«A gestão megalómana do elefante branco» > Esta é boca > TVI24

13-03-2012
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PSD e CDS condenaram esta quinta-feira a «gestão megalómana do elefante branco» da Parque Escolar, que acusaram de ter falido financeira e «politicamente», enquanto o BE foi aplaudido pelo PS ao dizer que há uma «campanha» contra a escola pública.

A discussão foi introduzida por Maria Ester Vargas no período de declarações políticas, quando a deputada social-democrata afirmou que «o país viu confirmada a suspeita de gestão megalómana do elefante branco em que se tem vindo a tornar a Parque Escolar».

O bloquista João Semedo acusou a deputada do PSD de «dar eco» à «campanha» iniciada pelo ministro da Educação, Nuno Crato, com base num documento da inspeção-geral de Finanças que, «escandalosamente, ninguém viu».

«Esta campanha não é verdadeiramente contra a Parque Escolar, é contra a escola pública», acusou João Semedo, arrancando aplausos da bancada do PS, que se repetiram quando o bloquista sublinhou que o Governo aumentou o financiamento a colégios privados.

Para Michael Seufert, do CDS-PP, o modelo da Parque Escolar não só «faliu financeiramente, mas faliu politicamente», porque acabou «o tempo em que os governos caçavam votos com obras insustentáveis».

«Havia algo de perverso em ver o primeiro-ministro e a ministra da Educação a inaugurar escolas que hão de ser pagas pelas poupanças ainda não obtidas das crianças que as frequentam», defendeu.

A também democrata-cristã Inês Teotónio Pereira falou em «luxos» nas escolas requalificadas, que Michael Seufert ilustrou com «telhados inclinados para cair a neve», «lugares para skis» ou a necessidade de eletricidade durante o dia devido à exiguidade das janelas numa escola em Santiago do Cacém.

Também Rui Santos, do PS, veio pedir os relatórios em que se baseiam as afirmações do ministro Nuno Crato e acusou a maioria de servir-se de uma «estratégia para disfarçar o seu ideal para a escola pública».

A comunista Rita Rato recordou as críticas de sempre do PCP ao modelo da Parque Escolar e à transformação da «requalificação das escolas em negócios chorudos», mas defendeu sobretudo que isso não pode parar a reabilitação que é necessária.

«Isso não pode ser argumento para impedir a requalificação de escolas que precisam de obras há mais de 20 anos», defendeu.

PSD e CDS condenaram esta quinta-feira a «gestão megalómana do elefante branco» da Parque Escolar, que acusaram de ter falido financeira e «politicamente», enquanto o BE foi aplaudido pelo PS ao dizer que há uma «campanha» contra a escola pública.

A discussão foi introduzida por Maria Ester Vargas no período de declarações políticas, quando a deputada social-democrata afirmou que «o país viu confirmada a suspeita de gestão megalómana do elefante branco em que se tem vindo a tornar a Parque Escolar».

O bloquista João Semedo acusou a deputada do PSD de «dar eco» à «campanha» iniciada pelo ministro da Educação, Nuno Crato, com base num documento da inspeção-geral de Finanças que, «escandalosamente, ninguém viu».

«Esta campanha não é verdadeiramente contra a Parque Escolar, é contra a escola pública», acusou João Semedo, arrancando aplausos da bancada do PS, que se repetiram quando o bloquista sublinhou que o Governo aumentou o financiamento a colégios privados.

Para Michael Seufert, do CDS-PP, o modelo da Parque Escolar não só «faliu financeiramente, mas faliu politicamente», porque acabou «o tempo em que os governos caçavam votos com obras insustentáveis».

«Havia algo de perverso em ver o primeiro-ministro e a ministra da Educação a inaugurar escolas que hão de ser pagas pelas poupanças ainda não obtidas das crianças que as frequentam», defendeu.

A também democrata-cristã Inês Teotónio Pereira falou em «luxos» nas escolas requalificadas, que Michael Seufert ilustrou com «telhados inclinados para cair a neve», «lugares para skis» ou a necessidade de eletricidade durante o dia devido à exiguidade das janelas numa escola em Santiago do Cacém.

Também Rui Santos, do PS, veio pedir os relatórios em que se baseiam as afirmações do ministro Nuno Crato e acusou a maioria de servir-se de uma «estratégia para disfarçar o seu ideal para a escola pública».

A comunista Rita Rato recordou as críticas de sempre do PCP ao modelo da Parque Escolar e à transformação da «requalificação das escolas em negócios chorudos», mas defendeu sobretudo que isso não pode parar a reabilitação que é necessária.

«Isso não pode ser argumento para impedir a requalificação de escolas que precisam de obras há mais de 20 anos», defendeu.

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