Cenário parlamentar na XII legislatura é de direita e de Direito

15-08-2011
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Também em 2009, a aplicação da lei da paridade às listas da AR não assegurou a eleição de um terço de mulheres. Os resultados (antes das habituais substituições resultantes da formação do governo) indicavam a presença de 62 no Parlamento, contra 164 deputados homens. Na XI legislatura, os Verdes e o BE foram, mais uma vez, os partidos que mais cumpriram a paridade, em termos práticos. No caso do partido ecologista, com dois mandatos, garantia Heloísa Apolónia como deputada. A bancada bloquista somou seis mulheres face a 16 lugares alcançados. O PS, sem maioria absoluta, surgia depois, com 29 deputadas dos 96 eleitos. E o PSD contava com 21 mulheres em 78 lugares. Já o CDS, que à data tinha uma bancada de 21 elementos, consagrava apenas quatro deputadas. O PCP contava com duas comunistas em 13 lugares. Em 2005, os números deixavam ainda menos mulheres com assento parlamentar, eram 49 face a 181 deputados do sexo masculino.

Nesta legislatura, a eleição de Assunção Esteves, deputada do PSD, para a presidência da AR, ditou pela primeira vez uma mulher à frente do segundo órgão de soberania do Estado português.

Para já, o PS tem à frente da sua bancada a deputada Maria de Belém Roseira, enquanto líder interina. Em Setembro, o lugar socialista mudará de rosto, sem que se saiba ainda por quem será ocupado. Heloísa Apolónia garante também o comando parlamentar dos Verdes. Em relação aos quatro vice-presidentes da AR, há uma mulher: Teresa Caeiro, deputada do CDS. Os outros lugares cabem a Ferro Rodrigues (PS), Guilherme Silva (PSD) e António Filipe (PCP).

Também em 2009, a aplicação da lei da paridade às listas da AR não assegurou a eleição de um terço de mulheres. Os resultados (antes das habituais substituições resultantes da formação do governo) indicavam a presença de 62 no Parlamento, contra 164 deputados homens. Na XI legislatura, os Verdes e o BE foram, mais uma vez, os partidos que mais cumpriram a paridade, em termos práticos. No caso do partido ecologista, com dois mandatos, garantia Heloísa Apolónia como deputada. A bancada bloquista somou seis mulheres face a 16 lugares alcançados. O PS, sem maioria absoluta, surgia depois, com 29 deputadas dos 96 eleitos. E o PSD contava com 21 mulheres em 78 lugares. Já o CDS, que à data tinha uma bancada de 21 elementos, consagrava apenas quatro deputadas. O PCP contava com duas comunistas em 13 lugares. Em 2005, os números deixavam ainda menos mulheres com assento parlamentar, eram 49 face a 181 deputados do sexo masculino.

Nesta legislatura, a eleição de Assunção Esteves, deputada do PSD, para a presidência da AR, ditou pela primeira vez uma mulher à frente do segundo órgão de soberania do Estado português.

Para já, o PS tem à frente da sua bancada a deputada Maria de Belém Roseira, enquanto líder interina. Em Setembro, o lugar socialista mudará de rosto, sem que se saiba ainda por quem será ocupado. Heloísa Apolónia garante também o comando parlamentar dos Verdes. Em relação aos quatro vice-presidentes da AR, há uma mulher: Teresa Caeiro, deputada do CDS. Os outros lugares cabem a Ferro Rodrigues (PS), Guilherme Silva (PSD) e António Filipe (PCP).

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