Contra Capa: Does he actually have a chance?

07-07-2011
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O Estadão chama a atenção, citando Sarah Baxter do The Sunday Times, para o facto de Bill Clinton (1993-2000) estar em dificuldades para transferir sua popularidade para a esposa, Hillary, nas eleições de 2008.Hillary Clinton está apenas três pontos à frente de Barak Obama em Iowa, um dos Estados que é chave para a vitória nas primárias. De tal modo "preocupante", que Clinton já vem apelar para a discriminação sexual: ''É difícil acreditar que os EUA sejam mais sexistas do que a Argentina'', disse.Entretanto, os mais influentes activistas republicanos no país, tentam transformar a questão da dinastia em tema da próxima campanha. Grover Norquist, até contratou advogados para fazer uma emenda constitucional que proíbe a sucessão presidencial por membros de uma mesma família (se aprovada, não se aplicaria aos Clinton, já que houve um governo Bush entre os dois), acreditando, que isso chamaria a atenção dos eleitores para o perigo de dinastias dentro de uma democracia. ''Hillary conduz uma reprise da campanha do marido" .O presidente George H. Bush, pai do actual presidente, assumiu o cargo em Janeiro de 1989. Se Hillary Clinton ganhar duas eleições, os Bush e os Clinton terão ocupado a Casa Branca por mais de 25 anos.Peggy Noonan, ex-redactora dos discursos do ex-presidente Ronald Reagan, observou no The Wall Street Journal, na semana passada, que Obama começa a conquistar o apoio de republicanos e de eleitores independentes que "o vêem como alguém que pode curar a nação dessa praga Bush-Clinton-Bush-Clinton". "Em algum nível, acho que essa é impulsionada pela ilusão de que estaremos seguros com essas famílias no governo porque já as conhecemos bem. O problema é que não estaremos nada seguros'', afirmou Peggy. "Eles não têm nenhuma magia especial. As dinastias carregam consigo uma sensação de deterioração. E isso é desalentador."Norquist, afirmou ainda, que ''Será ridículo ter um senhor presidente e uma senhora presidente na Casa Branca''. ''Estamos nos EUA. Como é que poderemos dizer ao presidente Mubarak (do Egito): O senhor não pode passar a presidência para o seu filho, mas para a sua mulher não há problema''?.Os americanos têm razões para temer as dinastias?A memória, já não traz optimismo mas, como se lê n' As ligações perigosas da dinastia Bush ao dinheiro do Médio Oriente (Exclusivo PÚBLICO/ "Los Angeles Times",2004), ou quando lemos THE WAY TO WIN de Caio Blinder, no Observatório da Imprensa , ficamos com a sensação de que talvez não fosse mal, para os americanos e para o Mundo, que quem os elege, entenda, finalmente, que é eficaz para quem tem poder e interesses investidos na gestão do governo, criar relações duradoiras. Escreve Caio Blinder, "Faça as contas: um Bush foi eleito presidente dos EUA em Novembro de 1988. Depois veio um Clinton (dois mandatos). Na sequência, um filho de Bush, também reeleito. Em 2008, talvez seja Hillary, a mulher de um Clinton. Lá em 2016, quem sabe emplaque Jeb, um irmão de um Bush. Até a década de 20, pode ser este troca-troca.Pelas contas, no poder da República norte-americana por uma geração estarão as dinastias Bush e Clinton. Deus nos acuda ou que pelo menos alguém nos ajude a impedir esta corrupção política. Nas súplicas não podemos depender de Mark Halperin (diretor de política da rede de televisão ABC) e John Harris (editor de política nacional do jornal Washington Post). No seu livro The Way to Win (A Forma de Vencer ou O Caminho da Vitória), eles fazem uma análise dos ‘trade secrets’ (segredos do negócio) que permitiram a duas famílias governarem os EUA por quase 20 anos e como isto pode se alongar.A guerra entre estas duas famílias divide e define a política americana. As duas dinastias estão tão entrelaçadas que hoje em dia - por frio calculismo político e quem sabe afecto genuíno - há ligações íntimas entre seus integrantes. Basta ver como os ex-presidentes Bush e Clinton se tornaram companheiros de causas e de viagens.Mesmo sem esta intimidade pessoal, há familiaridade. Cada clã estuda minuciosamente as vitórias e os vexames do outro, tirando ensinamentos para aperfeiçoar as estratégias políticas e ganhar batalhas eleitorais. Na dinastia Clinton, o cérebro é o próprio ex-presidente Bill Clinton. Na família Bush, a função cabe ao bruxo eleitoral Karl Rove. Obviamente não significa, como acreditam os incautos, que George W. Bush, seja um idiota manipulado. (continue a ler... ).Esperemos para ver. Aparentemente, Hillary Clinton é a mais forte candidata à presidênciaA alternância Bush-Clinton, começada em 1989, quando George Bush pai assumiu a presidência, pode assumir a direcção do povo americano de 1989 a 2017. São quase 30 anos. E isso, já percebemos, pode não terminar por aí. Jeb Bush irmão de Bush Filho, actual governador da Florida, já vê claras aspirações à cadeira hoje ocupada pelo seu irmão...(afinal, não é o que se passa por cá com as famílias partidárias?), será que Obama conseguirá quebrar esse ciclo?


O Estadão chama a atenção, citando Sarah Baxter do The Sunday Times, para o facto de Bill Clinton (1993-2000) estar em dificuldades para transferir sua popularidade para a esposa, Hillary, nas eleições de 2008.Hillary Clinton está apenas três pontos à frente de Barak Obama em Iowa, um dos Estados que é chave para a vitória nas primárias. De tal modo "preocupante", que Clinton já vem apelar para a discriminação sexual: ''É difícil acreditar que os EUA sejam mais sexistas do que a Argentina'', disse.Entretanto, os mais influentes activistas republicanos no país, tentam transformar a questão da dinastia em tema da próxima campanha. Grover Norquist, até contratou advogados para fazer uma emenda constitucional que proíbe a sucessão presidencial por membros de uma mesma família (se aprovada, não se aplicaria aos Clinton, já que houve um governo Bush entre os dois), acreditando, que isso chamaria a atenção dos eleitores para o perigo de dinastias dentro de uma democracia. ''Hillary conduz uma reprise da campanha do marido" .O presidente George H. Bush, pai do actual presidente, assumiu o cargo em Janeiro de 1989. Se Hillary Clinton ganhar duas eleições, os Bush e os Clinton terão ocupado a Casa Branca por mais de 25 anos.Peggy Noonan, ex-redactora dos discursos do ex-presidente Ronald Reagan, observou no The Wall Street Journal, na semana passada, que Obama começa a conquistar o apoio de republicanos e de eleitores independentes que "o vêem como alguém que pode curar a nação dessa praga Bush-Clinton-Bush-Clinton". "Em algum nível, acho que essa é impulsionada pela ilusão de que estaremos seguros com essas famílias no governo porque já as conhecemos bem. O problema é que não estaremos nada seguros'', afirmou Peggy. "Eles não têm nenhuma magia especial. As dinastias carregam consigo uma sensação de deterioração. E isso é desalentador."Norquist, afirmou ainda, que ''Será ridículo ter um senhor presidente e uma senhora presidente na Casa Branca''. ''Estamos nos EUA. Como é que poderemos dizer ao presidente Mubarak (do Egito): O senhor não pode passar a presidência para o seu filho, mas para a sua mulher não há problema''?.Os americanos têm razões para temer as dinastias?A memória, já não traz optimismo mas, como se lê n' As ligações perigosas da dinastia Bush ao dinheiro do Médio Oriente (Exclusivo PÚBLICO/ "Los Angeles Times",2004), ou quando lemos THE WAY TO WIN de Caio Blinder, no Observatório da Imprensa , ficamos com a sensação de que talvez não fosse mal, para os americanos e para o Mundo, que quem os elege, entenda, finalmente, que é eficaz para quem tem poder e interesses investidos na gestão do governo, criar relações duradoiras. Escreve Caio Blinder, "Faça as contas: um Bush foi eleito presidente dos EUA em Novembro de 1988. Depois veio um Clinton (dois mandatos). Na sequência, um filho de Bush, também reeleito. Em 2008, talvez seja Hillary, a mulher de um Clinton. Lá em 2016, quem sabe emplaque Jeb, um irmão de um Bush. Até a década de 20, pode ser este troca-troca.Pelas contas, no poder da República norte-americana por uma geração estarão as dinastias Bush e Clinton. Deus nos acuda ou que pelo menos alguém nos ajude a impedir esta corrupção política. Nas súplicas não podemos depender de Mark Halperin (diretor de política da rede de televisão ABC) e John Harris (editor de política nacional do jornal Washington Post). No seu livro The Way to Win (A Forma de Vencer ou O Caminho da Vitória), eles fazem uma análise dos ‘trade secrets’ (segredos do negócio) que permitiram a duas famílias governarem os EUA por quase 20 anos e como isto pode se alongar.A guerra entre estas duas famílias divide e define a política americana. As duas dinastias estão tão entrelaçadas que hoje em dia - por frio calculismo político e quem sabe afecto genuíno - há ligações íntimas entre seus integrantes. Basta ver como os ex-presidentes Bush e Clinton se tornaram companheiros de causas e de viagens.Mesmo sem esta intimidade pessoal, há familiaridade. Cada clã estuda minuciosamente as vitórias e os vexames do outro, tirando ensinamentos para aperfeiçoar as estratégias políticas e ganhar batalhas eleitorais. Na dinastia Clinton, o cérebro é o próprio ex-presidente Bill Clinton. Na família Bush, a função cabe ao bruxo eleitoral Karl Rove. Obviamente não significa, como acreditam os incautos, que George W. Bush, seja um idiota manipulado. (continue a ler... ).Esperemos para ver. Aparentemente, Hillary Clinton é a mais forte candidata à presidênciaA alternância Bush-Clinton, começada em 1989, quando George Bush pai assumiu a presidência, pode assumir a direcção do povo americano de 1989 a 2017. São quase 30 anos. E isso, já percebemos, pode não terminar por aí. Jeb Bush irmão de Bush Filho, actual governador da Florida, já vê claras aspirações à cadeira hoje ocupada pelo seu irmão...(afinal, não é o que se passa por cá com as famílias partidárias?), será que Obama conseguirá quebrar esse ciclo?

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