSD, CDS e PS) ficou com larga vantagem para com o arco do radicalismo ideológico. De resto, dizer que mais de 60% do eleitorado rejeitou a política do PSD/CDS faz tanto sentido quanto dizer que quase 70% do país rejeitou o programa económico do PS ou que mais de 80% do país rejeitou o radicalismo da extrema-esquerda. Como se o voto fosse apenas e só uma «rejeição daquele em quem não se vota» e nunca uma «preferência pelo programa daquele em quem se vota». Como se todo o eleitorado socialista tivesse mais afinidade com as forças à sua esquerda do que com as forças à sua direita. Mas, também por isto, para ajudar a um maior esclarecimento sobre o assunto, gostava de ver uma sondagem que respondesse à seguinte pergunta: perante os resultados eleitorais, preferirá o povo português um governo PS/BE/PCP ou um governo PSD/CDS viabilizado pelo PS? Qual será a solução mais viável e estável? Não tenho muitas dúvidas sobre qual será a resposta a esta pergunta, mas admito que possa ser surpreendido. Tags:

be

cds

eleições

legislativas

pcp

política nacional

portugal

ps

psd

sondagens

Falta a única "sondagem" que verdadeiramente conta Mr. Brown

Mr. Brown 02.10.15 Nunca tinha experienciado uma campanha tão negativa e agressiva. Também nunca tinha experienciado uma tão divertida. Estas dois sentimentos ambivalentes brotam do mesmo fenómeno: a convicção que se formou numa parte significativa do eleitorado socialista de que a vitória, por larga margem, era um dado adquirido, para depois rebentarem emocionalmente quando começaram a ficar não só com dúvidas sobre aquilo em que antes acreditaram tão convictamente, mas com profundo receio de que uma derrota estava logo ali ao virar da esquina. Perante isso, dia 4 de Outubro conto, sobretudo, divertir-me. Adoro noites eleitorais, sobretudo as que correm mal a quem defende o que não defendo. Mas não tenho ilusões, se as sondagens estiverem a medir bem o pulso ao eleitorado, entraremos no dia 5 de Outubro com o país praticamente ingovernável e, portanto, sem nenhum lado propriamente vitorioso; mas admito igualmente, até porque o contexto é especial, que as sondagens acabem mesmo por não estar a ler o sentimento do eleitorado correctamente e, pela primeira vez de que me lembre, o resultado final seja bastante diferente. Nesse sentido, parto para o anacrónico «dia de reflexão» a acreditar que tanto o PS pode vencer, como que a coligação pode chegar à maioria absoluta. Tags:

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A vontade do eleitorado Mr. Brown

Mr. Brown 08.10.15 As movimentações teatrais à esquerda começariam a preocupar-me no dia em que tivesse de ler isto: Costa reúne-se com Jerónimo e Orçamento é prioridade absoluta. Enfim, as encenações socialistas para ganharem poder negocial nas negociações, essas sim coisa muito mais séria, do orçamento para 2016 têm graça, mas a dada altura o país será confrontado com a realidade espelhada no discurso de Cavaco Silva (que, precisamente por tocar na ferida, irritou alguma malta): o país tem compromissos internacionais assumidos e das eleições legislativas resultou um inegável alinhamento do povo português com os partidos que tradicionalmente honram esses compromissos. Tal como em 2011, onde o arco da troika (PSD, CDS e PS) ficou com larga vantagem para com o arco do radicalismo ideológico. De resto, dizer que mais de 60% do eleitorado rejeitou a política do PSD/CDS faz tanto sentido quanto dizer que quase 70% do país rejeitou o programa económico do PS ou que mais de 80% do país rejeitou o radicalismo da extrema-esquerda. Como se o voto fosse apenas e só uma «rejeição daquele em quem não se vota» e nunca uma «preferência pelo programa daquele em quem se vota». Como se todo o eleitorado socialista tivesse mais afinidade com as forças à sua esquerda do que com as forças à sua direita. Mas, também por isto, para ajudar a um maior esclarecimento sobre o assunto, gostava de ver uma sondagem que respondesse à seguinte pergunta: perante os resultados eleitorais, preferirá o povo português um governo PS/BE/PCP ou um governo PSD/CDS viabilizado pelo PS? Qual será a solução mais viável e estável? Não tenho muitas dúvidas sobre qual será a resposta a esta pergunta, mas admito que possa ser surpreendido. Tags:

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Falta a única "sondagem" que verdadeiramente conta Mr. Brown

Mr. Brown 02.10.15 Nunca tinha experienciado uma campanha tão negativa e agressiva. Também nunca tinha experienciado uma tão divertida. Estas dois sentimentos ambivalentes brotam do mesmo fenómeno: a convicção que se formou numa parte significativa do eleitorado socialista de que a vitória, por larga margem, era um dado adquirido, para depois rebentarem emocionalmente quando começaram a ficar não só com dúvidas sobre aquilo em que antes acreditaram tão convictamente, mas com profundo receio de que uma derrota estava logo ali ao virar da esquina. Perante isso, dia 4 de Outubro conto, sobretudo, divertir-me. Adoro noites eleitorais, sobretudo as que correm mal a quem defende o que não defendo. Mas não tenho ilusões, se as sondagens estiverem a medir bem o pulso ao eleitorado, entraremos no dia 5 de Outubro com o país praticamente ingovernável e, portanto, sem nenhum lado propriamente vitorioso; mas admito igualmente, até porque o contexto é especial, que as sondagens acabem mesmo por não estar a ler o sentimento do eleitorado correctamente e, pela primeira vez de que me lembre, o resultado final seja bastante diferente. Nesse sentido, parto para o anacrónico «dia de reflexão» a acreditar que tanto o PS pode vencer, como que a coligação pode chegar à maioria absoluta. Tags:

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