A Arte da Fuga: Especuladores! (3)

03-07-2011
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Na continuação de Especuladores! (2): ainda há pouco ouvia-se Maria de Belém Roseira na Antena 1 a escandalizar-se com os lucros obtidos em actividades de especulação financeira e a repetir que os Estados deviam criar mecanismos de redistribuição (depois emendou para "regulação da globalização") para garantir uma distribuição mais "justa" e "igualitária" da riqueza a nível planetário.Enganam-se os que acham que a esquerda marxista do Partido Socialista está morta. Como se vê, não perdeu o jeito de exortar aos sentimentos mais básicos da populaça, facilmente distraída do facto que o socialismo redistributivo ("igualdade de resultados") apenas consegue igualizar os cidadãos na pobreza. Que os sonhos revolucionários de "igualdade" exigem o atropelo de direitos e liberdades individuais, e o uso de métodos que nada têm de "justos".Repete-se avidamente que o investimento financeiro— ou, mais particularmente, a especulação— não cria riqueza. Entenda-se "riqueza socialmente útil", traduzida em postos de trabalho, e bens e serviços de consumo (mas não de luxo). Este preconceito místico tem as suas raízes em épocas tribais, em que a figura do comerciante, enriquecendo pela actividade de trocas com terras distantes, e vivendo "à custa" das necessidades das pessoas, suscitava grandes desconfianças. Pois não criava ele riqueza como por magia? E, sendo independente de meios, não escapava à solidariedade tida como vital para a sobrevivência do clã?

Na continuação de Especuladores! (2): ainda há pouco ouvia-se Maria de Belém Roseira na Antena 1 a escandalizar-se com os lucros obtidos em actividades de especulação financeira e a repetir que os Estados deviam criar mecanismos de redistribuição (depois emendou para "regulação da globalização") para garantir uma distribuição mais "justa" e "igualitária" da riqueza a nível planetário.Enganam-se os que acham que a esquerda marxista do Partido Socialista está morta. Como se vê, não perdeu o jeito de exortar aos sentimentos mais básicos da populaça, facilmente distraída do facto que o socialismo redistributivo ("igualdade de resultados") apenas consegue igualizar os cidadãos na pobreza. Que os sonhos revolucionários de "igualdade" exigem o atropelo de direitos e liberdades individuais, e o uso de métodos que nada têm de "justos".Repete-se avidamente que o investimento financeiro— ou, mais particularmente, a especulação— não cria riqueza. Entenda-se "riqueza socialmente útil", traduzida em postos de trabalho, e bens e serviços de consumo (mas não de luxo). Este preconceito místico tem as suas raízes em épocas tribais, em que a figura do comerciante, enriquecendo pela actividade de trocas com terras distantes, e vivendo "à custa" das necessidades das pessoas, suscitava grandes desconfianças. Pois não criava ele riqueza como por magia? E, sendo independente de meios, não escapava à solidariedade tida como vital para a sobrevivência do clã?

Na continuação de Especuladores! (2): ainda há pouco ouvia-se Maria de Belém Roseira na Antena 1 a escandalizar-se com os lucros obtidos em actividades de especulação financeira e a repetir que os Estados deviam criar mecanismos de redistribuição (depois emendou para "regulação da globalização") para garantir uma distribuição mais "justa" e "igualitária" da riqueza a nível planetário.Enganam-se os que acham que a esquerda marxista do Partido Socialista está morta. Como se vê, não perdeu o jeito de exortar aos sentimentos mais básicos da populaça, facilmente distraída do facto que o socialismo redistributivo ("igualdade de resultados") apenas consegue igualizar os cidadãos na pobreza. Que os sonhos revolucionários de "igualdade" exigem o atropelo de direitos e liberdades individuais, e o uso de métodos que nada têm de "justos".Repete-se avidamente que o investimento financeiro— ou, mais particularmente, a especulação— não cria riqueza. Entenda-se "riqueza socialmente útil", traduzida em postos de trabalho, e bens e serviços de consumo (mas não de luxo). Este preconceito místico tem as suas raízes em épocas tribais, em que a figura do comerciante, enriquecendo pela actividade de trocas com terras distantes, e vivendo "à custa" das necessidades das pessoas, suscitava grandes desconfianças. Pois não criava ele riqueza como por magia? E, sendo independente de meios, não escapava à solidariedade tida como vital para a sobrevivência do clã?

Na continuação de Especuladores! (2): ainda há pouco ouvia-se Maria de Belém Roseira na Antena 1 a escandalizar-se com os lucros obtidos em actividades de especulação financeira e a repetir que os Estados deviam criar mecanismos de redistribuição (depois emendou para "regulação da globalização") para garantir uma distribuição mais "justa" e "igualitária" da riqueza a nível planetário.Enganam-se os que acham que a esquerda marxista do Partido Socialista está morta. Como se vê, não perdeu o jeito de exortar aos sentimentos mais básicos da populaça, facilmente distraída do facto que o socialismo redistributivo ("igualdade de resultados") apenas consegue igualizar os cidadãos na pobreza. Que os sonhos revolucionários de "igualdade" exigem o atropelo de direitos e liberdades individuais, e o uso de métodos que nada têm de "justos".Repete-se avidamente que o investimento financeiro— ou, mais particularmente, a especulação— não cria riqueza. Entenda-se "riqueza socialmente útil", traduzida em postos de trabalho, e bens e serviços de consumo (mas não de luxo). Este preconceito místico tem as suas raízes em épocas tribais, em que a figura do comerciante, enriquecendo pela actividade de trocas com terras distantes, e vivendo "à custa" das necessidades das pessoas, suscitava grandes desconfianças. Pois não criava ele riqueza como por magia? E, sendo independente de meios, não escapava à solidariedade tida como vital para a sobrevivência do clã?

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