A Nossa Candeia: Leituras Cruzadas...

23-01-2012
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Estas são as primeiras Leituras Cruzadas depois de 5 de Junho... elucidativas, na minha opinião. Elucidativas, designadamente em relação ao "estado da arte" que caracteriza esta transferência de poder associada ao fim de um ciclo e ao início de um outro, sob a forma de ruptura -apesar de, sobre o eventual efectivo carácter de ruptura, só o futuro poder dar testemunho. Da noite eleitoral, vale a pena dedicar um pouco da nossa atenção, em jeito de inspiração para um balão oxigenado de massa crítica, às observações de JM Correia Pinto que, logo em seguida, apresenta a primeira síntese sobre o ciclo político que o dia 5 de Junho legitimou, no seu Politeia. Assim, face à constatação dos dias (leia-se o post de Nanda no Sacode as Nuvens), escalpelizada e desmistificada sucintamente por Vital Moreira no Causa Nossa e de Francisco Clamote no Terra dos Espantos*, na sequência de dados adquiridos para uma opinião pública que se sente, justamente, negligenciada no uso das reflexões que vai produzindo (leiam-se os textos de João Tunes no Água Lisa, de Valupi no Aspirina B e de Vitor Dias no Tempo das Cerejas), vale a pena constatar que os protagonistas da democracia representativia estão em movimento, não só na maioria que vai formar governo mas, também, na oposição. É o caso da prevista candidatura a Secretário Geral do PS de António José Seguro, da tímida manifestação de vontade de também o fazer, por parte de Maria de Belém Roseira -as quais, registe-se!, ainda não vi promovidas com apoios na blogosfera!- que acrescem à reserva de Francisco Assis em "entrar na corrida", caso António Costa se candidate (vale a pena ler Rui Namorado no O Grande Zoo* e Eduardo Graça no Absorto) - destaque-se que António Costa vai hoje pronunciar-se sobre a sua posição relativamente a este cargo, na Comissão Nacional do PS! Mas, se além dos resultados das esperadas reuniões do Comité Central do PCP e dos orgãos centrais do BE e do CDS, a democracia é, ainda!, muito mais que isso, vale a pena destacar a justa e pertinente chamada de atenção de Weber no Mainstreet para o empobrecimento da democracia, o interesse que nos suscita o futuro da blogosfera (leia-se Seixas da Costa no Duas ou Três Coisas) e o "pano de fundo" sobre o qual andamos, ilusoriamente!, a trabalhar sob comandos suspeitos (leia-se o texto de A.Pedro Correira no Aventar).
(Obs: por serem posteriores à hora original de publicação deste post, dois dos links de hoje estão assinalados com asterisco)   


Estas são as primeiras Leituras Cruzadas depois de 5 de Junho... elucidativas, na minha opinião. Elucidativas, designadamente em relação ao "estado da arte" que caracteriza esta transferência de poder associada ao fim de um ciclo e ao início de um outro, sob a forma de ruptura -apesar de, sobre o eventual efectivo carácter de ruptura, só o futuro poder dar testemunho. Da noite eleitoral, vale a pena dedicar um pouco da nossa atenção, em jeito de inspiração para um balão oxigenado de massa crítica, às observações de JM Correia Pinto que, logo em seguida, apresenta a primeira síntese sobre o ciclo político que o dia 5 de Junho legitimou, no seu Politeia. Assim, face à constatação dos dias (leia-se o post de Nanda no Sacode as Nuvens), escalpelizada e desmistificada sucintamente por Vital Moreira no Causa Nossa e de Francisco Clamote no Terra dos Espantos*, na sequência de dados adquiridos para uma opinião pública que se sente, justamente, negligenciada no uso das reflexões que vai produzindo (leiam-se os textos de João Tunes no Água Lisa, de Valupi no Aspirina B e de Vitor Dias no Tempo das Cerejas), vale a pena constatar que os protagonistas da democracia representativia estão em movimento, não só na maioria que vai formar governo mas, também, na oposição. É o caso da prevista candidatura a Secretário Geral do PS de António José Seguro, da tímida manifestação de vontade de também o fazer, por parte de Maria de Belém Roseira -as quais, registe-se!, ainda não vi promovidas com apoios na blogosfera!- que acrescem à reserva de Francisco Assis em "entrar na corrida", caso António Costa se candidate (vale a pena ler Rui Namorado no O Grande Zoo* e Eduardo Graça no Absorto) - destaque-se que António Costa vai hoje pronunciar-se sobre a sua posição relativamente a este cargo, na Comissão Nacional do PS! Mas, se além dos resultados das esperadas reuniões do Comité Central do PCP e dos orgãos centrais do BE e do CDS, a democracia é, ainda!, muito mais que isso, vale a pena destacar a justa e pertinente chamada de atenção de Weber no Mainstreet para o empobrecimento da democracia, o interesse que nos suscita o futuro da blogosfera (leia-se Seixas da Costa no Duas ou Três Coisas) e o "pano de fundo" sobre o qual andamos, ilusoriamente!, a trabalhar sob comandos suspeitos (leia-se o texto de A.Pedro Correira no Aventar).
(Obs: por serem posteriores à hora original de publicação deste post, dois dos links de hoje estão assinalados com asterisco)   

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