A Nossa Candeia: Da Loucura do Rating ao Rigor do Procurador Geral da República, Pinto Monteiro

08-07-2011
marcar artigo


Depois de muito se ouvir o PS atribuir responsabilidades ao descalabro especulativo das agências de rating e de todos termos percebido que os interesses internacionais no que se refere à "construção" dos equilíbrios financeiros entre blocos "regionais" do capital e da alta finança, estavam, de facto, a provocar quebras graves nas economias nacionais ao ponto do problema das "dívidas soberanas" se aproximarem perigosamente de pontos de "não-retorno", eis que a sociedade e a política portuguesas recorreram, a partir do "chumbo" do chamado PEC IV, à opção por um processo eleitoral que pretendia inverter a vertigem do país... menos ruidosos, os mercados deixaram que, por cá, todo o barulho se concentrasse na múltipla e recíproca troca de acusações que esteve -como faz parte dos respectivos procedimentos!! - na base da campanha eleitoral... Eleições terminadas, novo governo empossado, estando o país a tentar ver se conseguia respirar um pouco melhor apesar da persistência da acção dos "poluentes" internacionais que continuaram a implodir (designadamente, na Grécia), eis que, ontem, a "bomba" se abateu de novo sob os céus gauleses deste jardim à beira-mar plantado: a Moody's reduziu a "lixo" a nossa economia e 4 dos bancos portugueses, incluindo a Caixa Geral de Depósitos!!!! Clamor e pavor generalizados, desta vez sem o PS para ser bode expiatório da "coisa", gritam todos em conjunto: PR, Governo, PSD e os já habituais "contestatários" da crise internacional, PS, PCP e BE, sendo que a própria Europa se associa à indignação (como já acontecera, diga-se em abono da verdade!, no tempo em que o ex-Governo quis aprovar o dito PEC IV), num momento em que a própria Christine Lagarde, recém-Directora do FMI, elogia a acção conjunta dos portugueses nos esforços pela recuperação económica! Se dúvidas havia sobre as intenções da especulação financeira internacional, parece agora não restar nem uma e, se algum benefício o extremo grau da crise traz, é esta partilha do euro-cepticismo em relação aos mercados - ou melhor, às agências de rating (porque ainda não é exactamente contra os mercados... lá chegaremos, porém!... lá chegaremos!!!... haja paciência e mais alguma fome e desemprego!!)... No meio de tudo isto, é louvável a atitude do Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, que, justamente!, em nome do interesse colectivo e da defesa do Estado de Direito que somos, se não permite exercer um cargo passivo quando está em causa a sobrevivência económica do país, exigindo esclarecimentos sobre esta anónima e insustentável ditadura dita do rating que a todos sufoca e que, com toda a razão, já ninguém "pode ver" (ler AQUI, Aqui, Aqui e Aqui).


Depois de muito se ouvir o PS atribuir responsabilidades ao descalabro especulativo das agências de rating e de todos termos percebido que os interesses internacionais no que se refere à "construção" dos equilíbrios financeiros entre blocos "regionais" do capital e da alta finança, estavam, de facto, a provocar quebras graves nas economias nacionais ao ponto do problema das "dívidas soberanas" se aproximarem perigosamente de pontos de "não-retorno", eis que a sociedade e a política portuguesas recorreram, a partir do "chumbo" do chamado PEC IV, à opção por um processo eleitoral que pretendia inverter a vertigem do país... menos ruidosos, os mercados deixaram que, por cá, todo o barulho se concentrasse na múltipla e recíproca troca de acusações que esteve -como faz parte dos respectivos procedimentos!! - na base da campanha eleitoral... Eleições terminadas, novo governo empossado, estando o país a tentar ver se conseguia respirar um pouco melhor apesar da persistência da acção dos "poluentes" internacionais que continuaram a implodir (designadamente, na Grécia), eis que, ontem, a "bomba" se abateu de novo sob os céus gauleses deste jardim à beira-mar plantado: a Moody's reduziu a "lixo" a nossa economia e 4 dos bancos portugueses, incluindo a Caixa Geral de Depósitos!!!! Clamor e pavor generalizados, desta vez sem o PS para ser bode expiatório da "coisa", gritam todos em conjunto: PR, Governo, PSD e os já habituais "contestatários" da crise internacional, PS, PCP e BE, sendo que a própria Europa se associa à indignação (como já acontecera, diga-se em abono da verdade!, no tempo em que o ex-Governo quis aprovar o dito PEC IV), num momento em que a própria Christine Lagarde, recém-Directora do FMI, elogia a acção conjunta dos portugueses nos esforços pela recuperação económica! Se dúvidas havia sobre as intenções da especulação financeira internacional, parece agora não restar nem uma e, se algum benefício o extremo grau da crise traz, é esta partilha do euro-cepticismo em relação aos mercados - ou melhor, às agências de rating (porque ainda não é exactamente contra os mercados... lá chegaremos, porém!... lá chegaremos!!!... haja paciência e mais alguma fome e desemprego!!)... No meio de tudo isto, é louvável a atitude do Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, que, justamente!, em nome do interesse colectivo e da defesa do Estado de Direito que somos, se não permite exercer um cargo passivo quando está em causa a sobrevivência económica do país, exigindo esclarecimentos sobre esta anónima e insustentável ditadura dita do rating que a todos sufoca e que, com toda a razão, já ninguém "pode ver" (ler AQUI, Aqui, Aqui e Aqui).

marcar artigo