Marques Mendes: "Ou cai o Syriza ou cai a Grécia"

02-10-2015
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"Eusébio deu-nos muito mais do que alguma vez recebeu", defende Luís Marques Mendes enquanto elogia o discurso proferido pelo ex-futebolista António Simões (apelidado por Eusébio Silva Ferreira como seu "irmão branco"), durante a cerimónia de transladação dos restos mortais de Pantera Negra para o Panteão Nacional. "Nas décadas de 1960 e 1970 era graças ao Eusébio que os portugueses tinham orgulho no seu país", acrescenta.

Quanto às eleições presidenciais, na opinião de Marques Mendes, há uma enorme confusão tanto à esquerda, como à direita. O comentador diz que o PS encontra-se dividido porque se vê confrontado com três candidatos: além de Henrique Neto, Marques Mendes diz que António Sampaio da Nóvoa e Maria de Belém Roseira não tardam em apresentar as suas candidaturas a Belém.

O mesmo, segundo Marques Mendes, está a suceder à direita: "Rui Rio vai apresentar a candidatura na segunda quinzena deste mês, Pedro Santana Lopes em outubro, e Marcelo Rebelo de Sousa logo a seguir às legislativas".

Ainda sobre as eleições, na opinião do comentador, aquilo que está a acontecer em Atenas "terá mais importância nas legislativas do que os programas eleitorais ou do que as listas de candidatos. Quando as pessoas vêm as imagens da Grécia ficam sensibilizadas e tornam-se mais receosas. Quem não lidar de forma séria com este assunto, verá as consequências refletidas nas eleições de outubro" e "neste momento, o problema afeta sobretudo o PS de António Costa". Ainda sobre as legislativas e em tom de brincadeira, o comentador aconselhou os apoiantes do Sócrates a estarem "mais caladinhos" para o bem do PS, e não andarem "por Lisboa com carros a dizer 'Sócrates Sempre'".

Em relação ao assunto mais quente neste momento (o referendo na Grécia), Marques Mendes diz ver duas opções: depois do domingo ou cai o Syriza, ou cai a Grécia. O comentador diz que o "Sim" é o melhor para todos, tanto para a Grécia como para a comunidade europeia. Mas, caso o povo helénico vote "Não", isso fará com que "o Syriza reforce a sua posição no país que, ao sair da zona euro, desvalorizará os ordenados e as pensões, perderá os investimentos estrangeiros e fechará muitos bancos. Um desastre total", defende Marques Mendes.

Critica ainda o referendo dizendo que este "reflete a incapacidade de decidir" do Syriza que, desta forma forma, divide o povo grego. "Tudo isto cria uma total desconfiança dentro da Europa", diz.

Marques Mendes esclarece ainda que nesta altura é cedo dizer por quanto é que o Novo Banco vai ser vendido. "O Banco de Portugal vai negociar com três candidatos - os chineses da Fosun e Anbang e o americano Apollo -, e só daqui por uma semana é que teremos os valores finais", explica.

"Eusébio deu-nos muito mais do que alguma vez recebeu", defende Luís Marques Mendes enquanto elogia o discurso proferido pelo ex-futebolista António Simões (apelidado por Eusébio Silva Ferreira como seu "irmão branco"), durante a cerimónia de transladação dos restos mortais de Pantera Negra para o Panteão Nacional. "Nas décadas de 1960 e 1970 era graças ao Eusébio que os portugueses tinham orgulho no seu país", acrescenta.

Quanto às eleições presidenciais, na opinião de Marques Mendes, há uma enorme confusão tanto à esquerda, como à direita. O comentador diz que o PS encontra-se dividido porque se vê confrontado com três candidatos: além de Henrique Neto, Marques Mendes diz que António Sampaio da Nóvoa e Maria de Belém Roseira não tardam em apresentar as suas candidaturas a Belém.

O mesmo, segundo Marques Mendes, está a suceder à direita: "Rui Rio vai apresentar a candidatura na segunda quinzena deste mês, Pedro Santana Lopes em outubro, e Marcelo Rebelo de Sousa logo a seguir às legislativas".

Ainda sobre as eleições, na opinião do comentador, aquilo que está a acontecer em Atenas "terá mais importância nas legislativas do que os programas eleitorais ou do que as listas de candidatos. Quando as pessoas vêm as imagens da Grécia ficam sensibilizadas e tornam-se mais receosas. Quem não lidar de forma séria com este assunto, verá as consequências refletidas nas eleições de outubro" e "neste momento, o problema afeta sobretudo o PS de António Costa". Ainda sobre as legislativas e em tom de brincadeira, o comentador aconselhou os apoiantes do Sócrates a estarem "mais caladinhos" para o bem do PS, e não andarem "por Lisboa com carros a dizer 'Sócrates Sempre'".

Em relação ao assunto mais quente neste momento (o referendo na Grécia), Marques Mendes diz ver duas opções: depois do domingo ou cai o Syriza, ou cai a Grécia. O comentador diz que o "Sim" é o melhor para todos, tanto para a Grécia como para a comunidade europeia. Mas, caso o povo helénico vote "Não", isso fará com que "o Syriza reforce a sua posição no país que, ao sair da zona euro, desvalorizará os ordenados e as pensões, perderá os investimentos estrangeiros e fechará muitos bancos. Um desastre total", defende Marques Mendes.

Critica ainda o referendo dizendo que este "reflete a incapacidade de decidir" do Syriza que, desta forma forma, divide o povo grego. "Tudo isto cria uma total desconfiança dentro da Europa", diz.

Marques Mendes esclarece ainda que nesta altura é cedo dizer por quanto é que o Novo Banco vai ser vendido. "O Banco de Portugal vai negociar com três candidatos - os chineses da Fosun e Anbang e o americano Apollo -, e só daqui por uma semana é que teremos os valores finais", explica.

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