Arco de Almedina

19-12-2013
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Um lugar de passagem para a inquietude do verde...

(Que vergonha! Não há verbas para o essencial, mas para a selvajaria é o que se vê! O povo destas ilhas que abra os olhos!!!!!) TERCEIRA Angra do Heroísmo. Câmara PS. Praia da Vitória. Câmara PS. GRACIOSA Santa Cruz da Graciosa. Câmara PS. Candidato PSD. SÃO JORGE CDS. FLORES Lajes das Flores. Câmara PS. SÃO MIGUEL Lagoa. Câmara PS. Ribeira Grande. Câmara PSD. Candidato PS. Nordeste. Candidato PS. *** VEJAM O NÍVEL DO PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES (PS) Pela aragem não se vê quem vai na carruagem? ABRAM OS OLHOS, AÇORIANOS!!!!! Conteúdo não suportado.

Um texto DI...VI...NO...

Uma realidade triste e boçal, do nosso triste e boçal país... muito bem observada... Vale a pena ler. Texto de Teresa Botelho «Açores, Terceira e Touros à Corda» Eis o maior divertimento, digno da região com o menor grau de escolaridade do país, (último senso do INE) e que é a marca da ignorância e selvajaria a que alguns chamam "cultura e tradição"! Correr à frente de um animal em stress e num grau de esgotamento que o faz cair e ferir-se, entre os aplausos de uma multidão cujos interesses verdadeiramente culturais se resumem a zero, é sem sombra de dúvidas a vergonha de um pobre país subdesenvolvido, para quem a educação não tem sido prioridade nem interesse. Se o desejo de mostrar aos turistas, como se diverte um povo, quem vem de fora e por acidente assiste a isto, não se surpreenderá muito pela performance do touro, mas sim pela imagem degradante da plateia obesa, do mulherio desleixado e mal amado, das crianças pequenas penduradas nos muros e cujo abandono escolar é o pão nosso de cada dia, da estúpida alegria dos pés rapados que se exibem em trejeitos imitando coragem, dos ventres oscilantes e avantajados pelo excesso de bebida e da miséria que se repercute na mais baixa esperança de vida desta terra europeia, cujo progresso parou no tempo e no dia a dia à toa dos seus habitantes e onde a taxa de suicídios entre os jovens é das mais altas do país, o que reflecte uma insularidade amorfa e sem horizontes à vista. Estas "proezas" com touros à corda, são apreciadas nas zonas menos alfabetizadas e esquecidas, também no continente, como por exemplo em Ponte de Lima. O divertimento desses seres que na presença de um animal indefeso e desorientado, se transformam em trogloditas, embora fortemente contestado pelos conterrâneos mais informados e evoluídos, não encontra o devido eco junto dos poderes locais, a quem estes festejos convêm e até financiam, para que a maioria dos seus brutalizados munícipes, tenham o seu escape de violência gratuita e não a devida lucidez de os contestem nas eleições. Com rios de álcool e comerciantes contentes, vão-se encontrando Santos para dar o nome a "tradições", ressuscitadas das épocas mais remotas do obscurantismo, com padres exímios na manipulação da ignorância dos seus "rebanhos" iletrados, mas sempre alinhados ao poder, no doentio saudosismo da Inquisição, do Estado Novo e da caça às bruxas. Assim se vê um país, lá do alto da pirâmide da verdadeira cultura e assim se marcha, na falência de princípios, de valores e deveres para que a todos sejam dadas as mesmas oportunidades, a educação e a cultura a que têm direito e a vida que merecem, mas que pacificamente ainda ignoram... Fonte Blogue Retalhos de Outono https://retalhosdeoutono.blogspot.pt/2016/10/acores-terceira-e-touros-corda.html?showComment=1476455629495#c1150832912222114532

A 19 de Março de 2015, o suplemento Sete da revista Visão, da responsabilidade dos enviados Miguel Judas (Faial, Pico e São Jorge) e Vanessa Rodrigues (Terceira, São Miguel e Santa Maria) apresenta 100 razões para ir aos Açores. Isto será um "divertimento" de gente? Para além do esquecimento de duas ilhas, Corvo e Flores, a razão número 22 é uma não razão já que se refere ao espectáculo decadente, arcaico e desumano que são as touradas à corda na Ilha Terceira, anualmente são responsáveis por mortos e feridos tanto em bovinos como em seres humanos. Os autores do texto (ou a autora?) possivelmente não tiveram acesso aos vídeos das marradas profundamente difundidas na ilha Terceira e na Internet que mostram a bestialidade e desumanidade da "festa tauromáquica, tradicional dos Açores", nem aos dados dos gastos de saúde derivados das idas e internamentos nos hospitais por causa das touradas à corda e dos apoios, inclusive europeus recebidos pelos criadores de gado bravo, de tal modo que a importância das mesmas é, segundo eles, aferida pela existência de 13 ganadarias registadas. Enfim, é lamentável uma revista conceituada (?) tratar este assunto com uma ligeireza nada digna dos seus “pergaminhos”. Com a minha mais veemente indignação, Isabel A. Ferreira

Comunicado do Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) 12/12/2014 Mil cento e quarenta e duas (1142) pessoas assinaram a petição enviada esta semana ao presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, protestando pela recente realização de diversas touradas no município. Os subscritores da petição pedem taxativamente ao Presidente da Câmara Municipal, Dr. Alexandre Gaudêncio, que cumpra a deliberação aprovada na Assembleia Municipal de impedir o licenciamento de touradas no concelho. No texto da petição, os peticionários manifestam a sua indignação pela importação para este concelho do norte da ilha de São Miguel de um espectáculo que nem faz parte da tradição concelhia, considerando ainda que as touradas são um espectáculo retrógrado, envolvendo maltrato e tortura de animais, que está a ser banido de todos os países do mundo onde ainda se realizam, não podendo ficar o concelho da Ribeira Grande à margem da modernidade, e muito menos introduzir agora estes costumes anacrónicos. Os assinantes também manifestam a sua preocupação pelo facto de este tipo de espectáculos violentos produzirem frequentemente numerosos feridos, ou até mortos, nas localidades onde se realizam. É de lembrar que na Terceira e nas outras ilhas as touradas à corda serem responsáveis, cada ano, em média, por uma pessoa morta e por mais de 300 feridos. Os cidadãos apelam, assim, ao presidente da Câmara Municipal para que o concelho se converta num referente no respeito pelo cuidado e bem-estar dos animais, no apego aos valores naturais e no desenvolvimento do turismo de natureza, actividades incompatíveis com a introdução da prática das touradas, caracterizadas por insensibilizar e deseducar as pessoas sobre a violência exercida sobre os animais. Para além do exposto, é lamentável que estas touradas se tenham realizado em bairros ou locais do concelho da Ribeira Grande onde existem e são patentes graves problemas sociais, parecendo que existe uma estratégia, por parte de alguns responsáveis, de criar uma “cultura para pobres” onde o álcool e o maltrato de animais são os protagonistas, condenando estas pessoas a uma maior degradação cultural, muito longe da obrigação democrática de qualquer entidade oficial de elevar o nível cultural dos cidadãos. O texto da petição pode ser visto em: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=anti-tourada

Partilho esta informação, de uma página do Facebook, porque a única opção é “partilhar”… A informação é de doidos! Repare-se na situação em que se encontra o bovino, de pernas enroladas na corda que o deixa á mercê dos seus carrascos e sem qualquer opção de defesa ou e liberdade… E chamam a isto “festa”. «A corda é o acessório mais importante na tourada á corda, dai o nome atribuído á tradicional tourada da terceira e de outras ilhas que já aderiram a esta festa. (UM CONCEITO DE FESTA BASTANTE RETRÓGRADO) A corda acima de tudo tem o papel de manter o toiro bravo dentro das limitações do arraial. (SÓ ISTO É DE UMA VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA ATROZ. E ESSE “BRAVO” VEM PRECISAMENTE DA TENTATIVA DE AUTODEFESA, DEVIDO À TORTURA IMPOSTA A UM SER, CUJO HABITAT NATURAL É O PRADO E NÃO AS RUAS.) Esta costuma ser utilizada pelos pastores, onde ficam 5 pastores ao meio da corda e 5 pastores na pancada. A pancada é os pastores que a única função é segurar toiros dentro das limitações. (ESTA PANCADA… QUE VEM DE PANCA!) Enquanto os pastores do meio da corda têm outra função, que é proteger o toiro acima de tudo mas também ajudar a capinha a dar a sua contribuição e a cumprir a sua função no arraial. A corda é importante para fazer o toiro investir em algo, fazer o toiro descansar o mesmo e sobretudo aguentar nos lugares principais de um arraial, com o intuito de provar as gentes que o toiro tem valor. (PRINCIPALMENTE UM VALOR MONETÁRIO PARA ENCHER OS BOLSOS DE ALGUNS…) Também é essencial para aqueles toiros que se destacam nas paredes ou tapadas, mas depende da capacidade do comandante da corda para conseguir tirar proveito das suas qualidades. Mas a corda também tem as suas desvantagens, como por exemplo pode perturbar a lide do toiro. Existe pastores que estão constantemente a puxar o toiro o que leva a que este se amarre muito á corda, comprometendo a lide do toiro e a sua mesma apreciação por parte aficionada. (ISTO REALMENTE É ALGO MUITO CULTURAL, MUITO INSTRUTIVO, ALGO DIGNO DE GENTE INTELIGENTE, POIS É PRECISO MUITA SABEDORIA PARA MANOBRAR AS CORDAS QUE PRENDEM AS PERNAS DO DESVENTURADO BOVINO, QUE É PUXADO PELAS RUAS, AO SOM DOS BERROS DE BÊBADOS E DE GENTE HISTÉRICA. SÓ MESMO NOS AÇORES! E … JÁ AGORA…EM PONTE DE LIMA, QUE TAMBÉM TEM ESTE COSTUME PARVO). Fonte https://www.facebook.com/otoiroaarteeosaber/photos/a.281720448643910.1073741827.281532515329370/283561895126432/?type=1&theater

«Coitados dos emigrantes. Que miserável e asquerosa deputação para a emigração. Que miséria ética de emigrantes tauromáquicos. Que miséria de representação e que desprestígio para Portugal. Que vazio ético. Que sorrisos satisfeitos saídos de ignorância vaidosa, de tribalismo sádico, de especismo orgulhoso. (Dr. Vasco Reis – Médico Veterinário) (Esta tinha de ser da Ilha Terceira e PSD - Não é por acaso (IF) 21 de Setembro festa de Joaquim Bastinhas na Herdade das Algramassas Almoço com Maurício do Vale, o tauricida Luís Procuna e o bandarilheiro Pedro Gonçalves (Toronto, Canadá, Junho 2013) Comentário (da Maria João Ávila) no Facebook a propósito do 21º aniversário do tauricida João Telles Júnior: «Parabéns Joãozinho! Estava o teu pai nas Sanjoaninas na Ilha Terceira quando tu nasceste. Foi uma festa! Todos celebramos o teu nascimento com o teu tio António. O teu pai viajou para Lisboa e regressou a Terceira para tourear. Sempre que te vejo na praça… lembro-me do dia que nasceste». (Nem no nascimento de um filho um tauricida abdica de tourear, para estar presente na hora grande. Por aqui podemos auferir da insensibilidade reinante neste tipo de gente (IF) «Maria João Ávila nasceu em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores e é deputada do PSD pela emigração. Para além de ser deputada, passa uma grande parte do seu tempo, em festas e convívios com gente ligada à tauromaquia e não perde a oportunidade de comentar em várias páginas do Facebook que defendem touradas. Pelos vistos, o emprego como deputada da emigração, não lhe ocupa muito tempo! E ainda alguém acredita que os deputados trabalham e dão o seu melhor no cargo para o qual foram eleitos? Prótouro Pelos touros em liberdade» Fonte http://protouro.wordpress.com/2013/09/27/deputada-do-psd-pela-emigracao-defensora-da-taurotortura/

Esta imagem mostra a “cultura” açoriana. Muito civilizada, não? Comunicado

Muitas vezes é afirmado que as touradas são uma mais-valia económica para a ilha Terceira, por movimentar um importante volume de negócio no sector da venda de comidas e bebidas. Mas a verdade é que estes benefícios, que favorecem um sector económico certamente bastante reduzido, não dependem realmente da realização de touradas e sim da realização de qualquer tipo de festividade, como fica demonstrado pela idêntica vitalidade que este sector experimenta nos eventos e festividades sem nenhuma relação com a tauromaquia ou também nas numerosas festas, sem touradas, que acontecem nas outras ilhas.

E se olhamos para o produto mais consumido durante as touradas, a cerveja, vemos que, sendo este um produto importado, produzido fora da região, o seu consumo não traz nem produz nenhuma riqueza. Antes pelo contrário, é dinheiro que sai da região.

Falando propriamente das touradas, estas apresentam muitos aspectos económicos puramente negativos. Para começar, como acontece com qualquer tipo de espectáculos, as touradas não são uma actividade produtiva. Economicamente não produzem nenhuma riqueza nem recursos, unicamente os consomem.

Consomem, por exemplo, o dinheiro que durante as festas do Espírito Santo deveria ser destinado à solidariedade, à partilha, à oferta aos mais carenciados da sociedade, e que no entanto acaba por ser gasto maioritariamente nos touros. É portanto um dinheiro que, longe de respeitar o significado tradicional das festas, longe de ajudar as pessoas necessitadas da freguesia, cada vez mais abundantes nas atuais circunstâncias, é gasto no efémero espectáculo dos touros, sem proveitos, e que ainda acaba por levar algumas pessoas feridas para o hospital.

Consomem também o dinheiro das autarquias, como a de Angra do Heroísmo, que oferece cada ano 150 mil euros só para a realização de touradas de praça. E também consome muito dinheiro que o governo regional deveria destinar a políticas sociais muito mais necessárias mas que acaba, no entanto, por ir parar a futilidades como os 75 mil euros gastos num fórum tauromáquico ou os 150 mil euros gastos num monumento ao touro. Todo somado, o dinheiro público mal gasto no espectáculo das touradas dá uma elevadíssima quantia anual que a ilha, no actual contexto económico, não pode permitir-se desperdiçar por mais tempo.

E ainda podemos falar dos efeitos negativos para a economia que a contínua realização de touradas, mais de uma por dia, acaba por ter na produtividade dos terceirenses. Ou também das pastagens, públicas e privadas, destinadas actualmente para a cria de gado bravo e que não são aproveitadas para a produção de riqueza. Ou também do efeito negativo que as touradas têm sobre o turismo, quando os turistas estrangeiros procuram principalmente um turismo de natureza, oposto ao maltrato animal que é repudiado e considerado ilegal nos seus países.

Assim, para o MCATA fica claro que as touradas são na realidade um enorme buraco negro para a economia da Terceira e que a ilha só ganhava reduzindo o seu número ou mesmo acabando, no futuro, definitivamente com elas. Açores, 17 de Junho de 2013 A Equipa do MCATA

A verdade dita por alguém que (também) sabe o que diz «Tudo se resume a um bando de alcoolizados a puxar um animal que anda a lidar outro bando de embriagados…» Um comentário ao meu texto, tão criticado pelos terceirenses. Leiam este testemunho: Alberto Garcia disse sobre O LIXO DA TOURADA À CORDA NA ILHA TERCEIRA na Terça-feira, 21 de Maio de 2013 às 12:37: «...agora imagine o lixo que vai dentro destas cabeças... Eu, infelizmente, por razões profissionais, já fui obrigado a deslocar-me às São Joaninas por diversas vezes, e desiludam-se as descrições românticas do povo em festa, da limpeza do lixo, da festa dos toiros... Tudo se resume a um bando de alcoolizados a puxar um animal que anda a lidar outro bando de embriagados... O lixo, tropeça-se nele por onde se passa... Fica uma nota sobre os vários turistas desconcertados (e aos quais fiz questão de explicar o que estavam a ver), que fui encontrando em frente às montras das lojas do aeroporto onde passam os vídeos das marradas, que seria de resto o programa recomendado para qualquer família com uma taxa de alcoolemia acima de 1 grama...» *** Mais coisa, menos coisa, foi o que EU DISSE, ó gente terceirense, especialmente ó desconhecido que (ARRE!) tem cabeça dura, e que andam por aqui a tentar vender gato por lebre. Mas nós não somos da Ilha Terceira. Nós sabemos distinguir divertimento culto de divertimento medíocre. E eu, pessoalmente, elejo e aconselho a Festa das Flores, na Ilha da Madeira, como uma verdadeira festa. Eu, e os milhares de turistas que lá vão. E esses não vão à Terceira ver rituais pré-históricos protagonizados por bêbados (podia ter dito alcoolizados, embriagados, mas não tenho de ser politicamente correcta. Não neste tipo de narrativa).

Um lugar de passagem para a inquietude do verde...

(Que vergonha! Não há verbas para o essencial, mas para a selvajaria é o que se vê! O povo destas ilhas que abra os olhos!!!!!) TERCEIRA Angra do Heroísmo. Câmara PS. Praia da Vitória. Câmara PS. GRACIOSA Santa Cruz da Graciosa. Câmara PS. Candidato PSD. SÃO JORGE CDS. FLORES Lajes das Flores. Câmara PS. SÃO MIGUEL Lagoa. Câmara PS. Ribeira Grande. Câmara PSD. Candidato PS. Nordeste. Candidato PS. *** VEJAM O NÍVEL DO PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES (PS) Pela aragem não se vê quem vai na carruagem? ABRAM OS OLHOS, AÇORIANOS!!!!! Conteúdo não suportado.

Um texto DI...VI...NO...

Uma realidade triste e boçal, do nosso triste e boçal país... muito bem observada... Vale a pena ler. Texto de Teresa Botelho «Açores, Terceira e Touros à Corda» Eis o maior divertimento, digno da região com o menor grau de escolaridade do país, (último senso do INE) e que é a marca da ignorância e selvajaria a que alguns chamam "cultura e tradição"! Correr à frente de um animal em stress e num grau de esgotamento que o faz cair e ferir-se, entre os aplausos de uma multidão cujos interesses verdadeiramente culturais se resumem a zero, é sem sombra de dúvidas a vergonha de um pobre país subdesenvolvido, para quem a educação não tem sido prioridade nem interesse. Se o desejo de mostrar aos turistas, como se diverte um povo, quem vem de fora e por acidente assiste a isto, não se surpreenderá muito pela performance do touro, mas sim pela imagem degradante da plateia obesa, do mulherio desleixado e mal amado, das crianças pequenas penduradas nos muros e cujo abandono escolar é o pão nosso de cada dia, da estúpida alegria dos pés rapados que se exibem em trejeitos imitando coragem, dos ventres oscilantes e avantajados pelo excesso de bebida e da miséria que se repercute na mais baixa esperança de vida desta terra europeia, cujo progresso parou no tempo e no dia a dia à toa dos seus habitantes e onde a taxa de suicídios entre os jovens é das mais altas do país, o que reflecte uma insularidade amorfa e sem horizontes à vista. Estas "proezas" com touros à corda, são apreciadas nas zonas menos alfabetizadas e esquecidas, também no continente, como por exemplo em Ponte de Lima. O divertimento desses seres que na presença de um animal indefeso e desorientado, se transformam em trogloditas, embora fortemente contestado pelos conterrâneos mais informados e evoluídos, não encontra o devido eco junto dos poderes locais, a quem estes festejos convêm e até financiam, para que a maioria dos seus brutalizados munícipes, tenham o seu escape de violência gratuita e não a devida lucidez de os contestem nas eleições. Com rios de álcool e comerciantes contentes, vão-se encontrando Santos para dar o nome a "tradições", ressuscitadas das épocas mais remotas do obscurantismo, com padres exímios na manipulação da ignorância dos seus "rebanhos" iletrados, mas sempre alinhados ao poder, no doentio saudosismo da Inquisição, do Estado Novo e da caça às bruxas. Assim se vê um país, lá do alto da pirâmide da verdadeira cultura e assim se marcha, na falência de princípios, de valores e deveres para que a todos sejam dadas as mesmas oportunidades, a educação e a cultura a que têm direito e a vida que merecem, mas que pacificamente ainda ignoram... Fonte Blogue Retalhos de Outono https://retalhosdeoutono.blogspot.pt/2016/10/acores-terceira-e-touros-corda.html?showComment=1476455629495#c1150832912222114532

A 19 de Março de 2015, o suplemento Sete da revista Visão, da responsabilidade dos enviados Miguel Judas (Faial, Pico e São Jorge) e Vanessa Rodrigues (Terceira, São Miguel e Santa Maria) apresenta 100 razões para ir aos Açores. Isto será um "divertimento" de gente? Para além do esquecimento de duas ilhas, Corvo e Flores, a razão número 22 é uma não razão já que se refere ao espectáculo decadente, arcaico e desumano que são as touradas à corda na Ilha Terceira, anualmente são responsáveis por mortos e feridos tanto em bovinos como em seres humanos. Os autores do texto (ou a autora?) possivelmente não tiveram acesso aos vídeos das marradas profundamente difundidas na ilha Terceira e na Internet que mostram a bestialidade e desumanidade da "festa tauromáquica, tradicional dos Açores", nem aos dados dos gastos de saúde derivados das idas e internamentos nos hospitais por causa das touradas à corda e dos apoios, inclusive europeus recebidos pelos criadores de gado bravo, de tal modo que a importância das mesmas é, segundo eles, aferida pela existência de 13 ganadarias registadas. Enfim, é lamentável uma revista conceituada (?) tratar este assunto com uma ligeireza nada digna dos seus “pergaminhos”. Com a minha mais veemente indignação, Isabel A. Ferreira

Comunicado do Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) 12/12/2014 Mil cento e quarenta e duas (1142) pessoas assinaram a petição enviada esta semana ao presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, protestando pela recente realização de diversas touradas no município. Os subscritores da petição pedem taxativamente ao Presidente da Câmara Municipal, Dr. Alexandre Gaudêncio, que cumpra a deliberação aprovada na Assembleia Municipal de impedir o licenciamento de touradas no concelho. No texto da petição, os peticionários manifestam a sua indignação pela importação para este concelho do norte da ilha de São Miguel de um espectáculo que nem faz parte da tradição concelhia, considerando ainda que as touradas são um espectáculo retrógrado, envolvendo maltrato e tortura de animais, que está a ser banido de todos os países do mundo onde ainda se realizam, não podendo ficar o concelho da Ribeira Grande à margem da modernidade, e muito menos introduzir agora estes costumes anacrónicos. Os assinantes também manifestam a sua preocupação pelo facto de este tipo de espectáculos violentos produzirem frequentemente numerosos feridos, ou até mortos, nas localidades onde se realizam. É de lembrar que na Terceira e nas outras ilhas as touradas à corda serem responsáveis, cada ano, em média, por uma pessoa morta e por mais de 300 feridos. Os cidadãos apelam, assim, ao presidente da Câmara Municipal para que o concelho se converta num referente no respeito pelo cuidado e bem-estar dos animais, no apego aos valores naturais e no desenvolvimento do turismo de natureza, actividades incompatíveis com a introdução da prática das touradas, caracterizadas por insensibilizar e deseducar as pessoas sobre a violência exercida sobre os animais. Para além do exposto, é lamentável que estas touradas se tenham realizado em bairros ou locais do concelho da Ribeira Grande onde existem e são patentes graves problemas sociais, parecendo que existe uma estratégia, por parte de alguns responsáveis, de criar uma “cultura para pobres” onde o álcool e o maltrato de animais são os protagonistas, condenando estas pessoas a uma maior degradação cultural, muito longe da obrigação democrática de qualquer entidade oficial de elevar o nível cultural dos cidadãos. O texto da petição pode ser visto em: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=anti-tourada

Partilho esta informação, de uma página do Facebook, porque a única opção é “partilhar”… A informação é de doidos! Repare-se na situação em que se encontra o bovino, de pernas enroladas na corda que o deixa á mercê dos seus carrascos e sem qualquer opção de defesa ou e liberdade… E chamam a isto “festa”. «A corda é o acessório mais importante na tourada á corda, dai o nome atribuído á tradicional tourada da terceira e de outras ilhas que já aderiram a esta festa. (UM CONCEITO DE FESTA BASTANTE RETRÓGRADO) A corda acima de tudo tem o papel de manter o toiro bravo dentro das limitações do arraial. (SÓ ISTO É DE UMA VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA ATROZ. E ESSE “BRAVO” VEM PRECISAMENTE DA TENTATIVA DE AUTODEFESA, DEVIDO À TORTURA IMPOSTA A UM SER, CUJO HABITAT NATURAL É O PRADO E NÃO AS RUAS.) Esta costuma ser utilizada pelos pastores, onde ficam 5 pastores ao meio da corda e 5 pastores na pancada. A pancada é os pastores que a única função é segurar toiros dentro das limitações. (ESTA PANCADA… QUE VEM DE PANCA!) Enquanto os pastores do meio da corda têm outra função, que é proteger o toiro acima de tudo mas também ajudar a capinha a dar a sua contribuição e a cumprir a sua função no arraial. A corda é importante para fazer o toiro investir em algo, fazer o toiro descansar o mesmo e sobretudo aguentar nos lugares principais de um arraial, com o intuito de provar as gentes que o toiro tem valor. (PRINCIPALMENTE UM VALOR MONETÁRIO PARA ENCHER OS BOLSOS DE ALGUNS…) Também é essencial para aqueles toiros que se destacam nas paredes ou tapadas, mas depende da capacidade do comandante da corda para conseguir tirar proveito das suas qualidades. Mas a corda também tem as suas desvantagens, como por exemplo pode perturbar a lide do toiro. Existe pastores que estão constantemente a puxar o toiro o que leva a que este se amarre muito á corda, comprometendo a lide do toiro e a sua mesma apreciação por parte aficionada. (ISTO REALMENTE É ALGO MUITO CULTURAL, MUITO INSTRUTIVO, ALGO DIGNO DE GENTE INTELIGENTE, POIS É PRECISO MUITA SABEDORIA PARA MANOBRAR AS CORDAS QUE PRENDEM AS PERNAS DO DESVENTURADO BOVINO, QUE É PUXADO PELAS RUAS, AO SOM DOS BERROS DE BÊBADOS E DE GENTE HISTÉRICA. SÓ MESMO NOS AÇORES! E … JÁ AGORA…EM PONTE DE LIMA, QUE TAMBÉM TEM ESTE COSTUME PARVO). Fonte https://www.facebook.com/otoiroaarteeosaber/photos/a.281720448643910.1073741827.281532515329370/283561895126432/?type=1&theater

«Coitados dos emigrantes. Que miserável e asquerosa deputação para a emigração. Que miséria ética de emigrantes tauromáquicos. Que miséria de representação e que desprestígio para Portugal. Que vazio ético. Que sorrisos satisfeitos saídos de ignorância vaidosa, de tribalismo sádico, de especismo orgulhoso. (Dr. Vasco Reis – Médico Veterinário) (Esta tinha de ser da Ilha Terceira e PSD - Não é por acaso (IF) 21 de Setembro festa de Joaquim Bastinhas na Herdade das Algramassas Almoço com Maurício do Vale, o tauricida Luís Procuna e o bandarilheiro Pedro Gonçalves (Toronto, Canadá, Junho 2013) Comentário (da Maria João Ávila) no Facebook a propósito do 21º aniversário do tauricida João Telles Júnior: «Parabéns Joãozinho! Estava o teu pai nas Sanjoaninas na Ilha Terceira quando tu nasceste. Foi uma festa! Todos celebramos o teu nascimento com o teu tio António. O teu pai viajou para Lisboa e regressou a Terceira para tourear. Sempre que te vejo na praça… lembro-me do dia que nasceste». (Nem no nascimento de um filho um tauricida abdica de tourear, para estar presente na hora grande. Por aqui podemos auferir da insensibilidade reinante neste tipo de gente (IF) «Maria João Ávila nasceu em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores e é deputada do PSD pela emigração. Para além de ser deputada, passa uma grande parte do seu tempo, em festas e convívios com gente ligada à tauromaquia e não perde a oportunidade de comentar em várias páginas do Facebook que defendem touradas. Pelos vistos, o emprego como deputada da emigração, não lhe ocupa muito tempo! E ainda alguém acredita que os deputados trabalham e dão o seu melhor no cargo para o qual foram eleitos? Prótouro Pelos touros em liberdade» Fonte http://protouro.wordpress.com/2013/09/27/deputada-do-psd-pela-emigracao-defensora-da-taurotortura/

Esta imagem mostra a “cultura” açoriana. Muito civilizada, não? Comunicado

Muitas vezes é afirmado que as touradas são uma mais-valia económica para a ilha Terceira, por movimentar um importante volume de negócio no sector da venda de comidas e bebidas. Mas a verdade é que estes benefícios, que favorecem um sector económico certamente bastante reduzido, não dependem realmente da realização de touradas e sim da realização de qualquer tipo de festividade, como fica demonstrado pela idêntica vitalidade que este sector experimenta nos eventos e festividades sem nenhuma relação com a tauromaquia ou também nas numerosas festas, sem touradas, que acontecem nas outras ilhas.

E se olhamos para o produto mais consumido durante as touradas, a cerveja, vemos que, sendo este um produto importado, produzido fora da região, o seu consumo não traz nem produz nenhuma riqueza. Antes pelo contrário, é dinheiro que sai da região.

Falando propriamente das touradas, estas apresentam muitos aspectos económicos puramente negativos. Para começar, como acontece com qualquer tipo de espectáculos, as touradas não são uma actividade produtiva. Economicamente não produzem nenhuma riqueza nem recursos, unicamente os consomem.

Consomem, por exemplo, o dinheiro que durante as festas do Espírito Santo deveria ser destinado à solidariedade, à partilha, à oferta aos mais carenciados da sociedade, e que no entanto acaba por ser gasto maioritariamente nos touros. É portanto um dinheiro que, longe de respeitar o significado tradicional das festas, longe de ajudar as pessoas necessitadas da freguesia, cada vez mais abundantes nas atuais circunstâncias, é gasto no efémero espectáculo dos touros, sem proveitos, e que ainda acaba por levar algumas pessoas feridas para o hospital.

Consomem também o dinheiro das autarquias, como a de Angra do Heroísmo, que oferece cada ano 150 mil euros só para a realização de touradas de praça. E também consome muito dinheiro que o governo regional deveria destinar a políticas sociais muito mais necessárias mas que acaba, no entanto, por ir parar a futilidades como os 75 mil euros gastos num fórum tauromáquico ou os 150 mil euros gastos num monumento ao touro. Todo somado, o dinheiro público mal gasto no espectáculo das touradas dá uma elevadíssima quantia anual que a ilha, no actual contexto económico, não pode permitir-se desperdiçar por mais tempo.

E ainda podemos falar dos efeitos negativos para a economia que a contínua realização de touradas, mais de uma por dia, acaba por ter na produtividade dos terceirenses. Ou também das pastagens, públicas e privadas, destinadas actualmente para a cria de gado bravo e que não são aproveitadas para a produção de riqueza. Ou também do efeito negativo que as touradas têm sobre o turismo, quando os turistas estrangeiros procuram principalmente um turismo de natureza, oposto ao maltrato animal que é repudiado e considerado ilegal nos seus países.

Assim, para o MCATA fica claro que as touradas são na realidade um enorme buraco negro para a economia da Terceira e que a ilha só ganhava reduzindo o seu número ou mesmo acabando, no futuro, definitivamente com elas. Açores, 17 de Junho de 2013 A Equipa do MCATA

A verdade dita por alguém que (também) sabe o que diz «Tudo se resume a um bando de alcoolizados a puxar um animal que anda a lidar outro bando de embriagados…» Um comentário ao meu texto, tão criticado pelos terceirenses. Leiam este testemunho: Alberto Garcia disse sobre O LIXO DA TOURADA À CORDA NA ILHA TERCEIRA na Terça-feira, 21 de Maio de 2013 às 12:37: «...agora imagine o lixo que vai dentro destas cabeças... Eu, infelizmente, por razões profissionais, já fui obrigado a deslocar-me às São Joaninas por diversas vezes, e desiludam-se as descrições românticas do povo em festa, da limpeza do lixo, da festa dos toiros... Tudo se resume a um bando de alcoolizados a puxar um animal que anda a lidar outro bando de embriagados... O lixo, tropeça-se nele por onde se passa... Fica uma nota sobre os vários turistas desconcertados (e aos quais fiz questão de explicar o que estavam a ver), que fui encontrando em frente às montras das lojas do aeroporto onde passam os vídeos das marradas, que seria de resto o programa recomendado para qualquer família com uma taxa de alcoolemia acima de 1 grama...» *** Mais coisa, menos coisa, foi o que EU DISSE, ó gente terceirense, especialmente ó desconhecido que (ARRE!) tem cabeça dura, e que andam por aqui a tentar vender gato por lebre. Mas nós não somos da Ilha Terceira. Nós sabemos distinguir divertimento culto de divertimento medíocre. E eu, pessoalmente, elejo e aconselho a Festa das Flores, na Ilha da Madeira, como uma verdadeira festa. Eu, e os milhares de turistas que lá vão. E esses não vão à Terceira ver rituais pré-históricos protagonizados por bêbados (podia ter dito alcoolizados, embriagados, mas não tenho de ser politicamente correcta. Não neste tipo de narrativa).

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