O país do Burro: Aquela cantiga que não pára de render

24-01-2012
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Depois do relatório da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) de há um ano, que nos dava conta da prática de discriminação de utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) por unidades privadas convencionadas com o Estado, há agora novo relatório com as mesmas conclusões relativamente aos beneficiários da ADSE: os estabelecimentos marcavam rapidamente consultas e exames a clientes particulares, que pagam na hora, e chegavam a demorar meses a atender os beneficiários da ADSE. Em causa estão unidades com a dimensão do Hospital da Luz (Lisboa), do Hospital da Arrábida (Gaia) e da Clínica Cuf Belém (Lisboa), os dois primeiros pertencentes ao grupo Espírito Santo, o mesmo para o qual trabalha a Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, Maria de Belém Roseira, e o terceiro ao grupo Mello.A reguladora relembrou ainda o Governo de que a ADSE “não deverá limitar-se a celebrar acordos ou convenções” com unidades de saúde privadas sem tratar posteriormente de verificar se as condições contratadas se mantêm. A cantiga “menos Estado, melhor Estado” continua a render bons negócios para as empresas do regime.


Depois do relatório da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) de há um ano, que nos dava conta da prática de discriminação de utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) por unidades privadas convencionadas com o Estado, há agora novo relatório com as mesmas conclusões relativamente aos beneficiários da ADSE: os estabelecimentos marcavam rapidamente consultas e exames a clientes particulares, que pagam na hora, e chegavam a demorar meses a atender os beneficiários da ADSE. Em causa estão unidades com a dimensão do Hospital da Luz (Lisboa), do Hospital da Arrábida (Gaia) e da Clínica Cuf Belém (Lisboa), os dois primeiros pertencentes ao grupo Espírito Santo, o mesmo para o qual trabalha a Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, Maria de Belém Roseira, e o terceiro ao grupo Mello.A reguladora relembrou ainda o Governo de que a ADSE “não deverá limitar-se a celebrar acordos ou convenções” com unidades de saúde privadas sem tratar posteriormente de verificar se as condições contratadas se mantêm. A cantiga “menos Estado, melhor Estado” continua a render bons negócios para as empresas do regime.

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