Gente de Lisboa: Retirem o cartaz e já!

21-01-2012
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Em várias situações tem havido laxismo por parte da CML quanto à colocação de publicidade nos espaços públicos da cidade. Recorde-se os casos do atentado ao bom gosto que foram os "cubos" de propaganda ao Casino de Lisboa, colocados em locais históricos da cidade, ou mais recentemente da propaganda à Volkswagen, que fez com as decorações natalícias da Avenida da Liberdade fossem condicionadas pela marca em questão, o que resultou em gigantescos e despropositados vasos azuis e brancos em todo o percurso desta artéria nobre da cidade.A autarquia não tem sabido cuidar da sua cidade e não são raros os casos de propaganda política e comercial que é deixada meses a fio afixada ilegalmente nos mais variados e impróprios locais. Uma enorme mancha de poluição visual caracteriza actualmente as ruas lisboetas, a ponto do próprio presidente ser protagonista em mediáticas acções de remoção de cartazes ilegais e limpeza urbana. Fez-se então alarde daquilo que deveria ser normal: cuidar de Lisboa.Desta vez o caso é mais sério: trata-se do cartaz xenófobo, discriminatório e intolerável colocado pelo Partido Nacional Renovador, na passada quarta-feira, em pleno Marquês de Pombal.O mínimo que se exigue agora da CML - e do vereador responsável pela tutela do espaço público, António Prôa - é que actue com prontidão e ordene a remoção deste cartaz atentatório dos valores esseciais de cidadania, tolerância e democracia. A autarquia não pode pactuar com esta violação da lei e tem de intervir, e já. Sob pena de quem passa em Lisboa ter uma imagem errada daquela que é a forma de ser da maioria das suas gentes.Removam o cartaz, e se quiserem, agora sim, com toda a razão de ser, mediatizem este acto, chamem televisões, rádios e jornais para dizer a todos que Lisboa não tolera este tipo de atitudes. [CO]


Em várias situações tem havido laxismo por parte da CML quanto à colocação de publicidade nos espaços públicos da cidade. Recorde-se os casos do atentado ao bom gosto que foram os "cubos" de propaganda ao Casino de Lisboa, colocados em locais históricos da cidade, ou mais recentemente da propaganda à Volkswagen, que fez com as decorações natalícias da Avenida da Liberdade fossem condicionadas pela marca em questão, o que resultou em gigantescos e despropositados vasos azuis e brancos em todo o percurso desta artéria nobre da cidade.A autarquia não tem sabido cuidar da sua cidade e não são raros os casos de propaganda política e comercial que é deixada meses a fio afixada ilegalmente nos mais variados e impróprios locais. Uma enorme mancha de poluição visual caracteriza actualmente as ruas lisboetas, a ponto do próprio presidente ser protagonista em mediáticas acções de remoção de cartazes ilegais e limpeza urbana. Fez-se então alarde daquilo que deveria ser normal: cuidar de Lisboa.Desta vez o caso é mais sério: trata-se do cartaz xenófobo, discriminatório e intolerável colocado pelo Partido Nacional Renovador, na passada quarta-feira, em pleno Marquês de Pombal.O mínimo que se exigue agora da CML - e do vereador responsável pela tutela do espaço público, António Prôa - é que actue com prontidão e ordene a remoção deste cartaz atentatório dos valores esseciais de cidadania, tolerância e democracia. A autarquia não pode pactuar com esta violação da lei e tem de intervir, e já. Sob pena de quem passa em Lisboa ter uma imagem errada daquela que é a forma de ser da maioria das suas gentes.Removam o cartaz, e se quiserem, agora sim, com toda a razão de ser, mediatizem este acto, chamem televisões, rádios e jornais para dizer a todos que Lisboa não tolera este tipo de atitudes. [CO]

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