BE consegue melhor resultado de sempre e anuncia moção de rejeição

06-10-2015
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"Se o Presidente da República convidar a coligação a formar governo por filiação partidária ou por pouca atenção aos votos que fique bem claro que não é pelo Bloco de Esquerda que a coligação vai conseguir formar Governo, se a democracia não lhe der a maioria", frisou ontem Catarina Martins, a primeira líder partidária a discursar quando os resultados já faziam prever que a coligação não chegaria à maioria absoluta. É esta é a forma encontrada pelo BE para "cumprir a palavra" e "defender o voto de confiança dos trabalhadores, dos jovens e reformados", acrescentou Catarina Martins.

As declarações levantaram a sala do Teatro São Jorge, onde o partido se reuniu para acompanhar a noite eleitoral, e confirmou aquilo que já se vinha dizendo pelos corredores: o partido vai avançar com uma moção de rejeição no Parlamento ao programa de Governo.

Uma moção que só terá efeitos caso seja aprovada pelos partidos de esquerda no Parlamento. Minutos depois, o PCP dava a resposta ao repto do BE com Jerónimo de Sousa a garantir que viabilizará uma moção de rejeição (ver texto em baixo).

O Bloco conseguiu ontem melhor resultado de sempre e passou a ser a terceira força política no Parlamento, ultrapassando a CDU. Até ao fecho desta edição o BE tinha eleito 19 deputados e 10,22% dos votos, e aumentado o número de mandatos em praticamente todos os distritos. Em 2011 não ultrapassou os 5,17% garantiu apenas oito mandatos. Ontem, pela primeira vez, o partido de Catarina Martins elegeu um deputado na Madeira.

Um resultado que dá "mais votos, mais mandatos e mais força do que nunca" ao partido, disse Catarina Martins. Também para Mariana Mortágua, cabeça-de-lista por Lisboa, garantia que o partido ganha um novo fôlego e "sai reforçado" para "defender salários e evitar o corte nas pensões".

Para Pedro Filipe Soares foi alcançado um dos objectivos traçados pelo Bloco de Esquerda: "Retirar à direita o governo de Portugal e centrar na Assembleia da República, nos deputados e deputadas eleitos a capacidade de fazer as escolhas determinantes".

A líder do partido agradeceu ainda aos deputados da anterior legislatura que decidiram agora ficar fora do Parlamento: João Semedo, Cecília Honório, Helena Pinto e Mariana Aiveca.

"Se o Presidente da República convidar a coligação a formar governo por filiação partidária ou por pouca atenção aos votos que fique bem claro que não é pelo Bloco de Esquerda que a coligação vai conseguir formar Governo, se a democracia não lhe der a maioria", frisou ontem Catarina Martins, a primeira líder partidária a discursar quando os resultados já faziam prever que a coligação não chegaria à maioria absoluta. É esta é a forma encontrada pelo BE para "cumprir a palavra" e "defender o voto de confiança dos trabalhadores, dos jovens e reformados", acrescentou Catarina Martins.

As declarações levantaram a sala do Teatro São Jorge, onde o partido se reuniu para acompanhar a noite eleitoral, e confirmou aquilo que já se vinha dizendo pelos corredores: o partido vai avançar com uma moção de rejeição no Parlamento ao programa de Governo.

Uma moção que só terá efeitos caso seja aprovada pelos partidos de esquerda no Parlamento. Minutos depois, o PCP dava a resposta ao repto do BE com Jerónimo de Sousa a garantir que viabilizará uma moção de rejeição (ver texto em baixo).

O Bloco conseguiu ontem melhor resultado de sempre e passou a ser a terceira força política no Parlamento, ultrapassando a CDU. Até ao fecho desta edição o BE tinha eleito 19 deputados e 10,22% dos votos, e aumentado o número de mandatos em praticamente todos os distritos. Em 2011 não ultrapassou os 5,17% garantiu apenas oito mandatos. Ontem, pela primeira vez, o partido de Catarina Martins elegeu um deputado na Madeira.

Um resultado que dá "mais votos, mais mandatos e mais força do que nunca" ao partido, disse Catarina Martins. Também para Mariana Mortágua, cabeça-de-lista por Lisboa, garantia que o partido ganha um novo fôlego e "sai reforçado" para "defender salários e evitar o corte nas pensões".

Para Pedro Filipe Soares foi alcançado um dos objectivos traçados pelo Bloco de Esquerda: "Retirar à direita o governo de Portugal e centrar na Assembleia da República, nos deputados e deputadas eleitos a capacidade de fazer as escolhas determinantes".

A líder do partido agradeceu ainda aos deputados da anterior legislatura que decidiram agora ficar fora do Parlamento: João Semedo, Cecília Honório, Helena Pinto e Mariana Aiveca.

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