Les Canards libertaîres: sociedade

21-01-2012
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Segundo a associação angolana OMUNGA, a marcha contra as demolições em massa de habitações que estava agendada para o dia 25 de Março de 2010, foi reprimida. Já pairava no ar a possibilidade de que esta manifestação pudesse ser impedida, o que se confirmou com a existência de um número elevado de efectivos da Polícia de Intervenção Rápida, ao longo de todo o percurso da marcha previamente programado, ou seja, desde o local de concentração até ao local do término, o que pressupôs um clima de intimidação e de insegurança a tod@s aqueles que participassem da actividade, o que contraria o direito de reunião e manifestação, previsto no artigo. 47.º da nova Constituição da República de Angola.O Governador Provincial de Benguela, em comunicado tornado público, declinou qualquer responsabilidade sobre um eventual incumprimento da sua decisão, o que se traduz na intenção de reprimir fisicamente tod@s aquel@s que desejassem solidarizar-se com as vitimas das demolições e desalojamentos forçados.Recebemos uma vez mais a partir de Angola a prova viva de que a democracia está a ser asfixiada por estrangulamentos sucessivos. Àqueles que pouco têm, é-lhes retirado sem mais nem menos o que ainda conservam. As necessidades básicas para uma vida digna não são satisfeitas, as casas começam a ser retiradas e agora até a própria liberdade de expressão não passa de uma miragem. Tudo isto ocorre num país governado por TIRANOS, que fazem o uso abusivo do poder e que tentam ocultar com um crescimento económico colossal, o que de mais asqueroso em termos de direitos Humanos possa existir.(A imagem anexada é o comunicado oficial do Governo que consegui obter. Apreciem a gentileza).


Segundo a associação angolana OMUNGA, a marcha contra as demolições em massa de habitações que estava agendada para o dia 25 de Março de 2010, foi reprimida. Já pairava no ar a possibilidade de que esta manifestação pudesse ser impedida, o que se confirmou com a existência de um número elevado de efectivos da Polícia de Intervenção Rápida, ao longo de todo o percurso da marcha previamente programado, ou seja, desde o local de concentração até ao local do término, o que pressupôs um clima de intimidação e de insegurança a tod@s aqueles que participassem da actividade, o que contraria o direito de reunião e manifestação, previsto no artigo. 47.º da nova Constituição da República de Angola.O Governador Provincial de Benguela, em comunicado tornado público, declinou qualquer responsabilidade sobre um eventual incumprimento da sua decisão, o que se traduz na intenção de reprimir fisicamente tod@s aquel@s que desejassem solidarizar-se com as vitimas das demolições e desalojamentos forçados.Recebemos uma vez mais a partir de Angola a prova viva de que a democracia está a ser asfixiada por estrangulamentos sucessivos. Àqueles que pouco têm, é-lhes retirado sem mais nem menos o que ainda conservam. As necessidades básicas para uma vida digna não são satisfeitas, as casas começam a ser retiradas e agora até a própria liberdade de expressão não passa de uma miragem. Tudo isto ocorre num país governado por TIRANOS, que fazem o uso abusivo do poder e que tentam ocultar com um crescimento económico colossal, o que de mais asqueroso em termos de direitos Humanos possa existir.(A imagem anexada é o comunicado oficial do Governo que consegui obter. Apreciem a gentileza).

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