O Carmo e a Trindade: Lisboa, Lisboa, Lisboa

30-06-2011
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Câmara com estranhos procedimentos rápidosHoje, após a sessão da Câmara de Lisboa, houve três conferências de imprensa – como passou a ser hábito: uma do PSD (hoje apenas com a presença de Amaral Lopes), outra com o PS (Dias Baptista), PCP (Ruben de Carvalho) e BE (Pedro Soares) e, finalmente, uma do CDS-PP (Maria José Nogueira Pinto).À excepção do PSD, todos os restantes interlocutores dos jornalistas foram unânimes num ponto, entre outros: acham estranha a rapidez com que a CML foi rápida, por uma vez («infelizmente só por esta vez». «Costuma ser até bem lenta» na maior parte das situações similares).E qual foi essa situação? No acto administrativo de comunicar ao requerente LisMarvila (a tal empresa que terá vendido à Caixa Geral de Depósitos os terrenos onde há-de passar o TGV) dois factos (não se sabe se simultânea se sucessivamente e por que ordem): a chamada «aprovação» do loteamento; e a revogação dessa primeira deliberação.Toda a oposição estranhaSegundo todos os vereadores da oposição («das oposições»), este é um facto aparentemente inédito e estranho «que convém aclarar».Outro ponto em que parece que todos estão de acordo é o de dever se feito um inquérito para esclarecimento cabal da matéria que está em cima da mesa de toda a gente na Praça do Município: este processo que levou à dupla deliberação sobre o loteamento em causa. Se o PSD não tomar essa iniciativa, o PCP vai tomá-la e, ao que parece, as oposições vão votar todas da mesma forma (Maria José Nogueira Pinto: «Acho que devia ser a maioria a fazê-lo; de outro modo, votarei a proposta do PCP»).Quanto às deliberações, mais duas notas. O Governo acha que a primeira deliberação foi «ilegal». O PCP acha que a primeira deliberação é«nula» e de nenhum efeito. José Carlos Mendes

Câmara com estranhos procedimentos rápidosHoje, após a sessão da Câmara de Lisboa, houve três conferências de imprensa – como passou a ser hábito: uma do PSD (hoje apenas com a presença de Amaral Lopes), outra com o PS (Dias Baptista), PCP (Ruben de Carvalho) e BE (Pedro Soares) e, finalmente, uma do CDS-PP (Maria José Nogueira Pinto).À excepção do PSD, todos os restantes interlocutores dos jornalistas foram unânimes num ponto, entre outros: acham estranha a rapidez com que a CML foi rápida, por uma vez («infelizmente só por esta vez». «Costuma ser até bem lenta» na maior parte das situações similares).E qual foi essa situação? No acto administrativo de comunicar ao requerente LisMarvila (a tal empresa que terá vendido à Caixa Geral de Depósitos os terrenos onde há-de passar o TGV) dois factos (não se sabe se simultânea se sucessivamente e por que ordem): a chamada «aprovação» do loteamento; e a revogação dessa primeira deliberação.Toda a oposição estranhaSegundo todos os vereadores da oposição («das oposições»), este é um facto aparentemente inédito e estranho «que convém aclarar».Outro ponto em que parece que todos estão de acordo é o de dever se feito um inquérito para esclarecimento cabal da matéria que está em cima da mesa de toda a gente na Praça do Município: este processo que levou à dupla deliberação sobre o loteamento em causa. Se o PSD não tomar essa iniciativa, o PCP vai tomá-la e, ao que parece, as oposições vão votar todas da mesma forma (Maria José Nogueira Pinto: «Acho que devia ser a maioria a fazê-lo; de outro modo, votarei a proposta do PCP»).Quanto às deliberações, mais duas notas. O Governo acha que a primeira deliberação foi «ilegal». O PCP acha que a primeira deliberação é«nula» e de nenhum efeito. José Carlos Mendes

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