Les Canards libertaîres: Angola: Marcha contra as demolições e desalojamentos forçados

30-06-2011
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Nesta Quinta feira, 25 de Março de 2010, foi convocada para a cidade de Benguela uma marcha contra as demolições e desalojamentos forçados, pela associação Omunga.Sob a direcção do governador da província de Huíla, Isaac dos Anjos, milhares de pessoas foram desalojadas à força e viram as suas pobres habitações demolidas, muitas sem sequer puderem salvar todos os seus parcos haveres.O arcebispo de Lubango da Igreja Católica, Dom Gabriel Mbilingui, visitou o local onde as pessoas acabaram por ser "literalmente despejadas" relatando à rádio as "condições indignas" e a "situação calamitosa em relação aos direitos humanos".O arcebispo relata ainda que o governador reuniu com os parceiros sociais apenas para os informar que as demolições em massa iam começar, na época das chuvas ao contrário do que estava inicialmente definido e violando todo o projecto inicial. Perante o protesto dos parceiros, incluindo padres e pastores de várias religiões, exclamou:"Não rezem pelo que acontece, rezem por mim!".O arcebispo responde: "Rezamos pelo bem de todos. Não é para alguém que faça uma acção totalmente maligna contra as populações e nós vamos pedir que Deus o ajude...".O governador da Huíla também pretendeu impedir que a marcha contra as demolições se realize, mas a associação Omunga manteve a convocatória, que conta com apoios amplos da sociedade civil e de muitas personalidades entre as quais, políticos, jornalistas e escritor@s.Hoje enquanto angolano, mas acima de tudo enquanto SER HUMANO, junto-me a esta luta dos nossos camaradas da associação OMUNGA (que se o meu umbundo não falha, quer dizer todos juntos) e apresento o meu incondicional apoio. Pesso-vos que também se juntem a esta luta, enviando mensagens de solidariedade para os seguintes emails:=> omunga.coordenador@gmail.com ;=> zepatrocinio1@yahoo.com.br ;ou ainda=> quintas.de.debate@gmail.com PortantoNo dia 25 de Março de 2010, simplesmente grita "Não partam a minha casa, sou ser humano!", "Não me obriguem a viver em tendas, tenho dignidade!"


Nesta Quinta feira, 25 de Março de 2010, foi convocada para a cidade de Benguela uma marcha contra as demolições e desalojamentos forçados, pela associação Omunga.Sob a direcção do governador da província de Huíla, Isaac dos Anjos, milhares de pessoas foram desalojadas à força e viram as suas pobres habitações demolidas, muitas sem sequer puderem salvar todos os seus parcos haveres.O arcebispo de Lubango da Igreja Católica, Dom Gabriel Mbilingui, visitou o local onde as pessoas acabaram por ser "literalmente despejadas" relatando à rádio as "condições indignas" e a "situação calamitosa em relação aos direitos humanos".O arcebispo relata ainda que o governador reuniu com os parceiros sociais apenas para os informar que as demolições em massa iam começar, na época das chuvas ao contrário do que estava inicialmente definido e violando todo o projecto inicial. Perante o protesto dos parceiros, incluindo padres e pastores de várias religiões, exclamou:"Não rezem pelo que acontece, rezem por mim!".O arcebispo responde: "Rezamos pelo bem de todos. Não é para alguém que faça uma acção totalmente maligna contra as populações e nós vamos pedir que Deus o ajude...".O governador da Huíla também pretendeu impedir que a marcha contra as demolições se realize, mas a associação Omunga manteve a convocatória, que conta com apoios amplos da sociedade civil e de muitas personalidades entre as quais, políticos, jornalistas e escritor@s.Hoje enquanto angolano, mas acima de tudo enquanto SER HUMANO, junto-me a esta luta dos nossos camaradas da associação OMUNGA (que se o meu umbundo não falha, quer dizer todos juntos) e apresento o meu incondicional apoio. Pesso-vos que também se juntem a esta luta, enviando mensagens de solidariedade para os seguintes emails:=> omunga.coordenador@gmail.com ;=> zepatrocinio1@yahoo.com.br ;ou ainda=> quintas.de.debate@gmail.com PortantoNo dia 25 de Março de 2010, simplesmente grita "Não partam a minha casa, sou ser humano!", "Não me obriguem a viver em tendas, tenho dignidade!"

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