Les Canards libertaîres: França: Banderas de Unidad

30-06-2011
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França voltou a sair à rua em protesto.Há que admiti-lo, na hora de mostrar o jogo os franceses não fazem por menos nem estão para meias medidas. Passados menos de 3 meses sobre a última greve geral, os sindicatos franceses contabilizaram 3 milhões de manifestantes distribuídos pelas ruas de várias cidades. E se é verdade que esta greve esteve longe de paralisar completamente os serviços e transportes, ela não deixa de representar uma vitória e uma inequívoca demonstração de força por parte dos movimentos dos trabalhadores franceses. Nem de propósito. ontem o Jornal de Negócios lançava o números: 17 países gastaram em incentivos à economia e ao investimento um total de 1,44 biliões de euros. Terão sido mais generosos com o engripado sistema financeiro, que recebeu, só até Fevereiro, uns gordos 10,87 biliões. No mesmo dia, Imigrantes e "sem papeis", professores e estudantes, trabalhadores, desempregados e precários, médicos e enfermeiras, funcionários públicos, todos - e sem excepção - juntaram-se contra Sarkozy. Nas pancartas, uma clara e justa exigência:O POVO ANTES DOS BANQUEIROS! A resposta do primeiro-ministros francês, François Fillon, foi igualmente clara (esqueçam lá a justiça): nem mais uma medida para além das que já foram apresentadas em Fevereiro. E porque este é um discurso que convém que esteja sempre na cabecinha das pessoas, não pode deixar de acrescentar: As manifestações não resolvem crises mundiais (por isso deixem-se lá de merdas qu'a gente trata do assunto). *A posição francesa não surpreende. O anúncio já havia sido feito por Sarkozy, Merkel e Barroso em nome duma suposta União Europeia mais-ou-menos-unida-depende-se-me-deixam-proteger-a-minha-economia: acabou-se o gasto público. O que é preciso agora que a regulação funcione, independente e imparcial, para impedir que os malandos voltem a fazer investimentos arriscados com os biliões que lhes estamos a oferecer.... Entretanto os banqueiros engordam e o povo vai emagrecendo. Perdoem-me alguns, mas deixo aqui um avé ao Obama, que pelos meno teve a coragem de mandar os "malandros" devolverem o dinheiro aos contribuintes.*Relativamente a este assunto, Sócrates, em visita oficial ao Vanuatu e ao Tuvalu, fez questão fazer uma declaração em directo: aqueles três milhões de franceses estão claramente a ser instrumentalizados pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP.


França voltou a sair à rua em protesto.Há que admiti-lo, na hora de mostrar o jogo os franceses não fazem por menos nem estão para meias medidas. Passados menos de 3 meses sobre a última greve geral, os sindicatos franceses contabilizaram 3 milhões de manifestantes distribuídos pelas ruas de várias cidades. E se é verdade que esta greve esteve longe de paralisar completamente os serviços e transportes, ela não deixa de representar uma vitória e uma inequívoca demonstração de força por parte dos movimentos dos trabalhadores franceses. Nem de propósito. ontem o Jornal de Negócios lançava o números: 17 países gastaram em incentivos à economia e ao investimento um total de 1,44 biliões de euros. Terão sido mais generosos com o engripado sistema financeiro, que recebeu, só até Fevereiro, uns gordos 10,87 biliões. No mesmo dia, Imigrantes e "sem papeis", professores e estudantes, trabalhadores, desempregados e precários, médicos e enfermeiras, funcionários públicos, todos - e sem excepção - juntaram-se contra Sarkozy. Nas pancartas, uma clara e justa exigência:O POVO ANTES DOS BANQUEIROS! A resposta do primeiro-ministros francês, François Fillon, foi igualmente clara (esqueçam lá a justiça): nem mais uma medida para além das que já foram apresentadas em Fevereiro. E porque este é um discurso que convém que esteja sempre na cabecinha das pessoas, não pode deixar de acrescentar: As manifestações não resolvem crises mundiais (por isso deixem-se lá de merdas qu'a gente trata do assunto). *A posição francesa não surpreende. O anúncio já havia sido feito por Sarkozy, Merkel e Barroso em nome duma suposta União Europeia mais-ou-menos-unida-depende-se-me-deixam-proteger-a-minha-economia: acabou-se o gasto público. O que é preciso agora que a regulação funcione, independente e imparcial, para impedir que os malandos voltem a fazer investimentos arriscados com os biliões que lhes estamos a oferecer.... Entretanto os banqueiros engordam e o povo vai emagrecendo. Perdoem-me alguns, mas deixo aqui um avé ao Obama, que pelos meno teve a coragem de mandar os "malandros" devolverem o dinheiro aos contribuintes.*Relativamente a este assunto, Sócrates, em visita oficial ao Vanuatu e ao Tuvalu, fez questão fazer uma declaração em directo: aqueles três milhões de franceses estão claramente a ser instrumentalizados pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP.

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