21.JUN.2014 17:35
CGTP marca nova manifestação para 10 de julho
Manifestantes contra a política do Governo (Foto: Paulo Spranger/Global Imagens)
A CGTP marcou hoje uma nova manifestação de protesto para 10 de julho para tentar impedir a aprovação na Assembleia da República das novas regras para a contratação coletiva.
A manifestação nacional foi anunciada pelo secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, e aprovada, no âmbito de uma resolução reivindicativa, pelos milhares de trabalhadores que protestaram hoje em Lisboa contra as políticas sócio laborais do Governo.
A central sindical considera que as propostas de lei do Governo que estão no Parlamento, que vão reduzir os prazos de caducidade e de sobre vigência das convenções coletivas, vão destruir a contratação coletiva.
A manifestação de 10 de julho incluirá duas concentrações - uma no Marquês de Pombal e outra no Cais do Sodré - que vão convergir em S. Bento, junto à Assembleia da República.
Sem a troika mas com a mesma política
No início da manifestação, a deputada do Bloco de Esquerda (BE) Mariana Aiveca disse que a política da troika permanece, mesmo depois do programa de resgate, motivo pelo qual continuam portugueses a manifestar-se contra um Governo "fora da lei".
"O que sabemos é que depois da troika se mantêm as mesmas políticas e há políticas de mais troika. Portanto, o país não está melhor. São essas pessoas que hoje saem à rua a dizer que estão pior e que querem contribuir para melhorar", declarou a bloquista aos jornalistas no arranque da manifestação desta tarde em Lisboa convocada pela CGTP-IN.
O Governo, advoga Mariana Aiveca, "tem coabitado mal com o cumprimento da constituição" e tem atuado "fora da lei".
"Por oito vezes o TC declarou inconstitucionais as leis que o Governo faz", reforçou a deputada do Bloco, antes de arrancar a caminhada em direção ao Rossio.
Milhares contra o Governo
Alguns milhares de trabalhadores desfilam esta tarde pelas ruas da baixa lisboeta para exigir a demissão do Governo, correspondendo à chamada feita pela central sindical CGTP-IN, liderada por Arménio Carlos.
"Sem contratação, não há democracia", é uma das principais palavras de ordem gritadas pelos manifestantes que se dirigiam para o Rossio cerca das 16:15 em protesto contra as políticas socio-laborais do Governo.
A manifestação, colorida pelas bandeiras sindicais, chama a atenção dos comerciantes, transeuntes e dos turistas que param nos passeios para os ver passar e até fotografar a iniciativa.
Esta manifestação, que decorre hoje em Lisboa é organizada pela CGTP-IN e tem como lema "Acabar com esta política de direita - Governo Rua! - Por uma política alternativa, de Esquerda e Soberana", depois de já se ter realizada uma manifestação semelhante há uma semana no Porto. Dinheiro Vivo|Lusa
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21.JUN.2014 17:35
CGTP marca nova manifestação para 10 de julho
Manifestantes contra a política do Governo (Foto: Paulo Spranger/Global Imagens)
A CGTP marcou hoje uma nova manifestação de protesto para 10 de julho para tentar impedir a aprovação na Assembleia da República das novas regras para a contratação coletiva.
A manifestação nacional foi anunciada pelo secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, e aprovada, no âmbito de uma resolução reivindicativa, pelos milhares de trabalhadores que protestaram hoje em Lisboa contra as políticas sócio laborais do Governo.
A central sindical considera que as propostas de lei do Governo que estão no Parlamento, que vão reduzir os prazos de caducidade e de sobre vigência das convenções coletivas, vão destruir a contratação coletiva.
A manifestação de 10 de julho incluirá duas concentrações - uma no Marquês de Pombal e outra no Cais do Sodré - que vão convergir em S. Bento, junto à Assembleia da República.
Sem a troika mas com a mesma política
No início da manifestação, a deputada do Bloco de Esquerda (BE) Mariana Aiveca disse que a política da troika permanece, mesmo depois do programa de resgate, motivo pelo qual continuam portugueses a manifestar-se contra um Governo "fora da lei".
"O que sabemos é que depois da troika se mantêm as mesmas políticas e há políticas de mais troika. Portanto, o país não está melhor. São essas pessoas que hoje saem à rua a dizer que estão pior e que querem contribuir para melhorar", declarou a bloquista aos jornalistas no arranque da manifestação desta tarde em Lisboa convocada pela CGTP-IN.
O Governo, advoga Mariana Aiveca, "tem coabitado mal com o cumprimento da constituição" e tem atuado "fora da lei".
"Por oito vezes o TC declarou inconstitucionais as leis que o Governo faz", reforçou a deputada do Bloco, antes de arrancar a caminhada em direção ao Rossio.
Milhares contra o Governo
Alguns milhares de trabalhadores desfilam esta tarde pelas ruas da baixa lisboeta para exigir a demissão do Governo, correspondendo à chamada feita pela central sindical CGTP-IN, liderada por Arménio Carlos.
"Sem contratação, não há democracia", é uma das principais palavras de ordem gritadas pelos manifestantes que se dirigiam para o Rossio cerca das 16:15 em protesto contra as políticas socio-laborais do Governo.
A manifestação, colorida pelas bandeiras sindicais, chama a atenção dos comerciantes, transeuntes e dos turistas que param nos passeios para os ver passar e até fotografar a iniciativa.
Esta manifestação, que decorre hoje em Lisboa é organizada pela CGTP-IN e tem como lema "Acabar com esta política de direita - Governo Rua! - Por uma política alternativa, de Esquerda e Soberana", depois de já se ter realizada uma manifestação semelhante há uma semana no Porto. Dinheiro Vivo|Lusa
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