Bloco de Esquerda acusa Paulo Portas e ministra das Finanças de mentirem

17-11-2013
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O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, anunciou este domingo, 13 de Outubro, que a "condição de recurso" para as pensões de sobrevivência será prestada por quem receba duas ou mais pensões, cujo valor total supere os 2.000 euros, numa conferência de imprensa realizada enquanto ainda decorria a reunião extraordinária do Conselho de Ministros, ladeado pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, e pelo ministro da Segurança Social, Pedro Mota Soares.

“Há uma semana o país assistiu a uma encenação de Paulo Portas e de Maria Luís Albuquerque, que disseram que não haveria mais austeridade. Hoje, vimos, pela voz de Paulo Portas e de Maria Luís Albuquerque, com ar circunspecto, que afinal há mais austeridade e afinal vão mesmo cortar nas pensões”, disse a bloquista à Lusa.

Para Mariana Aiveca, “fica claro que Paulo Portas e Maria Luís Albuquerque mentiram quando fizeram essa primeira encenação”, numa alusão à conferência de imprensa a propósito das avaliações da troika, quando a ministra afirmou que o Governo não acordou com a troika “quaisquer medidas de contingência” para 2014.

Segundo a deputada bloquista, os “cortes são em pensões do regime contributivo”, que “alteram as regras do jogo, que na prática até já acabou, porque os pensionistas levaram uma vida inteira a descontar para que as suas famílias tivessem esta pensão”.

“São os mesmos pensionistas que já viram as suas rendas aumentarem, que já viram o corte nas suas pensões, que estão a ver a sua vida a ficar impossível, e é um contrato que se rompe ao fim de uma vida inteira de trabalho e com as expectativas que essas famílias deixaram para as suas famílias”, afirmou Mariana Aiveca.

Leia Também Só os pensionistas com mais de 2.000 euros sofrerão corte na pensão de sobrevivência

Sublinhando que falta ainda compreender as contas e quem vai ser abrangido pela “condição de recurso”, a deputada do BE referiu que “este Governo continua sem qualquer credibilidade, até porque a Segurança Social neste momento não tem um saldo negativo”.

“O que acertaram com a troika é mais austeridade e é essa mentira que têm dificuldade em sustentar”, disse Mariana Aiveca.

O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, anunciou este domingo, 13 de Outubro, que a "condição de recurso" para as pensões de sobrevivência será prestada por quem receba duas ou mais pensões, cujo valor total supere os 2.000 euros, numa conferência de imprensa realizada enquanto ainda decorria a reunião extraordinária do Conselho de Ministros, ladeado pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, e pelo ministro da Segurança Social, Pedro Mota Soares.

“Há uma semana o país assistiu a uma encenação de Paulo Portas e de Maria Luís Albuquerque, que disseram que não haveria mais austeridade. Hoje, vimos, pela voz de Paulo Portas e de Maria Luís Albuquerque, com ar circunspecto, que afinal há mais austeridade e afinal vão mesmo cortar nas pensões”, disse a bloquista à Lusa.

Para Mariana Aiveca, “fica claro que Paulo Portas e Maria Luís Albuquerque mentiram quando fizeram essa primeira encenação”, numa alusão à conferência de imprensa a propósito das avaliações da troika, quando a ministra afirmou que o Governo não acordou com a troika “quaisquer medidas de contingência” para 2014.

Segundo a deputada bloquista, os “cortes são em pensões do regime contributivo”, que “alteram as regras do jogo, que na prática até já acabou, porque os pensionistas levaram uma vida inteira a descontar para que as suas famílias tivessem esta pensão”.

“São os mesmos pensionistas que já viram as suas rendas aumentarem, que já viram o corte nas suas pensões, que estão a ver a sua vida a ficar impossível, e é um contrato que se rompe ao fim de uma vida inteira de trabalho e com as expectativas que essas famílias deixaram para as suas famílias”, afirmou Mariana Aiveca.

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Sublinhando que falta ainda compreender as contas e quem vai ser abrangido pela “condição de recurso”, a deputada do BE referiu que “este Governo continua sem qualquer credibilidade, até porque a Segurança Social neste momento não tem um saldo negativo”.

“O que acertaram com a troika é mais austeridade e é essa mentira que têm dificuldade em sustentar”, disse Mariana Aiveca.

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