Vias de Facto: PSR (1978-2010)

02-07-2011
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O Partido Socialista Revolucionário (PSR) foi um partido político português trotskista criado em 1978, durante o congresso em que a Liga Comunista Internacionalista (LCI) se fundiu com o Partido Revolucionário dos Trabalhadores (PRT). Em 1983 concorreu às eleições legislativas em coligação com a UDP, então frente eleitoral de um movimento maoísta, o PCP (R). Os resultados eleitorais são desastrosos. Em 1985, depois de um recuo organizativo, o PSR ganha novo alento, iniciando campanhas antimilitaristas e anti-racistas, especialmente dirigidas à juventude. Em 1987 participa nas eleições para o Parlamento Europeu, integrando nas suas listas candidatos independentes. Nesse mesmo ano e mantendo a linha de colaboração com independentes, inicia a publicação da Revista Combate em novo figurino. Em 1999, juntamente com a UDP e a Política XXI, esteve na origem da criação do Bloco de Esquerda. Nos anos seguintes, de uma extraordinária atenção aos temas lgbt, passa a uma estratégia de secundarização do tema, no quadro de um processo de construção da chamada esquerda grande. No mesmo processo, os seus dirigentes com maior visibilidade mediática apoiam a candidatura patriótica do republicano Manuel Alegre. Em Novembro de 2010, desfila pela Avenida da Liberdade com a assistência do serviço de ordem do PCP e o apoio da polícia de intervenção, que protege os partidos com assento parlamentar do perigoso radicalismo de esquerda: anarquistas, activistas lgbt, activistas ecológicos, o Major Mário Tomé, alguns militantes do próprio PSR. Se em 2006, o PSR extinguira-se enquanto partido político, transformando-se na Associação Política Socialista Revolucionária, APSR, nesta ocasião extinguiu-se politicamente. Sobram apenas algumas ovelhas negras fora do rebanho.


O Partido Socialista Revolucionário (PSR) foi um partido político português trotskista criado em 1978, durante o congresso em que a Liga Comunista Internacionalista (LCI) se fundiu com o Partido Revolucionário dos Trabalhadores (PRT). Em 1983 concorreu às eleições legislativas em coligação com a UDP, então frente eleitoral de um movimento maoísta, o PCP (R). Os resultados eleitorais são desastrosos. Em 1985, depois de um recuo organizativo, o PSR ganha novo alento, iniciando campanhas antimilitaristas e anti-racistas, especialmente dirigidas à juventude. Em 1987 participa nas eleições para o Parlamento Europeu, integrando nas suas listas candidatos independentes. Nesse mesmo ano e mantendo a linha de colaboração com independentes, inicia a publicação da Revista Combate em novo figurino. Em 1999, juntamente com a UDP e a Política XXI, esteve na origem da criação do Bloco de Esquerda. Nos anos seguintes, de uma extraordinária atenção aos temas lgbt, passa a uma estratégia de secundarização do tema, no quadro de um processo de construção da chamada esquerda grande. No mesmo processo, os seus dirigentes com maior visibilidade mediática apoiam a candidatura patriótica do republicano Manuel Alegre. Em Novembro de 2010, desfila pela Avenida da Liberdade com a assistência do serviço de ordem do PCP e o apoio da polícia de intervenção, que protege os partidos com assento parlamentar do perigoso radicalismo de esquerda: anarquistas, activistas lgbt, activistas ecológicos, o Major Mário Tomé, alguns militantes do próprio PSR. Se em 2006, o PSR extinguira-se enquanto partido político, transformando-se na Associação Política Socialista Revolucionária, APSR, nesta ocasião extinguiu-se politicamente. Sobram apenas algumas ovelhas negras fora do rebanho.

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