Trabalhadores reúnem-se hoje com presidente dos Estaleiros

09-09-2011
marcar artigo

O coordenador da Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) vai ser recebido hoje pelo novo presidente da empresa, confirmou o próprio à agência Lusa.

Segundo adiantou António Barbosa, este primeiro encontro, que ainda não tem hora marcada, foi solicitado pelo novo presidente do Conselho de Administração dos ENVC, Jorge Camões, e decorrerá na empresa, em Viana do Castelo.

"Não espero nada de especial deste encontro, porque não é uma reunião formal. Fui chamado porque o presidente quer explicar o porquê de não nos ter recebido na Empordef, na acção que fizemos à porta", acrescentou à agência Lusa o coordenador da Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros.

Na sexta-feira, mais de 450 trabalhadores dos ENVC promoveram uma manifestação em Lisboa, que culminou, à porta da Empordef, accionista único em nome do Estado, com a aprovação de uma moção contendo propostas que, dizem os funcionários, podem garantir a viabilização da empresa.

No mesmo dia, a Empordef reuniu-se em assembleia geral naquele edifício, mas a moção acabou por ser entregue ao porteiro do edifício onde funciona a holding do Estado para as indústrias da Defesa.

O documento do sindicato, explica, contém "propostas concretas que provam que é possível evitar os despedimentos". A saída de trabalhadores, "a existir", reclamam que seja apenas para quem tem "mais de 55 anos" e "que possam ir previamente para a reforma e não para o desemprego".

O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, decidiu prolongar até Outubro o prazo dado à Empordef para apresentar uma solução de viabilização da empresa, actualmente com um passivo de 240 milhões de euros, face ao interesse de vários potenciais clientes.

O melhor do Público no email Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Subscrever ×

Em Junho, a anterior administração dos ENVC tentou avançar com o despedimento de 380 dos 720 trabalhadores, mas a reestruturação foi entretanto suspensa.

"Ainda estão todos os receios em cima da mesa, mas abrem-se perspectivas, já que há armadores interessados em construir e reparar navios na empresa e isso é trabalho que nós pedimos e precisamos", admitiu António Barbosa. Lusa

O coordenador da Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) vai ser recebido hoje pelo novo presidente da empresa, confirmou o próprio à agência Lusa.

Segundo adiantou António Barbosa, este primeiro encontro, que ainda não tem hora marcada, foi solicitado pelo novo presidente do Conselho de Administração dos ENVC, Jorge Camões, e decorrerá na empresa, em Viana do Castelo.

"Não espero nada de especial deste encontro, porque não é uma reunião formal. Fui chamado porque o presidente quer explicar o porquê de não nos ter recebido na Empordef, na acção que fizemos à porta", acrescentou à agência Lusa o coordenador da Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros.

Na sexta-feira, mais de 450 trabalhadores dos ENVC promoveram uma manifestação em Lisboa, que culminou, à porta da Empordef, accionista único em nome do Estado, com a aprovação de uma moção contendo propostas que, dizem os funcionários, podem garantir a viabilização da empresa.

No mesmo dia, a Empordef reuniu-se em assembleia geral naquele edifício, mas a moção acabou por ser entregue ao porteiro do edifício onde funciona a holding do Estado para as indústrias da Defesa.

O documento do sindicato, explica, contém "propostas concretas que provam que é possível evitar os despedimentos". A saída de trabalhadores, "a existir", reclamam que seja apenas para quem tem "mais de 55 anos" e "que possam ir previamente para a reforma e não para o desemprego".

O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, decidiu prolongar até Outubro o prazo dado à Empordef para apresentar uma solução de viabilização da empresa, actualmente com um passivo de 240 milhões de euros, face ao interesse de vários potenciais clientes.

O melhor do Público no email Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Subscrever ×

Em Junho, a anterior administração dos ENVC tentou avançar com o despedimento de 380 dos 720 trabalhadores, mas a reestruturação foi entretanto suspensa.

"Ainda estão todos os receios em cima da mesa, mas abrem-se perspectivas, já que há armadores interessados em construir e reparar navios na empresa e isso é trabalho que nós pedimos e precisamos", admitiu António Barbosa. Lusa

marcar artigo