Clube de Reflexão Política: O novo Paradigma Diplomático

20-01-2012
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O papel do Estado no contexto europeu e mundial não é o mesmo de outros tempos, pelo que ele próprio necessita de ser repensado e redefinido.
A lógica em que assenta o paradigma diplomático português, consolidado em torno do Ministério dos Negócios Estrangeiros, está gasto e ultrapassado, na medida em, que o Estado deixou de ser o actor internacional por excelência para ser mais um actor, entre tantos outros.
A articulação entre o Ministério da Economia e o Ministério dos Negócios Estrangeiros terá de ser urgentemente reforçada, dotando-a de coerência e encontrando-se soluções que rompam com o conservadorismo e a pouca flexibilidade da nossa máquina diplomática.
Se à actividade diplomática do Estado se pedem novas competências, também ao Governo se exige a coragem de enfrentar os lobbies de um aparelho diplomático conservador, dando corpo às reformas que se impôem colocando-o efectivamente aos interesses de Portugal e dos portugueses.
Mas que não se tome a parte pelo todo, temos diplomatas que nos devem encher de orgulho, no entanto outros há que…
Quanto ao Governo, parece que, de momento, está mais interessado em alienar os nossos sectores estratégicos do que em pensar o papel de Portugal na Europa e no Mundo.
Fica a sugestão (embora a vulso) de alterar a lógica em o AICEP tem escritórios fora de Portugal, propondo-se a criação de blocos de actuação congregando (por exemplo para a Europa) vários países, dotando os escritórios de equipas flexíveis, com meios ao seu dispor, e não uma alma pena por país (como assistimos em nalguns países), definindo metas concretas tendo por referência alterações nas balanças comerciais entre Portugal e esses países.


O papel do Estado no contexto europeu e mundial não é o mesmo de outros tempos, pelo que ele próprio necessita de ser repensado e redefinido.
A lógica em que assenta o paradigma diplomático português, consolidado em torno do Ministério dos Negócios Estrangeiros, está gasto e ultrapassado, na medida em, que o Estado deixou de ser o actor internacional por excelência para ser mais um actor, entre tantos outros.
A articulação entre o Ministério da Economia e o Ministério dos Negócios Estrangeiros terá de ser urgentemente reforçada, dotando-a de coerência e encontrando-se soluções que rompam com o conservadorismo e a pouca flexibilidade da nossa máquina diplomática.
Se à actividade diplomática do Estado se pedem novas competências, também ao Governo se exige a coragem de enfrentar os lobbies de um aparelho diplomático conservador, dando corpo às reformas que se impôem colocando-o efectivamente aos interesses de Portugal e dos portugueses.
Mas que não se tome a parte pelo todo, temos diplomatas que nos devem encher de orgulho, no entanto outros há que…
Quanto ao Governo, parece que, de momento, está mais interessado em alienar os nossos sectores estratégicos do que em pensar o papel de Portugal na Europa e no Mundo.
Fica a sugestão (embora a vulso) de alterar a lógica em o AICEP tem escritórios fora de Portugal, propondo-se a criação de blocos de actuação congregando (por exemplo para a Europa) vários países, dotando os escritórios de equipas flexíveis, com meios ao seu dispor, e não uma alma pena por país (como assistimos em nalguns países), definindo metas concretas tendo por referência alterações nas balanças comerciais entre Portugal e esses países.

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