Mais profissionais e telessaúde. O que envolve o "grande plano" do Governo para o inverno

13-09-2020
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A preocupação com a possibilidade de uma segunda vaga de covid-19 no outono/inverno cresce a cada dia e o Governo tem dito que se está a preparar para esta eventualidade. Segundo a secretária de estado adjunta da Saúde, "a DGS está a preparar um plano de inverno detalhado, que em breve será conhecido". Mas para já, Jamila Madeira adiantou, em conferência de imprensa, que este plano envolverá a continuação do reforço de recursos humanos, da reserva nacional estratégica e de meios para a medicina intensiva e para a saúde pública, para além de um aumento da capacidade laboratorial do país.

A aposta não deixa de fora a telessaúde, que deverá receber mais equipamentos nos próximos tempos para continuar a ser uma alternativa - sempre que possível - à atividade programada. Até ao momento, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) assegurou "mais de oito milhões de consultas não presenciais" desde o início do ano, representando um aumento de 65% face a 2019, afirmou a secretária de Estado Adjunta e da Saúde, esta quarta-feira.

Jamila Madeira referiu também que, desde o início do ano, a linha SNS 24 deu resposta a cerca de 1,4 milhões de chamadas e a plataforma de acompanhamento de doentes Trace Covid registou, em média, cerca de cinco mil utilizadores ativos por dia.

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Já esta segunda-feira, também em conferência de imprensa, o secretário de estado da Saúde, António Lacerda Sales, referiu-se a um plano de "grande profundidade " para o inverno, salientando que "este vírus não tira férias e a sua propagação não anda ao sabor das estações do ano".

O governante informou ainda que, até ao momento, foram contratados 3894 profissionais de saúde, "entre médicos, enfermeiros, assistentes técnicos e assistentes operacionais". Um número que poderá aumentar consoante as necessidades durante o verão e o inverno, disse.

António Costa: "Não podemos repetir o confinamento. O país não aguenta"

A mesma preocupação (de uma segunda onda da doença) tinha sido referida, horas antes da conferência de imprensa da saúde, pelo primeiro-ministro português, que assumiu, esta quarta-feira, que o país não está preparado para essa eventualidade. "Há uma coisa que sabemos: Não podemos voltar a repetir o confinamento que tivemos de impor durante o período do estado de emergência e nas semanas seguintes, porque a sociedade, as famílias e as pessoas não suportarão passar de novo pelo mesmo", declarou António Costa, no discurso que encerrou a apresentação do programa Simplex 20-21, no Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações, em Lisboa.

O líder do executivo disse ainda que o trabalho de adaptação da sociedade "tem de ser feito agora, porque ainda há algum tempo de distância para evitar o pior" no próximo outono e inverno.

"O tempo é curtíssimo, se calhar não conseguimos fazer tudo, mas temos mesmo de arregaçar as mangas e fazer o máximo possível para assegurar a continuidade do funcionamento da sociedade, designadamente das escolas, das empresas e dos serviços da administração pública, mesmo numa condição tão ou mais adversa como aquela que vivemos em março. Temos de acelerar este processo", reforçou António Costa.

A preocupação com a possibilidade de uma segunda vaga de covid-19 no outono/inverno cresce a cada dia e o Governo tem dito que se está a preparar para esta eventualidade. Segundo a secretária de estado adjunta da Saúde, "a DGS está a preparar um plano de inverno detalhado, que em breve será conhecido". Mas para já, Jamila Madeira adiantou, em conferência de imprensa, que este plano envolverá a continuação do reforço de recursos humanos, da reserva nacional estratégica e de meios para a medicina intensiva e para a saúde pública, para além de um aumento da capacidade laboratorial do país.

A aposta não deixa de fora a telessaúde, que deverá receber mais equipamentos nos próximos tempos para continuar a ser uma alternativa - sempre que possível - à atividade programada. Até ao momento, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) assegurou "mais de oito milhões de consultas não presenciais" desde o início do ano, representando um aumento de 65% face a 2019, afirmou a secretária de Estado Adjunta e da Saúde, esta quarta-feira.

Jamila Madeira referiu também que, desde o início do ano, a linha SNS 24 deu resposta a cerca de 1,4 milhões de chamadas e a plataforma de acompanhamento de doentes Trace Covid registou, em média, cerca de cinco mil utilizadores ativos por dia.

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Já esta segunda-feira, também em conferência de imprensa, o secretário de estado da Saúde, António Lacerda Sales, referiu-se a um plano de "grande profundidade " para o inverno, salientando que "este vírus não tira férias e a sua propagação não anda ao sabor das estações do ano".

O governante informou ainda que, até ao momento, foram contratados 3894 profissionais de saúde, "entre médicos, enfermeiros, assistentes técnicos e assistentes operacionais". Um número que poderá aumentar consoante as necessidades durante o verão e o inverno, disse.

António Costa: "Não podemos repetir o confinamento. O país não aguenta"

A mesma preocupação (de uma segunda onda da doença) tinha sido referida, horas antes da conferência de imprensa da saúde, pelo primeiro-ministro português, que assumiu, esta quarta-feira, que o país não está preparado para essa eventualidade. "Há uma coisa que sabemos: Não podemos voltar a repetir o confinamento que tivemos de impor durante o período do estado de emergência e nas semanas seguintes, porque a sociedade, as famílias e as pessoas não suportarão passar de novo pelo mesmo", declarou António Costa, no discurso que encerrou a apresentação do programa Simplex 20-21, no Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações, em Lisboa.

O líder do executivo disse ainda que o trabalho de adaptação da sociedade "tem de ser feito agora, porque ainda há algum tempo de distância para evitar o pior" no próximo outono e inverno.

"O tempo é curtíssimo, se calhar não conseguimos fazer tudo, mas temos mesmo de arregaçar as mangas e fazer o máximo possível para assegurar a continuidade do funcionamento da sociedade, designadamente das escolas, das empresas e dos serviços da administração pública, mesmo numa condição tão ou mais adversa como aquela que vivemos em março. Temos de acelerar este processo", reforçou António Costa.

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