Les Canards libertaîres: Birmânia ainda é Birmânia

30-06-2011
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foto-montagem de Daniel BrancoPortugal já foi Birmânia, mas Birmânia continua a ser Birmânia. Les Canards não pode deixar de reparar no silêncio geral sobre o assunto no mundo da comunicação social. Assistimos ao desenvolvimento normal de um melindre diplomático do qual ninguém se quer responsabilizar:Escândalo e repúdio internacional;Sociedade civil exige acção ao poder político;O sistema responde delegando "poder de mediação" e impondo sanções em eternos loopholes;A comunicação social transforma progressivamente a esperança inicial em resignação e inevitabilidade;A pressão desaparece e o sistema responde em concordância.Estamos hoje precisamente a ouvir os últimos espasmos diplomáticos deste processo: o enviado especial da ONU "exige o fim das detenções..." e "espera poder regressar à Birmânia até meados de Novembro ou mais cedo se for possível." Não vou comentar o politiquês demasiado óbvio.Prossegue ainda por dizer que acha "preocupantes" os "indícios" de violação dos direitos humanos.De que indícios está o enviado da ONU a falar? Todo o mundo viu os indícios e ninguém tem dúvidas de que foram violados direitos humanos. Ninguém "acha" nem está "preocupado" com isto mas sim em ver o início de um processo democrático à muito prometido.Les Canards pede a toda a comunidade blogueira que continue a manter vivo o assunto na opinião pública.Quem ainda não se resignou pode assinar a petição (disponível no Canard Observateur - coluna da esquerda).


foto-montagem de Daniel BrancoPortugal já foi Birmânia, mas Birmânia continua a ser Birmânia. Les Canards não pode deixar de reparar no silêncio geral sobre o assunto no mundo da comunicação social. Assistimos ao desenvolvimento normal de um melindre diplomático do qual ninguém se quer responsabilizar:Escândalo e repúdio internacional;Sociedade civil exige acção ao poder político;O sistema responde delegando "poder de mediação" e impondo sanções em eternos loopholes;A comunicação social transforma progressivamente a esperança inicial em resignação e inevitabilidade;A pressão desaparece e o sistema responde em concordância.Estamos hoje precisamente a ouvir os últimos espasmos diplomáticos deste processo: o enviado especial da ONU "exige o fim das detenções..." e "espera poder regressar à Birmânia até meados de Novembro ou mais cedo se for possível." Não vou comentar o politiquês demasiado óbvio.Prossegue ainda por dizer que acha "preocupantes" os "indícios" de violação dos direitos humanos.De que indícios está o enviado da ONU a falar? Todo o mundo viu os indícios e ninguém tem dúvidas de que foram violados direitos humanos. Ninguém "acha" nem está "preocupado" com isto mas sim em ver o início de um processo democrático à muito prometido.Les Canards pede a toda a comunidade blogueira que continue a manter vivo o assunto na opinião pública.Quem ainda não se resignou pode assinar a petição (disponível no Canard Observateur - coluna da esquerda).

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