Les Canards libertaîres: "Nós temos razão. Não cederemos."

30-06-2011
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Faz hoje 40 anos da revolta estudantil em Coimbra.É com muito gosto que vejo Celso Cruzeiro, antigo dirigente da crise académica de 69 a recordar "a recusa de uma Universidade a reboque do desenvolvimento capitalista" como reivindicação dos estudantes de Coimbra "que se mantém actual" 40 anos depois.E continua dizendo "Recusávamos também uma Universidade tecnocrática, que abdicasse de ser um centro humanista e autónomo de investigação".Recorde-se que começa com um pedido de palavra do, na altura, presidente da AAC, Alberto Martins, agora líder da bancada parlamentar do PS, tendo o pedido sido recusado e a cerimónia abruptamente terminada.Não há necessidade de aulas de história, lembro apenas uma das faixas que dizia : "Escola para todos"Deixo uma pergunta neste canto infinito da "comunidade dos patos" na esperança de um dia ser respondida.Sr. Alberto Martins. Se fosse estudante do superior, aceitava esta "Universidade" tecnocrática que é só para os que podem? Que corre com os que não têm e não deixa entrar muitos que querem? Dir-me-ia que "a nossa dignidade obriga-nos a proclamar bem alto uma alternativa de solidariedade..."?


Faz hoje 40 anos da revolta estudantil em Coimbra.É com muito gosto que vejo Celso Cruzeiro, antigo dirigente da crise académica de 69 a recordar "a recusa de uma Universidade a reboque do desenvolvimento capitalista" como reivindicação dos estudantes de Coimbra "que se mantém actual" 40 anos depois.E continua dizendo "Recusávamos também uma Universidade tecnocrática, que abdicasse de ser um centro humanista e autónomo de investigação".Recorde-se que começa com um pedido de palavra do, na altura, presidente da AAC, Alberto Martins, agora líder da bancada parlamentar do PS, tendo o pedido sido recusado e a cerimónia abruptamente terminada.Não há necessidade de aulas de história, lembro apenas uma das faixas que dizia : "Escola para todos"Deixo uma pergunta neste canto infinito da "comunidade dos patos" na esperança de um dia ser respondida.Sr. Alberto Martins. Se fosse estudante do superior, aceitava esta "Universidade" tecnocrática que é só para os que podem? Que corre com os que não têm e não deixa entrar muitos que querem? Dir-me-ia que "a nossa dignidade obriga-nos a proclamar bem alto uma alternativa de solidariedade..."?

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