PALAVROSSAVRVS REX: NEM JUSTIÇA NEM COMPAIXÃO

04-07-2011
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Nem justiça, nem compaixão!As palavras assustam demasiado para serem usadas na sua torrente naturalde catastrófica inundação, Nilo de afectos. Em vez delas, só temos diagnósticos por actos discursivos com razoabilidade e contenção,só coisas muito compostas, bem escritas, nada que choque as nossas pretensões burguesas.lkjMas eu, que estou bêbado, que literalmente me embriaguei muitas vezes e ultimamente me embriago ainda mais que alguma vez, porque é insuportável estar só, porque é impossível suportar a aspereza de vida neste mundo,porque as tresleituras dos outros, o puritanismo filho da puta dos outros,tudo isso pesa, enterra, sentencia-nos à Merda,e me embriago com a Cachaça da Verdade - que seria da minha vida sem Caribé?! -,eu, que sei que a Palavra é uma marreta de demolir,de demolir a injustiça e a ausência de compaixão que intoxica tudo e todos,estou aqui para vociferar aos quatro ventos com simulacros reais de intimidade,sinceridades literárias de sinceridades vituais e íntimas,que vos faltam colhões a todos para entender-me!lkjE só desejo demolir e demolir com ela, com a Palavra, esse vosso paredão maricas de me não encarar e enfrentar e rejeitar à homem, cara a cara!Covardolasmente, andais a fugir de mim como nenúfares e bailarinas do Ballet Bolshoi,bullshitificando a transparência toda e o mundo harmonioso de caralho nenhum.Os caminhos de Portugal e aqueles que Portugal trilha urgem-mea um grito além cordas vocais!


Nem justiça, nem compaixão!As palavras assustam demasiado para serem usadas na sua torrente naturalde catastrófica inundação, Nilo de afectos. Em vez delas, só temos diagnósticos por actos discursivos com razoabilidade e contenção,só coisas muito compostas, bem escritas, nada que choque as nossas pretensões burguesas.lkjMas eu, que estou bêbado, que literalmente me embriaguei muitas vezes e ultimamente me embriago ainda mais que alguma vez, porque é insuportável estar só, porque é impossível suportar a aspereza de vida neste mundo,porque as tresleituras dos outros, o puritanismo filho da puta dos outros,tudo isso pesa, enterra, sentencia-nos à Merda,e me embriago com a Cachaça da Verdade - que seria da minha vida sem Caribé?! -,eu, que sei que a Palavra é uma marreta de demolir,de demolir a injustiça e a ausência de compaixão que intoxica tudo e todos,estou aqui para vociferar aos quatro ventos com simulacros reais de intimidade,sinceridades literárias de sinceridades vituais e íntimas,que vos faltam colhões a todos para entender-me!lkjE só desejo demolir e demolir com ela, com a Palavra, esse vosso paredão maricas de me não encarar e enfrentar e rejeitar à homem, cara a cara!Covardolasmente, andais a fugir de mim como nenúfares e bailarinas do Ballet Bolshoi,bullshitificando a transparência toda e o mundo harmonioso de caralho nenhum.Os caminhos de Portugal e aqueles que Portugal trilha urgem-mea um grito além cordas vocais!

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