CDS-PP: Concelhia de Lisboa

20-01-2012
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A vereadora do CDS-PP na Câmara de Lisboa, Maria José Nogueira Pinto, exortou, hoje, o presidente da autarquia a explicar a quebra de lealdade que invocou para terminar a coligação de direita que geria a capital."Só o senhor presidente pode efectivamente dizer em que factos o senhor presidente fundamentou a deslealdade", disse Maria José Nogueira Pinto durante a reunião da Assembleia Municipal de Lisboa (AML).Nogueira Pinto desafiou Carmona Rodrigues a explicar os motivos pelos quais decidiu terminar a coligação por considerar que estava em causa o "nome" que a vereadora disse ter construído "ao longo dos anos na vida pessoal, profissional e política"."Julgo que o mereço", sublinhou. O deputado municipal do CDS-PP Telmo Correia afirmou igualmente que o presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues (PSD), deveria explicar o fim da coligação à AML."É assim que se respeitam as assembleias municipais", disse Telmo Correia, que aproveitou para desejar "boa viagem e boa sorte" a Carmona Rodrigues na gestão da Câmara, cujo executivo PSD passou a ser minoritário em relação ao conjunto da oposição, devido ao fim da coligação com o CDS-PP.Contudo, Carmona Rodrigues não prestou nenhum esclarecimento e não proferiu qualquer intervenção durante a reunião da AML.O autarca lisboeta retirou os pelouros a Nogueira Pinto, depois do chumbo, pela vereadora, na quarta-feira, da nomeação de Nunes Barata para a presidência do conselho de administração da Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Pombalina.Nogueira Pinto justificou o veto ao nome de Nunes Barata, alegando que a proposta apresentada em reunião de câmara "não correspondia ao agendado nem ao previamente acordado".Na reunião de hoje da AML, a vereadora afirmou ainda que a proposta de revitalização da Baixa-Chiado, que coordenou, "é hoje felizmente um projecto da Câmara Municipal e não da vereadora Maria José Nogueira Pinto"."A proposta é hoje um activo da Câmara de Lisboa", sublinhou.A discussão do projecto de revitalização da Baixa-Chiado na AML estava agendada para a reunião de hoje mas o plano não chegou a ser discutido por falta de tempo.O líder da bancada social-democrata, o deputado municipal Saldanha Serra, apresentou, hoje, uma moção de solidariedade para com presidente da AML, Paula Teixeira da Cruz, que viria a ser aprovada com uma declaração de voto de cerca de vinte deputados municipais do PSD que afirmaram ter votado de braço no ar a moção por "disciplina partidária".No documento, a AML declara a sua "solidariedade institucional à presidente da Assembleia Municipal", recusando "declarações que pretendiam pôr em causa a dignidade e verticalidade" de Paula Teixeira da Cruz e, "por seu intermédio, da própria Assembleia Municipal".O deputado municipal do CDS, Rui Roque, pediu a Saldanha Serra que esclarecesse "quais os factos" em causa, já que moção não referia explicitamente as declarações da vereadora Nogueira Pinto, mas o líder da bancada social-democrata não concretizou o teor das declarações.Nogueira Pinto acusou a presidente da AML, a social-democrata Paula Teixeira da Cruz, em reunião de câmara a 25 de Outubro, de ter manifestado apoio a um grupo de moradores que exigia do pelouro da Habitação Social - na altura da responsabilidade da vereadora do CDS- PP - a redefinição do método de cálculo das suas rendas de casa.Paula Teixeira da Cruz reafirmou, hoje, aos jornalistas a sua "solidariedade pessoal, institucional, política e jurídica" aos moradores, sublinhando que vai continuar "a dar voz aos munícipes".A presidente da AML voltou a afirmar que esta posição já tinha sido expressa "aos microfones da Assembleia Municipal" numa reunião a 26 de Setembro, em que Nogueira Pinto esteve presente.Notícia: LusaLeia mais notícias sobre este assunto no Fórum Lisboeta

A vereadora do CDS-PP na Câmara de Lisboa, Maria José Nogueira Pinto, exortou, hoje, o presidente da autarquia a explicar a quebra de lealdade que invocou para terminar a coligação de direita que geria a capital."Só o senhor presidente pode efectivamente dizer em que factos o senhor presidente fundamentou a deslealdade", disse Maria José Nogueira Pinto durante a reunião da Assembleia Municipal de Lisboa (AML).Nogueira Pinto desafiou Carmona Rodrigues a explicar os motivos pelos quais decidiu terminar a coligação por considerar que estava em causa o "nome" que a vereadora disse ter construído "ao longo dos anos na vida pessoal, profissional e política"."Julgo que o mereço", sublinhou. O deputado municipal do CDS-PP Telmo Correia afirmou igualmente que o presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues (PSD), deveria explicar o fim da coligação à AML."É assim que se respeitam as assembleias municipais", disse Telmo Correia, que aproveitou para desejar "boa viagem e boa sorte" a Carmona Rodrigues na gestão da Câmara, cujo executivo PSD passou a ser minoritário em relação ao conjunto da oposição, devido ao fim da coligação com o CDS-PP.Contudo, Carmona Rodrigues não prestou nenhum esclarecimento e não proferiu qualquer intervenção durante a reunião da AML.O autarca lisboeta retirou os pelouros a Nogueira Pinto, depois do chumbo, pela vereadora, na quarta-feira, da nomeação de Nunes Barata para a presidência do conselho de administração da Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Pombalina.Nogueira Pinto justificou o veto ao nome de Nunes Barata, alegando que a proposta apresentada em reunião de câmara "não correspondia ao agendado nem ao previamente acordado".Na reunião de hoje da AML, a vereadora afirmou ainda que a proposta de revitalização da Baixa-Chiado, que coordenou, "é hoje felizmente um projecto da Câmara Municipal e não da vereadora Maria José Nogueira Pinto"."A proposta é hoje um activo da Câmara de Lisboa", sublinhou.A discussão do projecto de revitalização da Baixa-Chiado na AML estava agendada para a reunião de hoje mas o plano não chegou a ser discutido por falta de tempo.O líder da bancada social-democrata, o deputado municipal Saldanha Serra, apresentou, hoje, uma moção de solidariedade para com presidente da AML, Paula Teixeira da Cruz, que viria a ser aprovada com uma declaração de voto de cerca de vinte deputados municipais do PSD que afirmaram ter votado de braço no ar a moção por "disciplina partidária".No documento, a AML declara a sua "solidariedade institucional à presidente da Assembleia Municipal", recusando "declarações que pretendiam pôr em causa a dignidade e verticalidade" de Paula Teixeira da Cruz e, "por seu intermédio, da própria Assembleia Municipal".O deputado municipal do CDS, Rui Roque, pediu a Saldanha Serra que esclarecesse "quais os factos" em causa, já que moção não referia explicitamente as declarações da vereadora Nogueira Pinto, mas o líder da bancada social-democrata não concretizou o teor das declarações.Nogueira Pinto acusou a presidente da AML, a social-democrata Paula Teixeira da Cruz, em reunião de câmara a 25 de Outubro, de ter manifestado apoio a um grupo de moradores que exigia do pelouro da Habitação Social - na altura da responsabilidade da vereadora do CDS- PP - a redefinição do método de cálculo das suas rendas de casa.Paula Teixeira da Cruz reafirmou, hoje, aos jornalistas a sua "solidariedade pessoal, institucional, política e jurídica" aos moradores, sublinhando que vai continuar "a dar voz aos munícipes".A presidente da AML voltou a afirmar que esta posição já tinha sido expressa "aos microfones da Assembleia Municipal" numa reunião a 26 de Setembro, em que Nogueira Pinto esteve presente.Notícia: LusaLeia mais notícias sobre este assunto no Fórum Lisboeta

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