NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI: RENASCER EM ABRIL

02-07-2011
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Amanhã abrirei as janelas do meu quartoSerá de manhãzinha, quando o sol poisar sobre o meu telhadoDeixarei a brisa da manhã entrar Fresca, renovadaAbrirei os braços para a receberOs meus lábios tocar-lhe-ãoNas pálpebras fechadas sentirei o calor da luzNo peito o sentimento de liberdadeLiberdade de ser em cada diaLiberdade de pensar e de quererQue me importará o terO poder ou não fazerA liberdade virá ao meu encontroE correrá a galope em mimPossuir-me-á Exigirá a minha entrega incondicionalE, em cada ínfimo pedaço de mimDespertará cálidas lembrançasDe uma outra manhã de AbrilEm que eu, então jovemAbri janelas de esperançasSonhei um mundo novoDe liberdade para o povoOnde igualdade e fraternidadeGalopavam rumo ao futuroE tudo era certo, seguroTudo belo, tudo justoNão mais fome, não mais guerra, não mais acorrentados Todos unidosLiberdade, igualdade, fraternidadeFinalmente a Fénix chegara anunciando um mundo novoO renovado reino contado pelo português a Thomas MoreIria realizar-se na pátria LusitanaE daqui, pelos Lusos, povo escolhido Partiria a mensagem Que por todo o mundo se espalhariaLiberdade, igualdade, fraternidade,Amor, pazO reino do Espírito Santo, Do Menino ImperadorDo Agostinho da Silva e do VieiraAmanhã quando eu abrir as janelas do meu quartoAs lembranças daquele Abril ido, voltarão As sementes da liberdade serão florEu dissolver-me-ei na fragrância desse perfume de liberdadeEntão, voltarei a renascer. C.O.


Amanhã abrirei as janelas do meu quartoSerá de manhãzinha, quando o sol poisar sobre o meu telhadoDeixarei a brisa da manhã entrar Fresca, renovadaAbrirei os braços para a receberOs meus lábios tocar-lhe-ãoNas pálpebras fechadas sentirei o calor da luzNo peito o sentimento de liberdadeLiberdade de ser em cada diaLiberdade de pensar e de quererQue me importará o terO poder ou não fazerA liberdade virá ao meu encontroE correrá a galope em mimPossuir-me-á Exigirá a minha entrega incondicionalE, em cada ínfimo pedaço de mimDespertará cálidas lembrançasDe uma outra manhã de AbrilEm que eu, então jovemAbri janelas de esperançasSonhei um mundo novoDe liberdade para o povoOnde igualdade e fraternidadeGalopavam rumo ao futuroE tudo era certo, seguroTudo belo, tudo justoNão mais fome, não mais guerra, não mais acorrentados Todos unidosLiberdade, igualdade, fraternidadeFinalmente a Fénix chegara anunciando um mundo novoO renovado reino contado pelo português a Thomas MoreIria realizar-se na pátria LusitanaE daqui, pelos Lusos, povo escolhido Partiria a mensagem Que por todo o mundo se espalhariaLiberdade, igualdade, fraternidade,Amor, pazO reino do Espírito Santo, Do Menino ImperadorDo Agostinho da Silva e do VieiraAmanhã quando eu abrir as janelas do meu quartoAs lembranças daquele Abril ido, voltarão As sementes da liberdade serão florEu dissolver-me-ei na fragrância desse perfume de liberdadeEntão, voltarei a renascer. C.O.

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