Fontes do Ídolo: Otário abençoado.

24-01-2012
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Os discursos de Marques Mendes têm vários defeitos. Pecam sempre por escassos; estão miseravelmente encolhidos numa inalienável mediocridade; são revestidos de uma insólita superioridade moral; assentam em decrépitos rituais retóricos à imagem de um ex-qualquer coisa decadente; sobra-lhes em escrita agonizada o que lhes falta em afã. De uma coisa eu não duvido: é ele, Marques Mendes, quem os escreve, juntamente com a sua inquieta e juvenil prolixidade. Enfim, quero crer que, enquanto a propalada grandeza do PSD ulular através do transe fleumático deste senhor, não passará jamais de um ocaso de uma vitória mesquinha.

Os discursos de Marques Mendes têm vários defeitos. Pecam sempre por escassos; estão miseravelmente encolhidos numa inalienável mediocridade; são revestidos de uma insólita superioridade moral; assentam em decrépitos rituais retóricos à imagem de um ex-qualquer coisa decadente; sobra-lhes em escrita agonizada o que lhes falta em afã. De uma coisa eu não duvido: é ele, Marques Mendes, quem os escreve, juntamente com a sua inquieta e juvenil prolixidade. Enfim, quero crer que, enquanto a propalada grandeza do PSD ulular através do transe fleumático deste senhor, não passará jamais de um ocaso de uma vitória mesquinha.

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