made in viseu: LAM relança voos Lisboa

30-06-2011
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POR: Domingos Mossela, da AIM, em LisboaA empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) vai procurar colocar no mercado um serviço que seja 'bom' e que responda as expectativas dos seus clientes, de modo a que possa alcançar os níveis de rentabilidade esperados.Quem assim o disse foi o director Comercial da LAM, Adérito Macaba, falando à jornalistas esta Terça-feira, na capital portuguesa, na cerimónia de apresentação oficial do reinício dos voos ligando as cidades de Lisboa e Maputo, a partir do dia 2 de Abril próximo, em avião Boeing B767-300 ER.Adérito Macaba respondia a uma pergunta da AIM, em Lisboa, sobre os segredos na manga da companhia para fazer face ao crescente custo do petróleo no mercado internacional, uma vez que o factor combustível constitui uma componente principal na aviação.A cerimónia, que decorreu num dos melhores hoteis do centro de Lisboa, contou com a presença do embaixador de Moçambique em Portugal, Miguel Mkaima, de diversos empresários, incluindo parceiros da LAM, alguns membros da comunidade moçambicana radicados em Portugal, amigos de Moçambique, entre outros.A rota terá uma frequência de dois voos por semana, numa perspectiva de crescimento sustentáveil. Actualmente, a LAM tem comercializado as ligações entre as duas cidades em voos da TAP (Transportadora Aérea Portuguesa), através de code-share.A aposta do reinício dos voos intercontinental coincide com o memento em que os preços do petróleo no mercado internacional atingem máximos, agravado pela instabilidade política em alguns países produtores do chamado 'ouro negro', como é o caso da Líbia.Por exemplo, esta Terça~feira, os preços do petróleo atenuavam as subidas da sessão anterior, depois de terem atingido máximos de mais de dois anos nos EUA.O barril do crude subia 5,6 por cento para 91,03 dólares em Nova Iorque, depois de já ter estado a disparar 9,6 por cento para 94,49 dólares durante a amanhã, a cotação mais alta desde Outubro de 2008 e a maior subida em quase dois anos. Já o barril de 'brent' avançava 0,77 por cento para 106,55 dólares em Londres, depois de já ter estado a negociar nos 108,57 dólares.Mas Adérito Macaba desdramatizou a situação, sublinhando queem alguns casos, 'é nos tempos de crise que nós temos que saber reinventar'.'Olhando para aquilo que é o factor combustível e nós sabemos que essa é uma componente principal na aviação e algo que afecta a qualquer operador aéreo, o que interessa é que consigamos colocar no mercado um serviço que seja bom e que responda aquilo que de momento são as expectativas dos nossos clientes', disse Macaba.'Acreditamos que o mercado entre Moçambique e Portugal tem um grande potencial. É um mercado que cresceu bastante nos últimos anos e que nós julgamos que vale a pena ser bem e melhor servido', razão do reinicio dos voos, acrescentou o director Comercial da LAM, em representação do Presidente do Conselho de Administração da empresa Pública, José Viegas.O director Comercial da companhia aéra moçambicana reafirmou que o crescimento do mercado reflecte-se naquilo que são os projectos em implementação em Moçambique e que resultam, naturalmente, dos investimentos que estão acontecendo na área de negócios.Moçambique é um que nos últimos anos tem registado elevados índices de crescimento, tornando-se num polo de atracção na região da África Austral. Em 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 6,2 por cento, segundo estatísticas.'Consideramos que o actual bom ambiente de negócios em Moçambique e as excelentes potencialidades turísticas, aliadas a melhoria substancial que se verifica na qualidade das infraestruturas de acolhimento e de suporte aos turistas são uma excelente oportunidade para dinamização de um maior fluxo de visitantes ao nosso país', disse ele.Na óptica de Macaba, o reinício dos voos intercontinentais ligando as cidades de Maputo e Lisboa marca uma nova etapa de internacionalização da LAM, que a nível Regional (SADC) tem uma participação significativa, com os voos para Joanesburgo (Áfriva do Sul), Luanda (Angola), Dea-es-Salam (Tanzania) e Nairobi (Quénia).Recentemente, a LAM rubricou um acordo com a South African Airways (SAA) para a realização de um code-share que acrescentará duas frequências diárias aos três voos diários que a companhia aérea moçambicana tem entre Maputo e Joanesburgo.LAM promete focalizar as suas atenções na melhoria do atendimento em terra, na elevação do serviço a bordo, na resolução atempada dos problemas que são colocados, na fidelização dos clientes através do Clube de Passageiro frequente, na criação de soluções inovadoras e desenvolvimento de produtos e serviços de viagens a um custo mais acessível.A companhia pretende estar na vanguarda da indústria aeronáutica crescendo de forma segura e sustentável, daí que espera aumentar a oferta de médio curso, desenvolver ainda mais a rede Regional, com a abertura de pelo menos dois novos destinos, alargar a rede Intercontinental e potenciar novos negócios no sector e desenvolver parcerias que tragam mais valias não só para a LAM, mas também para os parceiros e clientes.Por seu turno, o embaixador de Moçambique em Portugal, Miguel Mkaima, visivelmente emocionado, referiu que o reinício dos voos da LAM na rota Maputo-Lisboa vem associar-se a um conjunto de medidas levadas a cabo pelo Governo moçambicano para melhoria das condições de vida dos moçambicanos e dos seus visitates.A comunidade moçambicana em Portugal vinha reclamando a necessidade da reitrodução dos voos da LAM entre as duas capitais.Os vooos 'tornam Portugal e Moçambique ainda muito mais próximos um do outro, partindo do princípio de que Portugal, como parceiro estratégico, é porta de entrada para Europa', disse o embaixador.'Moçambique é um país estável e em franco crescimento, onde florescem inúmeras oportunidades de negócios', recordou Mkaima.

POR: Domingos Mossela, da AIM, em LisboaA empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) vai procurar colocar no mercado um serviço que seja 'bom' e que responda as expectativas dos seus clientes, de modo a que possa alcançar os níveis de rentabilidade esperados.Quem assim o disse foi o director Comercial da LAM, Adérito Macaba, falando à jornalistas esta Terça-feira, na capital portuguesa, na cerimónia de apresentação oficial do reinício dos voos ligando as cidades de Lisboa e Maputo, a partir do dia 2 de Abril próximo, em avião Boeing B767-300 ER.Adérito Macaba respondia a uma pergunta da AIM, em Lisboa, sobre os segredos na manga da companhia para fazer face ao crescente custo do petróleo no mercado internacional, uma vez que o factor combustível constitui uma componente principal na aviação.A cerimónia, que decorreu num dos melhores hoteis do centro de Lisboa, contou com a presença do embaixador de Moçambique em Portugal, Miguel Mkaima, de diversos empresários, incluindo parceiros da LAM, alguns membros da comunidade moçambicana radicados em Portugal, amigos de Moçambique, entre outros.A rota terá uma frequência de dois voos por semana, numa perspectiva de crescimento sustentáveil. Actualmente, a LAM tem comercializado as ligações entre as duas cidades em voos da TAP (Transportadora Aérea Portuguesa), através de code-share.A aposta do reinício dos voos intercontinental coincide com o memento em que os preços do petróleo no mercado internacional atingem máximos, agravado pela instabilidade política em alguns países produtores do chamado 'ouro negro', como é o caso da Líbia.Por exemplo, esta Terça~feira, os preços do petróleo atenuavam as subidas da sessão anterior, depois de terem atingido máximos de mais de dois anos nos EUA.O barril do crude subia 5,6 por cento para 91,03 dólares em Nova Iorque, depois de já ter estado a disparar 9,6 por cento para 94,49 dólares durante a amanhã, a cotação mais alta desde Outubro de 2008 e a maior subida em quase dois anos. Já o barril de 'brent' avançava 0,77 por cento para 106,55 dólares em Londres, depois de já ter estado a negociar nos 108,57 dólares.Mas Adérito Macaba desdramatizou a situação, sublinhando queem alguns casos, 'é nos tempos de crise que nós temos que saber reinventar'.'Olhando para aquilo que é o factor combustível e nós sabemos que essa é uma componente principal na aviação e algo que afecta a qualquer operador aéreo, o que interessa é que consigamos colocar no mercado um serviço que seja bom e que responda aquilo que de momento são as expectativas dos nossos clientes', disse Macaba.'Acreditamos que o mercado entre Moçambique e Portugal tem um grande potencial. É um mercado que cresceu bastante nos últimos anos e que nós julgamos que vale a pena ser bem e melhor servido', razão do reinicio dos voos, acrescentou o director Comercial da LAM, em representação do Presidente do Conselho de Administração da empresa Pública, José Viegas.O director Comercial da companhia aéra moçambicana reafirmou que o crescimento do mercado reflecte-se naquilo que são os projectos em implementação em Moçambique e que resultam, naturalmente, dos investimentos que estão acontecendo na área de negócios.Moçambique é um que nos últimos anos tem registado elevados índices de crescimento, tornando-se num polo de atracção na região da África Austral. Em 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 6,2 por cento, segundo estatísticas.'Consideramos que o actual bom ambiente de negócios em Moçambique e as excelentes potencialidades turísticas, aliadas a melhoria substancial que se verifica na qualidade das infraestruturas de acolhimento e de suporte aos turistas são uma excelente oportunidade para dinamização de um maior fluxo de visitantes ao nosso país', disse ele.Na óptica de Macaba, o reinício dos voos intercontinentais ligando as cidades de Maputo e Lisboa marca uma nova etapa de internacionalização da LAM, que a nível Regional (SADC) tem uma participação significativa, com os voos para Joanesburgo (Áfriva do Sul), Luanda (Angola), Dea-es-Salam (Tanzania) e Nairobi (Quénia).Recentemente, a LAM rubricou um acordo com a South African Airways (SAA) para a realização de um code-share que acrescentará duas frequências diárias aos três voos diários que a companhia aérea moçambicana tem entre Maputo e Joanesburgo.LAM promete focalizar as suas atenções na melhoria do atendimento em terra, na elevação do serviço a bordo, na resolução atempada dos problemas que são colocados, na fidelização dos clientes através do Clube de Passageiro frequente, na criação de soluções inovadoras e desenvolvimento de produtos e serviços de viagens a um custo mais acessível.A companhia pretende estar na vanguarda da indústria aeronáutica crescendo de forma segura e sustentável, daí que espera aumentar a oferta de médio curso, desenvolver ainda mais a rede Regional, com a abertura de pelo menos dois novos destinos, alargar a rede Intercontinental e potenciar novos negócios no sector e desenvolver parcerias que tragam mais valias não só para a LAM, mas também para os parceiros e clientes.Por seu turno, o embaixador de Moçambique em Portugal, Miguel Mkaima, visivelmente emocionado, referiu que o reinício dos voos da LAM na rota Maputo-Lisboa vem associar-se a um conjunto de medidas levadas a cabo pelo Governo moçambicano para melhoria das condições de vida dos moçambicanos e dos seus visitates.A comunidade moçambicana em Portugal vinha reclamando a necessidade da reitrodução dos voos da LAM entre as duas capitais.Os vooos 'tornam Portugal e Moçambique ainda muito mais próximos um do outro, partindo do princípio de que Portugal, como parceiro estratégico, é porta de entrada para Europa', disse o embaixador.'Moçambique é um país estável e em franco crescimento, onde florescem inúmeras oportunidades de negócios', recordou Mkaima.

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