Les Canards libertaîres: Será que Sócrates gosta de pastéis de Belém...?

01-07-2011
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Começou ontem o Fórum Económico Mundial (em Davos) onde, supostamente, lideres políticos e do mundo empresarial se juntam para discutir o futuro económico do mundo."Moldar o Mundo da Pós-Crise" será o tema da reunião deste ano, que contará com 2500 participantes: 1400 chefes de empresas, 41 chefes de Estado, 17 ministros das finanças e 19 governadores dos bancos centrais. ( Vladimir Putin, Angela Merkel, Joseph Stiglitz, António Guterres, entre outros).Este ano, e ao contrário da tendência verificada, o executivo Português não irá enviar ninguém a Davos. A representação Portuguesa será assegurada pela Sonae, pela Jerónimo Martins e pelo sociólogo do ISCTE Gustavo Cardoso, participante no grupo de "jovens líderes mundiais".Não pretendo aqui defender Davos como o melhor sitio para discutir economia e muito menos acho que dali irão sair alternativas viáveis para o rumo do sistema económico mundial. MAS, mesmo preferindo que assim não fosse, é lá que o assunto será debatido!Estive a pensar em possíveis motivos para a ausência do Governo Português no FEM:1. O executivo resolveu seguir Lula da Silva, Chavez, Evo Morales, entre outros, marimbou-se para o FSE e rumou a Belem para o Fórum Social Mundial para discutir as verdadeiras alternativas - se assim for, tem todo o meu apoio!!! (embora ache que mais facilmente podemos encontrar Sócrates em Belém, ali ao pé do McDonald’s a comer pastéis);2. Sócrates considera que a Sonae e a Jerónimo Martins são a melhor representação possível e suficiente para discutir o futuro da economia mundial...3. A crise é tão grande que não houve dinheiro, nem para o Brasil nem para os Alpes Suiços;4. Sócrates tem mais que fazer da vida: provar que não está envolvido no caso Freeport, encomendar e alterar estudos sobre o estado da nação e elogiar ministros odiados... enfim, afazeres normais de qualquer líder nacional respeitado !


Começou ontem o Fórum Económico Mundial (em Davos) onde, supostamente, lideres políticos e do mundo empresarial se juntam para discutir o futuro económico do mundo."Moldar o Mundo da Pós-Crise" será o tema da reunião deste ano, que contará com 2500 participantes: 1400 chefes de empresas, 41 chefes de Estado, 17 ministros das finanças e 19 governadores dos bancos centrais. ( Vladimir Putin, Angela Merkel, Joseph Stiglitz, António Guterres, entre outros).Este ano, e ao contrário da tendência verificada, o executivo Português não irá enviar ninguém a Davos. A representação Portuguesa será assegurada pela Sonae, pela Jerónimo Martins e pelo sociólogo do ISCTE Gustavo Cardoso, participante no grupo de "jovens líderes mundiais".Não pretendo aqui defender Davos como o melhor sitio para discutir economia e muito menos acho que dali irão sair alternativas viáveis para o rumo do sistema económico mundial. MAS, mesmo preferindo que assim não fosse, é lá que o assunto será debatido!Estive a pensar em possíveis motivos para a ausência do Governo Português no FEM:1. O executivo resolveu seguir Lula da Silva, Chavez, Evo Morales, entre outros, marimbou-se para o FSE e rumou a Belem para o Fórum Social Mundial para discutir as verdadeiras alternativas - se assim for, tem todo o meu apoio!!! (embora ache que mais facilmente podemos encontrar Sócrates em Belém, ali ao pé do McDonald’s a comer pastéis);2. Sócrates considera que a Sonae e a Jerónimo Martins são a melhor representação possível e suficiente para discutir o futuro da economia mundial...3. A crise é tão grande que não houve dinheiro, nem para o Brasil nem para os Alpes Suiços;4. Sócrates tem mais que fazer da vida: provar que não está envolvido no caso Freeport, encomendar e alterar estudos sobre o estado da nação e elogiar ministros odiados... enfim, afazeres normais de qualquer líder nacional respeitado !

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