Les Canards libertaîres: fábulas de ofendido

30-06-2011
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Mário Crespo. É considerado um pilar do jornalismo português. Provavelmente devido ao pretenso estilo anglo-saxónico que nós parolamente tomamos por seriedade. A performance de Mário Crespo hoje na comissão de ética é injustificável e não honra o maior órgão de soberania deste país. Não se vai ao parlamento expor as suas mágoas. Há um problema político que a comissão decidiu investigar e sobre o qual decidiu questionar Mário Crespo, a relação entre o governo e a comunicação social. Nenhum dos deputados foi ali para ouvir as mágoas de Mário Crespo, foi ali para conseguir respostas. Não quer dizer que façam as melhores perguntas, mas é este o princípio que deveria exigir algum tento a Mário Crespo. Até porque ninguém de bom senso entende o empolamento que Mário Crespo imprime ao seu caso. É uma questão de estilo? Também. Quem viu em directo toda a sessão percebe o ridículo de toda a situação, mas quem apenas viu os telejornais não percebe o que aconteceu (principalmente quem segue a Sic diga-se). E isso é um problema. Mário Crespo transformou a comissão de ética num palco de teatro, e ainda aproveitou para promover o livro. Não gosto do respeitinho que se exige por aí, mas isto é ridículo. Quem viu esta sessão terá alguma dificuldade em levar Mário Crespo a sério.


Mário Crespo. É considerado um pilar do jornalismo português. Provavelmente devido ao pretenso estilo anglo-saxónico que nós parolamente tomamos por seriedade. A performance de Mário Crespo hoje na comissão de ética é injustificável e não honra o maior órgão de soberania deste país. Não se vai ao parlamento expor as suas mágoas. Há um problema político que a comissão decidiu investigar e sobre o qual decidiu questionar Mário Crespo, a relação entre o governo e a comunicação social. Nenhum dos deputados foi ali para ouvir as mágoas de Mário Crespo, foi ali para conseguir respostas. Não quer dizer que façam as melhores perguntas, mas é este o princípio que deveria exigir algum tento a Mário Crespo. Até porque ninguém de bom senso entende o empolamento que Mário Crespo imprime ao seu caso. É uma questão de estilo? Também. Quem viu em directo toda a sessão percebe o ridículo de toda a situação, mas quem apenas viu os telejornais não percebe o que aconteceu (principalmente quem segue a Sic diga-se). E isso é um problema. Mário Crespo transformou a comissão de ética num palco de teatro, e ainda aproveitou para promover o livro. Não gosto do respeitinho que se exige por aí, mas isto é ridículo. Quem viu esta sessão terá alguma dificuldade em levar Mário Crespo a sério.

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