Vias de Facto: ADEUS LENINE

06-07-2011
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Sob o nome de Adeus Lenine, um novo blogue acaba de aparecer - animado por Adriano Campos, Bruno de Góis, Daniel Fonseca, O Papa sou Eu (Fábio Salgado), Joana Mortágua, João Curvêlo, João Nuno Mineiro, Mariana Mortágua, Nuno Moniz, Rita Martins, Rodrigo Rivera - e declarar a seguinte plataforma:

Temos em comum a certeza do pensamento crítico e trazemos connosco a ideia de que é preciso agitar a blogosfera, construir novos espaços em que se confrontem as muitas opiniões à esquerda. É na pluralidade de visões sobre a vida, a função social da escola, as relações de trabalho, a economia, as dinâmicas do capitalismo moderno, a própria (re)composição da esquerda, etc., que reside a robustez deste projecto. Partilhamos, acima de tudo, a convicção de que, à esquerda desta crise, há um caminho, uma saída, uma alternativa.

A seguir, pois, esta ruptura, que se anuncia sem recalcamentos, com o leninismo. Escrevia no fim da vida Castoriadis, que a operara também quando jovem: Um comunista que descobre a monstruosidade do comunismo realizado pode soçobrar psiquicamente, ou tornar-se social-democrata, ou manter um projecto de transformação radical desembaraçado do messianismo marxista-bolchevique. Oxalá seja esta última alternativa a servir de bússola e aventura à viagem do novo colectivo.


Sob o nome de Adeus Lenine, um novo blogue acaba de aparecer - animado por Adriano Campos, Bruno de Góis, Daniel Fonseca, O Papa sou Eu (Fábio Salgado), Joana Mortágua, João Curvêlo, João Nuno Mineiro, Mariana Mortágua, Nuno Moniz, Rita Martins, Rodrigo Rivera - e declarar a seguinte plataforma:

Temos em comum a certeza do pensamento crítico e trazemos connosco a ideia de que é preciso agitar a blogosfera, construir novos espaços em que se confrontem as muitas opiniões à esquerda. É na pluralidade de visões sobre a vida, a função social da escola, as relações de trabalho, a economia, as dinâmicas do capitalismo moderno, a própria (re)composição da esquerda, etc., que reside a robustez deste projecto. Partilhamos, acima de tudo, a convicção de que, à esquerda desta crise, há um caminho, uma saída, uma alternativa.

A seguir, pois, esta ruptura, que se anuncia sem recalcamentos, com o leninismo. Escrevia no fim da vida Castoriadis, que a operara também quando jovem: Um comunista que descobre a monstruosidade do comunismo realizado pode soçobrar psiquicamente, ou tornar-se social-democrata, ou manter um projecto de transformação radical desembaraçado do messianismo marxista-bolchevique. Oxalá seja esta última alternativa a servir de bússola e aventura à viagem do novo colectivo.

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