“Não pedi para sair e fiquei surpreendida”, diz Jamila Madeira

01-10-2020
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A remodelação de Jamila Madeira como secretária de Estado-adjunta da Saúde - uma mudança de general a meio de uma 'guerra' - foi uma surpresa esta quarta-feira, inclusive para a própria socialista. A ex-eurodeputada admite ao Expresso, através de uma mensagem escrita, que não estava à espera de deixar o Governo: "Não pedi para sair e, naturalmente, fiquei muito surpreendida com a opção da sra. ministra da Saúde!" A dirigente socialista algarvia e ex-líder da Juventude Socialista foi substituída por António Sales, que sobe na hierarquia do ministério onde já era secretário de Estado, e entra Diogo Serras Lopes, que era vice-presidente do conselho directivo da Administração Central do Sistema de Saúde.

A mudança foi da manhã para a tarde. Jamila Madeira chegou a estar escalada ontem para participar na conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia às 13h30, mas esta acabou por ser adiada para as 17h, já sem os nomes dos participantes. A esta hora, já estava remodelada. A ministra Marta Temido exigiu que a secretária de Estado saísse, noticiou ontem o Público.

"Saio de consciência tranquila de missão cumprida com a certeza de que fiz tudo ao meu alcance num ano particularmetne inédito", afirma a também ex-eurodeputada socialista. E acrescenta "votos" para que o Governo de António Costa com que teve "orgulho em trabalhar" corra pelo melhor", a "bem de todos".

A remodelação foi desencadeada pela saída de José Apolinário de secretário de Estado das Pescas para presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve. O socialista algarvio foi substituído por substituído por Teresa Coelho, que era presidente do conselho de administração da Docapesca - Portos e Lotas, SA.

O Ministério das Infraestruturas e Habitação foi que mais mudou. Pedro Nuno Santos reforçou a equipa com os seus mais próximos: subiu o seu chefe de gabinete, Hugo Mendes, a secretário de Estado Adjunto e das Comunicações e recuperou Marina Gonçalves, agora deputada e que foi sua chefe de gabinete, para o cargo de secretária de Estado da Habitação.

Na Educação, Susana Amador saiu por motivos pessoais, e deu o lugar a Inês Pacheco Ramires Ferreira: jurista, mestre em Direito Público, é mais uma governante que antes passou pelo cargo de chefe de gabinete, no caso de Tiago Brandão Rodrigues.

A tomada de posse dos novos secretários de Estado será na tarde desta quarta-feira às 17h45, no Palácio de Belém.

A remodelação de Jamila Madeira como secretária de Estado-adjunta da Saúde - uma mudança de general a meio de uma 'guerra' - foi uma surpresa esta quarta-feira, inclusive para a própria socialista. A ex-eurodeputada admite ao Expresso, através de uma mensagem escrita, que não estava à espera de deixar o Governo: "Não pedi para sair e, naturalmente, fiquei muito surpreendida com a opção da sra. ministra da Saúde!" A dirigente socialista algarvia e ex-líder da Juventude Socialista foi substituída por António Sales, que sobe na hierarquia do ministério onde já era secretário de Estado, e entra Diogo Serras Lopes, que era vice-presidente do conselho directivo da Administração Central do Sistema de Saúde.

A mudança foi da manhã para a tarde. Jamila Madeira chegou a estar escalada ontem para participar na conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia às 13h30, mas esta acabou por ser adiada para as 17h, já sem os nomes dos participantes. A esta hora, já estava remodelada. A ministra Marta Temido exigiu que a secretária de Estado saísse, noticiou ontem o Público.

"Saio de consciência tranquila de missão cumprida com a certeza de que fiz tudo ao meu alcance num ano particularmetne inédito", afirma a também ex-eurodeputada socialista. E acrescenta "votos" para que o Governo de António Costa com que teve "orgulho em trabalhar" corra pelo melhor", a "bem de todos".

A remodelação foi desencadeada pela saída de José Apolinário de secretário de Estado das Pescas para presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve. O socialista algarvio foi substituído por substituído por Teresa Coelho, que era presidente do conselho de administração da Docapesca - Portos e Lotas, SA.

O Ministério das Infraestruturas e Habitação foi que mais mudou. Pedro Nuno Santos reforçou a equipa com os seus mais próximos: subiu o seu chefe de gabinete, Hugo Mendes, a secretário de Estado Adjunto e das Comunicações e recuperou Marina Gonçalves, agora deputada e que foi sua chefe de gabinete, para o cargo de secretária de Estado da Habitação.

Na Educação, Susana Amador saiu por motivos pessoais, e deu o lugar a Inês Pacheco Ramires Ferreira: jurista, mestre em Direito Público, é mais uma governante que antes passou pelo cargo de chefe de gabinete, no caso de Tiago Brandão Rodrigues.

A tomada de posse dos novos secretários de Estado será na tarde desta quarta-feira às 17h45, no Palácio de Belém.

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