Les Canards libertaîres: a ingerência da Sonaecom no Público e a asfixia democrática

30-06-2011
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Parece que o preço da uva vai mesmo subir. Bárbara Reis, actual directora do diário da Sonaecom vai passar para directora executiva do Público. JMF demitiu-se finalmente. Escrevia mal e foi o arquitecto de uma linha editorial com uma agenda política conservadora não declarada. Não vou sentir saudades mas preocupa-me o que aí vem. Uma directora que vem directamente do interior da Sonaecom tem forçosamente uma agenda política alinhada e nada me garante que o Público não continue a ser um boletim de propaganda do merceeiro mor Belmiro de Azevedo. É espantoso que em relação ao estado não haja um partido ou um opinionmaker que não revele a sua preocupação de ingerência sobre os órgãos de comunicação social, mas em relação aos privados nada dizem. A Sonaecom tem uma agenda política própria, e usa o Público como meio de projecção. Isto deveria ser uma tema discutido e investigado jornalisticamente. Alguém ainda me há de justificar o apoio que o Público deu à OPA falhada do filho pródigo de Belmiro de Azevedo sobre a PT, que muito depois de já se saber que ia falhar manteve os órgãos de comunicação social a falar do assunto para lhe salvar a face.


Parece que o preço da uva vai mesmo subir. Bárbara Reis, actual directora do diário da Sonaecom vai passar para directora executiva do Público. JMF demitiu-se finalmente. Escrevia mal e foi o arquitecto de uma linha editorial com uma agenda política conservadora não declarada. Não vou sentir saudades mas preocupa-me o que aí vem. Uma directora que vem directamente do interior da Sonaecom tem forçosamente uma agenda política alinhada e nada me garante que o Público não continue a ser um boletim de propaganda do merceeiro mor Belmiro de Azevedo. É espantoso que em relação ao estado não haja um partido ou um opinionmaker que não revele a sua preocupação de ingerência sobre os órgãos de comunicação social, mas em relação aos privados nada dizem. A Sonaecom tem uma agenda política própria, e usa o Público como meio de projecção. Isto deveria ser uma tema discutido e investigado jornalisticamente. Alguém ainda me há de justificar o apoio que o Público deu à OPA falhada do filho pródigo de Belmiro de Azevedo sobre a PT, que muito depois de já se saber que ia falhar manteve os órgãos de comunicação social a falar do assunto para lhe salvar a face.

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