Grande Loja do Queijo Limiano: "´tamos a pagar! Já estamos a pagar!"

01-07-2011
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Quadratura do Círculo, na Sic-Notícias, de vez em quando, fala-se em corrupção. Fala-se, por falar. O conceito é um pouco como a conversa da treta, de uns cómicos, aqui há uns anos atrás.

A realidade política portuguesa, é uma manta de virtualidades, interesses variados e omissões óbvias. Os jornalistas ajudam. Já fazem parte da realidade virtual. De vez em quando, destapam a manta, mas apenas para conformar essa realidade, reciclando temas e mensagens.

Um politólogo, Luís Sousa , no em países como a Inglaterra a força e a dimensão das empresas não depende de terem nos seus quadros ex-ministros ou das relações que têm com o Estado. Ao contrário do que acontece em Portugal, em que as grandes instituições estão muito encostadas ao Estado."

João Cravinho , instado a falar sobre o caso concreto...riu-se. Indeed.

No programa danade vez em quando, fala-se em corrupção. Fala-se, por falar. O conceito é um pouco como a conversa da treta, de uns cómicos, aqui há uns anos atrás.A realidade política portuguesa, é uma manta de virtualidades, interesses variados e omissões óbvias. Os jornalistas ajudam. Já fazem parte da realidade virtual. De vez em quando, destapam a manta, mas apenas para conformar essa realidade, reciclando temas e mensagens.Um politólogo,, no Expresso desta semana, refere que ", instado a falar sobre o caso concreto...riu-se. Indeed.

Aditamento de fim de semana

:

Na edição do Público de hoje, Domingo, António Barreto , considera estes acontecimentos, meros "epifenómenos". Escreve que " A transformação dos dirigentes socialistas em empresários de sucesso ( na banca, na energia e na construção civil) é apenas um epifenómeno. Mais do que uma causa, a vacuidade plastificada do primeiro-ministro é uma consequência desse atraso.

Não é razoável considerá-los culpados do atraso, nem do antigo, nem do recente. Mas é possível responsabilizá-los por não fazerem o que devem. Ou fazerem o que não devem."

Discordo.

O que estes plastificados andam a fazer e outros já fizeram, não é apenas um epifenómeno. É mesmo a causa primitiva do atraso.

Nesse aspecto, Portugal nem sempre foi assim e António Barreto sabe-o bem, porque já tentou explicar por escrito e em filme.

A colocação de pessoas sem qualidade intrínseca de maior, para além de serem Oliveiras da Figueira ou chicos-espertos nas relações sociais, em partidos políticos conhecidos e de maioria, conduziu directamente a este Estado de coisas.

Com uma agravante: estas elites de medíocres, produzem, ela sim, epifenómenos de produção legislativa e ideias peregrinas que nem eles mesmos decifram convenientemente.

As ideias sobre Educação, foram apadrinhadas por estas luminárias, porque os convenceram de que eram o nec plus ultra da evolução científica das Humanidades.

As ideias sobre Justiça, idem. Sobre organização económica, idem aspas.

Neste caso, não se trata de saber quem apareceu primeiro: se o ovo choco das ideias erradas; se a galinha cacarejante.

Podemos estar seguros que estas galinhas, provêm todas de ovos do mesmo cesto.

E há outros cestos, para escolher produção de galináceos.

Por outro lado, parece-me profundamente errado e anómico, desvalorizar a importância destas luminárias na definição de políticas que afectam todos, durante muito tempo.

Contemporizar com a mediocridade e a própria corrupção, na sua acepção mais ampla e profunda, é perder de vista o cesto de ovos podres.

Nota: o título do postal, refere-se a uma réplica de Pacheco Pereira, no dito programa, repetido ad nauseam, na publicidade ao programa que passa na Sic-Notícias.

Publicado por josé

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Quadratura do Círculo, na Sic-Notícias, de vez em quando, fala-se em corrupção. Fala-se, por falar. O conceito é um pouco como a conversa da treta, de uns cómicos, aqui há uns anos atrás.

A realidade política portuguesa, é uma manta de virtualidades, interesses variados e omissões óbvias. Os jornalistas ajudam. Já fazem parte da realidade virtual. De vez em quando, destapam a manta, mas apenas para conformar essa realidade, reciclando temas e mensagens.

Um politólogo, Luís Sousa , no em países como a Inglaterra a força e a dimensão das empresas não depende de terem nos seus quadros ex-ministros ou das relações que têm com o Estado. Ao contrário do que acontece em Portugal, em que as grandes instituições estão muito encostadas ao Estado."

João Cravinho , instado a falar sobre o caso concreto...riu-se. Indeed.

No programa danade vez em quando, fala-se em corrupção. Fala-se, por falar. O conceito é um pouco como a conversa da treta, de uns cómicos, aqui há uns anos atrás.A realidade política portuguesa, é uma manta de virtualidades, interesses variados e omissões óbvias. Os jornalistas ajudam. Já fazem parte da realidade virtual. De vez em quando, destapam a manta, mas apenas para conformar essa realidade, reciclando temas e mensagens.Um politólogo,, no Expresso desta semana, refere que ", instado a falar sobre o caso concreto...riu-se. Indeed.

Aditamento de fim de semana

:

Na edição do Público de hoje, Domingo, António Barreto , considera estes acontecimentos, meros "epifenómenos". Escreve que " A transformação dos dirigentes socialistas em empresários de sucesso ( na banca, na energia e na construção civil) é apenas um epifenómeno. Mais do que uma causa, a vacuidade plastificada do primeiro-ministro é uma consequência desse atraso.

Não é razoável considerá-los culpados do atraso, nem do antigo, nem do recente. Mas é possível responsabilizá-los por não fazerem o que devem. Ou fazerem o que não devem."

Discordo.

O que estes plastificados andam a fazer e outros já fizeram, não é apenas um epifenómeno. É mesmo a causa primitiva do atraso.

Nesse aspecto, Portugal nem sempre foi assim e António Barreto sabe-o bem, porque já tentou explicar por escrito e em filme.

A colocação de pessoas sem qualidade intrínseca de maior, para além de serem Oliveiras da Figueira ou chicos-espertos nas relações sociais, em partidos políticos conhecidos e de maioria, conduziu directamente a este Estado de coisas.

Com uma agravante: estas elites de medíocres, produzem, ela sim, epifenómenos de produção legislativa e ideias peregrinas que nem eles mesmos decifram convenientemente.

As ideias sobre Educação, foram apadrinhadas por estas luminárias, porque os convenceram de que eram o nec plus ultra da evolução científica das Humanidades.

As ideias sobre Justiça, idem. Sobre organização económica, idem aspas.

Neste caso, não se trata de saber quem apareceu primeiro: se o ovo choco das ideias erradas; se a galinha cacarejante.

Podemos estar seguros que estas galinhas, provêm todas de ovos do mesmo cesto.

E há outros cestos, para escolher produção de galináceos.

Por outro lado, parece-me profundamente errado e anómico, desvalorizar a importância destas luminárias na definição de políticas que afectam todos, durante muito tempo.

Contemporizar com a mediocridade e a própria corrupção, na sua acepção mais ampla e profunda, é perder de vista o cesto de ovos podres.

Nota: o título do postal, refere-se a uma réplica de Pacheco Pereira, no dito programa, repetido ad nauseam, na publicidade ao programa que passa na Sic-Notícias.

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