Eis algumas sugestões musicais de 2010:
A electrónica negra e viciante vinda do Canadá:
Um dos grandes singles deste inÃcio de ano (embora tenha saÃdo nesse formato ainda em 2009):
Â
Algures entre os Real Estate e os Wavves, mas com um som mais aberto e acessÃvel, eis a estreia discográfica desta banda da Flórida:
Depois da obra-prima In The Heart of the Moon eis o maravilhoso regresso discográfico conjunto do grande mestre da kora Toumani Diabaté e da malograda referência do blues africano Ali Farka Touré:
Depois do injustamente desprezado 100th Window de 2003, eis, sete anos mais tarde, o óptimo regresso discográfico dos Massive Attack, com Heligoland. Ficam duas propostas:
A combinação claustrofóbica entre a electrónica densa, as guitarras e a voz intensa e sombria de Horace Andy, a remeter-nos para os tempos de Mezzanine, neste “Girl I Love You”:
Em formato de canção pop, a melancolia lindÃssima de “Saturday Come Slow”, tema que conta com a participação vocal do genial Damon Albarn:
(imagens do grande filme de culto Donnie Darko)
Muito interessante, a fusão no disco “San Patricio” entre as linguagens tradicionais da Irlanda (Chieftains) e do México (Chavela Vargas, Lila Downs, Los Tigres del Norte, etc), com o toque de midas do grande mestre Ry Cooder, o tal que, por exemplo, foi responsável nos anos 90 pelo projecto Buena Vista Social Club:
A beleza do piano, o tom sobriamente épico dos metais, a melancolia do dueto vocal, a distorção suave da guitarra… a magia do post-rock. Ponto alto de um óptimo disco do género, proveniente de uma banda sueca:
Sete anos depois, vejam bem quem voltou… e com Graham Coxon. Este single, com uma progressao algo malancólica e com uns pozinhos de shoegaze e de experimentaçao, bem à medida dos últimos dois discos com Coxon (“Blur” e “13”),  promete…
Muito mais por gosto pessoal (hip-hop e sintetizadores retro juntos é demasiado para mim) do que por falta de reconhecimento de qualidade, nunca fui grande fã dos Gorillaz. Embora aceite plenamente que seja um excelente disco, também não é com Plastic Beach que vou ficar rendido aos seus encantos, mas, mesmo para mim, “Stylo” é um singalhão:
Os Spoon são daquelas bandas muito fiéis ao seu som, que passa por uma linhagem rock, melódica q.b, cheia de groove e muito marcada pela voz inconfundÃvel de Britt Daniel. Em “Transference” a viciante banda de Austin (Texas) volta a não trazer grandes novidades mas, apesar de não deslumbrar como em “Ga Ga Ga Ga Ga” de 2007, volta a impressionar pela coerência e pela vitalidade.
Pode não ter o lado mágico dos The Shins (em particular da sua obra-prima inicial, “Oh Inverted World) e incluir alguns momentos mais easy-listening, mas ouve-se com agrado o projecto paralelo de Jamer Mercer (vocalista dos The Shins) com o produtor Danger Mouse (Gnarls Barkley):
Embora não totalmente, parece que, ao terceiro álbum, os Beach House finalmente me convenceram. O som não sofreu alterações radicais, continua a estar muito assente numa dormência algo etérea e sombria e no arrastamento dos teclados e da voz de Victoria Legrand. Mas há aqui uma maior vivacidade, uma maior intensidade, …um som mais aberto e mais luminoso, que o torna, para mim, num disco francamente mais consistente e versátil que os seus antecessores:
Nota: Em breve, mais sugestoes musicais deste ano…
Eis algumas sugestões musicais de 2010:
A electrónica negra e viciante vinda do Canadá:
Um dos grandes singles deste inÃcio de ano (embora tenha saÃdo nesse formato ainda em 2009):
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Algures entre os Real Estate e os Wavves, mas com um som mais aberto e acessÃvel, eis a estreia discográfica desta banda da Flórida:
Depois da obra-prima In The Heart of the Moon eis o maravilhoso regresso discográfico conjunto do grande mestre da kora Toumani Diabaté e da malograda referência do blues africano Ali Farka Touré:
Depois do injustamente desprezado 100th Window de 2003, eis, sete anos mais tarde, o óptimo regresso discográfico dos Massive Attack, com Heligoland. Ficam duas propostas:
A combinação claustrofóbica entre a electrónica densa, as guitarras e a voz intensa e sombria de Horace Andy, a remeter-nos para os tempos de Mezzanine, neste “Girl I Love You”:
Em formato de canção pop, a melancolia lindÃssima de “Saturday Come Slow”, tema que conta com a participação vocal do genial Damon Albarn:
(imagens do grande filme de culto Donnie Darko)
Muito interessante, a fusão no disco “San Patricio” entre as linguagens tradicionais da Irlanda (Chieftains) e do México (Chavela Vargas, Lila Downs, Los Tigres del Norte, etc), com o toque de midas do grande mestre Ry Cooder, o tal que, por exemplo, foi responsável nos anos 90 pelo projecto Buena Vista Social Club:
A beleza do piano, o tom sobriamente épico dos metais, a melancolia do dueto vocal, a distorção suave da guitarra… a magia do post-rock. Ponto alto de um óptimo disco do género, proveniente de uma banda sueca:
Sete anos depois, vejam bem quem voltou… e com Graham Coxon. Este single, com uma progressao algo malancólica e com uns pozinhos de shoegaze e de experimentaçao, bem à medida dos últimos dois discos com Coxon (“Blur” e “13”),  promete…
Muito mais por gosto pessoal (hip-hop e sintetizadores retro juntos é demasiado para mim) do que por falta de reconhecimento de qualidade, nunca fui grande fã dos Gorillaz. Embora aceite plenamente que seja um excelente disco, também não é com Plastic Beach que vou ficar rendido aos seus encantos, mas, mesmo para mim, “Stylo” é um singalhão:
Os Spoon são daquelas bandas muito fiéis ao seu som, que passa por uma linhagem rock, melódica q.b, cheia de groove e muito marcada pela voz inconfundÃvel de Britt Daniel. Em “Transference” a viciante banda de Austin (Texas) volta a não trazer grandes novidades mas, apesar de não deslumbrar como em “Ga Ga Ga Ga Ga” de 2007, volta a impressionar pela coerência e pela vitalidade.
Pode não ter o lado mágico dos The Shins (em particular da sua obra-prima inicial, “Oh Inverted World) e incluir alguns momentos mais easy-listening, mas ouve-se com agrado o projecto paralelo de Jamer Mercer (vocalista dos The Shins) com o produtor Danger Mouse (Gnarls Barkley):
Embora não totalmente, parece que, ao terceiro álbum, os Beach House finalmente me convenceram. O som não sofreu alterações radicais, continua a estar muito assente numa dormência algo etérea e sombria e no arrastamento dos teclados e da voz de Victoria Legrand. Mas há aqui uma maior vivacidade, uma maior intensidade, …um som mais aberto e mais luminoso, que o torna, para mim, num disco francamente mais consistente e versátil que os seus antecessores:
Nota: Em breve, mais sugestoes musicais deste ano…