O adeus de Carvalho da Silva

29-01-2012
marcar artigo

Carvalho da Silva deixa amanhã a liderança da central sindical com o reconhecimento dos seus pares.

Dirigentes sindicais que têm acompanhado Manuel Carvalho da Silva na direcção da CGTP destacaram hoje o papel do ainda secretário-geral na dignificação e consolidação do movimento sindical em Portugal, ao longo dos últimos 35 anos.

Na hora da saída de Carvalho da Silva da direcção da CGTP, durante o congresso que se realiza este fim-de-semana, Maria do Carmo Tavares, Carlos Trindade e Mariana Aiveca foram unânimes em destacar as qualidades de trabalho reveladas ao longo dos anos pelo ainda secretário-geral da Intersindical.

Para Maria do Carmo Tavares, responsável pelas áreas sociais e que entrou para a direção da CGTP com Carvalho da Silva em 1977, o sindicalista "dignificou muito a CGTP". "Temos a mesma idade e os mesmo anos de direção, amadurecemos juntos e eu pude acompanhar a sua evolução tanto ao nível da capacidade de análise como de trabalho colectivo na central", disse a sindicalista à agência Lusa a propósito do percurso de Carvalho da Silva na Intersindical. Salientou que Carvalho da Silva foi sempre muito empenhado e considerou que o seu percurso académico também o ajudou a melhorar a capacidade de análise. "Tem muito valor", disse com amizade, lembrando que a saída de Carvalho da Silva estava anunciada há muito, era esperada e foi preparada. Tal como Carvalho da Silva, Maria do Carmo Tavares também vai deixar a Inter no congresso de sexta-feira e sábado por uma questão de idade.

O líder da corrente socialista da CGTP, Carlos Trindade, considerou que o ainda o secretário-geral Carvalho da Silva teve, ao longo, dos anos, a capacidade de gerir as diferenças existentes entre as várias tendências ideológicas da central, promovendo consensos. "Carvalho da Silva soube gerir as diferenças e consolidar a CGTP nos seus principios unitários", disse à Lusa. Carlos Trindade considerou que Carvalho da Silva foi criando valências que lhe permitiram ter autonomia para criar concepções próprias. A deputada do Bloco de Esquerda Mariana Aiveca, que integra o Conselho Nacional da Inter desde 1992, considerou que Carvalho da Silva "contribuiu claramente para a consolidação e boa imagem do movimento sindical".

"Carvalho da Silva cumpriu muito bem essa missão, particularmente na última década em que tanto se tentou retirar credibilidade aos sindicatos", afirmou à Lusa. Mariana Aiveca elogiou o lider histórico da CGTP pela sua "capacidade de liderar pessoas de diferentes setores politicos e de esbater as diferenças, centrando sempre as discussões nas questões principais e no papel do movimento sindical"."O movimento sindical português deve-lhe bastante. Carvalho da Silva deixa um legado muito importante na construção e afirmação do projecto sindical da CGTP", disse a sindalicalista lembrando a "relação muito fraternal e verdadeira" com o secretário-geral da Inter.

Carvalho da Silva deixa amanhã a liderança da central sindical com o reconhecimento dos seus pares.

Dirigentes sindicais que têm acompanhado Manuel Carvalho da Silva na direcção da CGTP destacaram hoje o papel do ainda secretário-geral na dignificação e consolidação do movimento sindical em Portugal, ao longo dos últimos 35 anos.

Na hora da saída de Carvalho da Silva da direcção da CGTP, durante o congresso que se realiza este fim-de-semana, Maria do Carmo Tavares, Carlos Trindade e Mariana Aiveca foram unânimes em destacar as qualidades de trabalho reveladas ao longo dos anos pelo ainda secretário-geral da Intersindical.

Para Maria do Carmo Tavares, responsável pelas áreas sociais e que entrou para a direção da CGTP com Carvalho da Silva em 1977, o sindicalista "dignificou muito a CGTP". "Temos a mesma idade e os mesmo anos de direção, amadurecemos juntos e eu pude acompanhar a sua evolução tanto ao nível da capacidade de análise como de trabalho colectivo na central", disse a sindicalista à agência Lusa a propósito do percurso de Carvalho da Silva na Intersindical. Salientou que Carvalho da Silva foi sempre muito empenhado e considerou que o seu percurso académico também o ajudou a melhorar a capacidade de análise. "Tem muito valor", disse com amizade, lembrando que a saída de Carvalho da Silva estava anunciada há muito, era esperada e foi preparada. Tal como Carvalho da Silva, Maria do Carmo Tavares também vai deixar a Inter no congresso de sexta-feira e sábado por uma questão de idade.

O líder da corrente socialista da CGTP, Carlos Trindade, considerou que o ainda o secretário-geral Carvalho da Silva teve, ao longo, dos anos, a capacidade de gerir as diferenças existentes entre as várias tendências ideológicas da central, promovendo consensos. "Carvalho da Silva soube gerir as diferenças e consolidar a CGTP nos seus principios unitários", disse à Lusa. Carlos Trindade considerou que Carvalho da Silva foi criando valências que lhe permitiram ter autonomia para criar concepções próprias. A deputada do Bloco de Esquerda Mariana Aiveca, que integra o Conselho Nacional da Inter desde 1992, considerou que Carvalho da Silva "contribuiu claramente para a consolidação e boa imagem do movimento sindical".

"Carvalho da Silva cumpriu muito bem essa missão, particularmente na última década em que tanto se tentou retirar credibilidade aos sindicatos", afirmou à Lusa. Mariana Aiveca elogiou o lider histórico da CGTP pela sua "capacidade de liderar pessoas de diferentes setores politicos e de esbater as diferenças, centrando sempre as discussões nas questões principais e no papel do movimento sindical"."O movimento sindical português deve-lhe bastante. Carvalho da Silva deixa um legado muito importante na construção e afirmação do projecto sindical da CGTP", disse a sindalicalista lembrando a "relação muito fraternal e verdadeira" com o secretário-geral da Inter.

marcar artigo