Ministro diz que não anunciou o fim, mas sim "princípio do fim" da crise

08-09-2015
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Falando aos jornalistas no final da audição parlamentar sobre Orçamento do Estado, Álvaro Santos Pereira disse que os indicadores, incluindo os publicados hoje, "mostram que a recessão irá aumentar nos próximos tempos e o desemprego irá aumentar". "Não interessa a ninguém não fazer uma política de verdade", salientou o ministro. "Nós sabemos que as condições ainda vão piorar antes de melhorar", concluiu.

Santos Pereira não quis dizer em que trimestre é de esperar melhorias nos indicadores, salientando que "há imponderáveis" impossíveis de controlar. "A Europa terá de resolver a sua crise da dívida soberana, também teremos de ver qual a evolução da economia mundial nos próximos tempos", continuou o ministro, dizendo que o país tem de fazer a sua parte ao nível das reformas. O governante salientou ainda que as previsões da OCDE, Comissão Europeia e FMI apontam "que a economia portuguesa deva estar a crescer acima de 1% em 2013". Mas é preciso saber o que vai acontecer ao nível da economia internacional e "apontar este ou aquele trimestre que será o primeiro de recuperação económico", ninguém "poderá dizer", concluiu.

BE compara Santos Pereira a Manuel Pinho

Durante a audição, o ministro chegou a dizer que 2012 iria marcar o fim da crise, ainda que mais tarde tenha clarificado as declarações, indicando que se referia ao "princípio do fim da crise". Mas não foi o suficiente para evitar que a deputada bloquista Mariana Aiveca comparasse o ministro Santos Pereira ao antigo ministro Manuel Pinho. A deputada disse ainda esperar que o actual ministro "não acabe" como o anterior governante.

Falando aos jornalistas no final da audição parlamentar sobre Orçamento do Estado, Álvaro Santos Pereira disse que os indicadores, incluindo os publicados hoje, "mostram que a recessão irá aumentar nos próximos tempos e o desemprego irá aumentar". "Não interessa a ninguém não fazer uma política de verdade", salientou o ministro. "Nós sabemos que as condições ainda vão piorar antes de melhorar", concluiu.

Santos Pereira não quis dizer em que trimestre é de esperar melhorias nos indicadores, salientando que "há imponderáveis" impossíveis de controlar. "A Europa terá de resolver a sua crise da dívida soberana, também teremos de ver qual a evolução da economia mundial nos próximos tempos", continuou o ministro, dizendo que o país tem de fazer a sua parte ao nível das reformas. O governante salientou ainda que as previsões da OCDE, Comissão Europeia e FMI apontam "que a economia portuguesa deva estar a crescer acima de 1% em 2013". Mas é preciso saber o que vai acontecer ao nível da economia internacional e "apontar este ou aquele trimestre que será o primeiro de recuperação económico", ninguém "poderá dizer", concluiu.

BE compara Santos Pereira a Manuel Pinho

Durante a audição, o ministro chegou a dizer que 2012 iria marcar o fim da crise, ainda que mais tarde tenha clarificado as declarações, indicando que se referia ao "princípio do fim da crise". Mas não foi o suficiente para evitar que a deputada bloquista Mariana Aiveca comparasse o ministro Santos Pereira ao antigo ministro Manuel Pinho. A deputada disse ainda esperar que o actual ministro "não acabe" como o anterior governante.

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