O anunciado processo de fusão da escola de Ensino Básico 2/3 Ana de Castro Osório com a secundária, no bairro da Bela Vista, em Setúbal, está a preocupar os deputados bloquistas Fernando Rosas e Mariana Aiveca que, ontem à tarde, visitaram o local.Trata-se de uma situação que "o BE pretende acompanhar muito de perto, pois juntar uma escola que está em cacos, com outra que não está muito melhor, pode piorar as coisas", disse Fernando Rosas, prometendo questionar o governo, na Assembleia da República, sobre o futuro deste agrupamento escolar.A questão, continuou, "é saber como é que a secundária vai resolver o problema, absolutamente dramático, dos 40% de abandono escolar na Ana de Castro Osório e dos 50% de alunos que só comem na escola".Estes dados foram avançados por Solange Delicado, presidente do Agrupamento de Escolas da Ordem de Santiago que, no entanto, desdramatizou o retrato da escola "Há sete anos era muito pior. Agora, com a introdução da formação cívica, os alunos resolvem melhor os seus conflitos".O que acontece, adiantou, "é que os pais manifestam grande desinteresse pela educação e muitos só se preocupam em saber quando é que começam a ser servidos os almoços e com o rendimento mínimo. Isto no início do ano".JN - 14-03-2206
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O anunciado processo de fusão da escola de Ensino Básico 2/3 Ana de Castro Osório com a secundária, no bairro da Bela Vista, em Setúbal, está a preocupar os deputados bloquistas Fernando Rosas e Mariana Aiveca que, ontem à tarde, visitaram o local.Trata-se de uma situação que "o BE pretende acompanhar muito de perto, pois juntar uma escola que está em cacos, com outra que não está muito melhor, pode piorar as coisas", disse Fernando Rosas, prometendo questionar o governo, na Assembleia da República, sobre o futuro deste agrupamento escolar.A questão, continuou, "é saber como é que a secundária vai resolver o problema, absolutamente dramático, dos 40% de abandono escolar na Ana de Castro Osório e dos 50% de alunos que só comem na escola".Estes dados foram avançados por Solange Delicado, presidente do Agrupamento de Escolas da Ordem de Santiago que, no entanto, desdramatizou o retrato da escola "Há sete anos era muito pior. Agora, com a introdução da formação cívica, os alunos resolvem melhor os seus conflitos".O que acontece, adiantou, "é que os pais manifestam grande desinteresse pela educação e muitos só se preocupam em saber quando é que começam a ser servidos os almoços e com o rendimento mínimo. Isto no início do ano".JN - 14-03-2206